37 - Paraiso.

36.7K 3.1K 818
                                        

Minhas costas foram de encontro a parede assim que Harry me suspendeu, me beijando furiosamente, ensadecido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minhas costas foram de encontro a parede assim que Harry me suspendeu, me beijando furiosamente, ensadecido. Desesperado.

Me agarrei aos seus ombros rodeando seu corpo com as pernas e dando passagem para sua lingua na minha boca, sentindo seu membro entumescido se esfregar em meu sexo. Não sabia que estava tão necessitada daquele contato até que me mexi contra ele.

- Porra, como eu senti falta disso - Harry separou nossas bocas. A água do chuveiro caia sobre ele, e seu cabelo cobria parte do rosto.

As mãos grandes seguravam meu traseiro, me mantendo firme e no lugar, e curiosamente me abrindo para ele.

- Droga, eu também - murmurei. com um movimento de quadril, me pressionei ao seu corpo, sentindo seu pau pulsar na entrada de minha fenda.

Harry desceu seus lábios para o meu pescoço, me beijando e mordendo, ambos de maneira apressada e desleixada, como se tivesse perdido o controle dos próprios sentindos.

Meus mamilos doíam, tão duros, pela água ou excitação era um mistério. Mas tinha minhas suposições.

- Quero você - disse contra minha pele, provocando ainda mais arrepios. - Quero entrar em você, amor - era um apelo. Harry posicionou seu membro em minha entrada, e em pouco tempo estava com tanto tesão que tê-lo seria como ter uma prece atendida.

Uma prece rogada a meses.

Puxei seu cabelo, prendendo-me com mais força contra ele; meu corpo implorando para abriga-lo.

- Está estragando meus planos - Não era capaz de passar uma unica noite com as pernas fechadas? Que bela assanhada tinha me tornado.

- Quer dar essa bucetinha pra mim, amor - cravou os dentes no meu ombro ao se impulsionar um pouco. A cabeça do seu membro me penetrou e eu vi estrelas, gemendo pela maciez em contato com minha intimidade. - Consigo sentir o quanto está excitada...

- Sr. Evans... - arranhei sua pele. No seu peito havia uma marca perfeita de dentes. Os meus dentes. No meu Harry.

Como se lesse meus pensamentos, ele ergueu os olhos para mim, o rosto muito proximo do meu, sua boca a pouco centímetros.

- Seu Sr. Evans - Rosnou ao se retirar de mim e adentrar apenas um pouco, novamente. - Apenas seu - repetiu sua tortura. Já estava molhada e fora de mim quando brincou na minha entrada pela quarta vez.

- Tudo - pedi. E ele me deu, como se tivesse aguardando para me levar ao limite, ele arrematou, duro, forte e rapido deslizando para dentro.

Um grito que faria a casa descer rolando a ladeira foi abafado pela sua mão sobre minha boca.

- Apertada pra cacete! - xingou, os dedos se fincando em minha bunda .

O sentia completamente, preenchendo cada parte, como se fossemos um.

Não demorou para que me adaptasse a sua largura, assim como na minha memória, ele permanecia enorme. Seu tamanho não poderia ser um padrão normal, aquilo certamente devia estar acima da média.

Sentindo o relaxamento de meu corpo, Harry se moveu, mas não ousou se retirar completamente. Apoiei a cabeça na parede e ele atacou meus seios com a boca, me penetrando outra vez, ainda mais rapido. Seu membro me tocava até o fundo, tão profundamente quanto achei ser possivel.

Arquejei, sendo consumida por chamas, a agua morna caindo entre nós.

- Forte, mais forte... - meu peito subia e descia com a lingua sacana de Harry brincando com meu mamilo. Ele sorriu com o bico entre os dentes, um brilho violento dominando seus olhos ao descer sua outra mão até meu quadril e ir contra mim enfurecidamente.

Não dava para formular palavras quando ele se tornou imparável, indo uma após outra e outra vez, rapido e bruto. A pele se chocando juntamente com a água do chuveiro ecoava por todo o banheiro, talvez por toda casa.

Meu ventre se contraiu, minhas paredes o apertando mais e mais, a cada passo que eu dava em direção ao ápice.

- Minha garotinha... - manteve os olhos presos em meu rosto. - Quero que goze no meu pau.

Mais fundo, mais rapido, mais rude. O rosto de Harry estava animalesco conforme ele metia rangendo os dentes.

Suas estocadas ficaram curtas, e a pressão dentro de mim mais forte.

Quando atingi o climax, gritei seu nome a plenos pulmões. Seu punho se fechou em meu pescoço enquanto eu tremia, mais duas arrematadas e ele se desfez dentro se mim, se impulsionando com tanta força que temi que pudesse ser partida ao meio.

************

Levei o copo de agua a boca para ajudar a engolir a pilula.

- Foi rapido - me referi aos míseros quinze minutos que ele demorou para aparecer com a pilula do dia seguinte assim que encerramos no banheiro.

- Quanto mais rapido tomar, menos chances. Ao menos é o que dizem, nunca tinha chegado a fazer tal coisa - ele andava de um lado para o outro em seu quarto.

Apoiei o copo na estante ao lado da cama e me deitei, cansada demais para rir de sua preocupação.

- Estou no período infértil, isso acalma você um pouco? - tinha um controle muito rigido com o meu período, estava sempre ciente das datas e nunca deixava de anotar no celular. Mesmo assim, a pessoa que devia estar surtando era eu.

Ele me olhou de soslaio, usando uma calça de moletom cinza que pendia em seu quadril, mostrando o começo do V que se seguia para dentro da roupa.

- Bem, um pouco - se virou completamente e finalmente veio até o colchão. Ele engatinhou da ponta até mim, deitando seu corpo parcialmente sobre o meu, com a cabeça em cima de minha barriga.

-Talvez eu devesse tomar uma injeção - ja tinha lido sobre o assunto, mas até então não tinha motivos para procurar tal coisa.

Com a cara enterrada no lençol que eu usava para me cobrir, ele respondeu:

- Precisa ir no medico antes, essas coisas são perigosas, pode não se adaptar. Tem que fazer exames primeiro - tão inteligente, como não suspirar?

- Eu preciso me preocupar em...sabe, encontrar alguma surpresa no exame? - Não seria indelicado questionar levando em conta a vida promiscua que ele havia levado. - Sabe, algo como uma verruga ou bolhinhas estranhas... alguma patologia não muito incomum como, bem, clamidia ou sífilis.

Uma gargalhada irrompeu do homem. Tão intensa que seu corpo inteiro se sacudiu.

- Se eu fizer exames que garantam que não ha nada para se preocupar, isso acalmaria você?

Sorri internamente.

- Bem, um pouco - respondi.

Ele abraçou meu corpo por cima do edredom.

- Deus, isso é o paraíso - a voz estava abafada já que ele tinha enterrado o rosto.

Brinquei com seu cabelo, me sentindo revigorada.

- sim, é.

Torcia para que o paraiso não tivesse prazo de validade, mas mesmo inebriada com a felicidade, um comichão na minha nuca soava como um alerta.

Se era intuição ou não, não tinha ideia. Alguma coisa me dizia para aproveitar enquanto podia, porquê talvez não durasse.

Abanei os pensamentos para longe me focando nos fios macios de Harry.

**********

Em pensar que não falta muito pro fim eu já fico tristinha aaaaaa

Três DesejosOnde histórias criam vida. Descubra agora