Eu Também Mudei

Capítulo 67

"A morte não é o fim de uma vida, mas o descando dos problemas em sua trajetória."

Leidy Oliveira 

Karin Uzumaki. 

----ELA FOI POR ALI. 

Corro em disparada. Estou perto da pedreira e não sintira a presença de Orochimaru em lugar algum. Fazia um dia que sairá da vila. Não parei para descansar e esse fora um de meus erros. Estava faminta e cansada. Para ajudar não dormia a dois dias e agora tinha um grupo de quatro nukkeninn atrás de mim. 

Droga!!

Aumento minha velocidade enquanto subo a montanha de rochas cinzentas. Posso ver as nuvens se formando no horizonte . Paro derrapando, ralando minhas pernas.  

----Uffaa. ..

Olho para baixo sentindo um arrepio percorrer minha espinha. Havia uma Cratera que separava a montanha. Deixando um espaço de aproximadamente cinco metros entre eles. Deixe uma pedra cair para ver a profundidade do precipício e para meu espanto levou alguns segundos para ouvir o barulho do objeto atingido o solo. 

Ouço os passos se aproximando. Não a como fugir sem enfrentar os inimigos.  

----Nossa Karin. .. Já faz algum tempo. ---- diz o cara que reconheci do tempo em que vivia na Vila da Grama. ----Tenho de admitir que você ficou bem gostosa... 

----Não posso dizer o mesmo de você Kiro.  ---- digo sentindo nojo de seus olhos sobre mim. 

Se tinha uma coisa que eu odiava era lembrar dos frequentes abusos que sofri na minha infância quando vivia naquela vila maldita. E Kiro era um deles. Tinha entrado para as provas chunnin com ele em minha equipe. 

Eles se separam para me encura-lar, mantenho a aparência calma mais por dentro estou tentando controlar a crise de pânico diante das lembranças que  inundam minha cabeça. 

----Sabe de um coisa kunoichi. Antes de mata-la vou me divertir com você. 

Não espero ele dar o primeiro passo. Parto pra cima com a kunai em punho. Duelamos por instantes. Pela visão periférica vejo a aproximação de seus parceiros. Sem opção libero as correntes de chakra acertando dois em cheio. O terceiro homem de cabelos cor de palha com uma cicatriz no nariz segura a corrente entre as mãos dando um forte puxão fazendo com que eu me desequilibre. O punho de Kiro se choca com minha face com força. 
Eu tonteio para trás com a mão na cara urrando de dor. Sinto o gosto de sangue enquanto o riso deles ecoa pelo lugar. Sou atingida novamente, só que no peito fazendo eu perder o ar por instante. Caio para traz. Recolho as correntes pois elas me sugam muito chakra. A terceira ainda esta nas mãos do outro cara.

----Tarde demais para isso. --- diz ele enquanto tenho dificuldade em me recuperar o que é estranho. 

----Eeii Kito não sugue todo o chakra dessa vagabunda.  --- diz Kiro. --- quero que ela esteja acordada enquanto me farto com seu corpo... --- um tapa em meu rosto acompanham suas palavras --- ouviu bem Karin? 

Ouço o barulho de tecido rasgando enquanto sinto o ar gélido em meu peito. Instintivamente começo a me debater em desespero pelo o que ele faria a seguir, mais seu peso sobre meu corpo acaba me deixando mais cansada pelo esforço exercido. 

Lágrimas rolam pelo canto de meus olhos. Agora não é só o gosto de sangue que sinto, mas novamente o gosto da humilhação diante de tal violação.  

Sinto seu cheiro por toda parte quando ele vira minha cabeça segurando meu rosto com força e passa a beijar e morder meu pescoço.  A ânsia vêm,  mas como não havia nada em meu estômago, não vômito. O cara resolve largar a corrente o que me trás força para acertar Kiro, deixando ele desnorteado.