♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡ Sinopse ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡
O fim nunca é apenas um fim, nele nós encontramos o começo. Para a história de Anália o começo foi um fim, mais especificadamente o fim de seu namoro de quatro anos.
Ela não entende o porque de seu relacionamento...
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Juan não fez nenhum comentário sobre o que aconteceu, nem sobre meu choro quase silencioso, se não fosse por um fungar ou outro de um nariz que insistia em entupir. Eu não prestei atenção ao caminho e ele apenas continuava a dirigir parecendo sem pressa de chegar onde quer que estivesse me levando.
Por baixo de todas as coisas que estavam me perturbando tinha uma vozinha me dizendo que na última vez que deixei Juan me levar onde queria eu me dei muito mal, mas minha cabeça era tanta confusão e o choro a fazia doer tanto que simplesmente resolvi ignorar esse chamado da razão.
Eu demorei algum tempo para perceber quando ele havia parado o carro. Estava tudo silencioso e diversas luzes se abriam no horizonte, fixas e inabaláveis. Estávamos parados em cima de um morro com a cidade abaixo de nós.
Juan não me olhava chorando, olhava para as luzes, e eu agradeci um pouco porque não ficava uma obra prima quando chorava. Resolvi que também iria olhar para a cidade e aos pouquinhos fui acalmando meu coração.
-Que lugar é esse? -pergunto e sinto a voz mansa por causa do choro.
-Meu lugar secreto. Gostou? -eu afirmo com a cabeça. -Gosto de vir aqui, especialmente a noite. Parece minha coleção privada de vaga-lumes imóveis.
-É bem bonito. -digo fungando. -Você quer saber o que aconteceu?
-Não. A não ser queira me dizer. Se precisar, até finjo que não ouvi, entra por uma orelha e sai pela outra. -ele diz me fazendo sorrir.
Ficamos em silencio por um instante. Mesmo dentro do carro ainda podia sentir o frio da noite. Toda essa calmaria me faz pensar no que fiz nesses três anos da minha vida. Eu me entreguei em um relacionamento e achei que ele também se entregava. Talvez esses três anos tivesse sido um meio, não um fim. Apesar de ser nossa história, minha e do Fabio, sinto que ela não me representa mais.
-Não imaginei que as coisas ficariam desse jeito. -digo com os olhos enchendo de água novamente.
-As coisas nunca acabam como a gente imagina. -Juan diz. -Ás vezes é melhor, às vezes pior, mas nunca como a gente quer.
-Ah eu estou tão perdida. -digo, agora com o gosto salgado das lagrimas na boca. -Não sei o que eu quero ou o que eu preciso. Me sinto uma garota mimada chorando por nada, mas doí tanto aqui dentro.
Eu afago o peito com a mão serradas como em uma suplica e me desmorono mais e mais enquanto um soluço escapa pelos lábios. Como não poderia ser dramática se sinto esse peso dentro de mim? Em minha confusão interna, Juan me acalenta em um abraço e com a cabeça em seu peito eu me deixo chorar mais ainda.
Em todo momento Juan afaga meus cabelos e passava a mão em meu ombro. Não me dizia para não chorar, não dizia que tudo ia ficar bem, apenas me deixava sentir toda dor, raiva, fúria e o que quer que seja que me deixa tão mal.
Quando as lagrimas cessam também se acaba minha energia e logo me perco em um sono profundo deitada no colo de Juan, me sentindo segura e calma como nunca antes.
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