♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡ Sinopse ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡
O fim nunca é apenas um fim, nele nós encontramos o começo. Para a história de Anália o começo foi um fim, mais especificadamente o fim de seu namoro de quatro anos.
Ela não entende o porque de seu relacionamento...
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Juan arregalou os olhos, incrédulo. Minha vontade de rir com sua expressão só reforça a ideia de que estou brincando com ele, por isso tento segurar meu riso o máximo possível. O vento se agita e balança meus cabelos enquanto dou mais um passo para perto dele.
-Está se divertindo zoando com minha cara, não é? –ele pergunta com a voz tão baixa que quase não o escuto.
Eu nego com a cabeça chegando perto o suficiente para sentir sua respiração pesada. A seriedade da minha atitude me atinge e não consigo olha-lo nos olhos. Toco o colarinho de sua camiseta e então agora sou eu que não consigo controlar meu folego. O ar parece pesado em meus pulmões quando ele segura minha mão. Por um momento achei que iria me impedir de toca-lo.
-Anália... –o tom de sua voz era como uma súplica.
Crio coragem para encara-lo novamente. Eu nunca havia visto seus olhos assim, como se fosse doloroso me olhar de volta. Sua testa se franzi e me pego pensando se estou equivocada ao assumir este sentimento.
-Me diz, eu estou me iludindo sozinha aqui? –pergunto com a voz tremula, procurando uma negação ou afirmação em seu rosto.
Sua mão livre afasta meu cabelo do rosto e se apoia em meu pescoço. Juan aproxima mais sua face da minha, em uma negação silenciosa para minha questão. Nossos narizes se encostam e me sinto arrepiar. Parece uma eternidade até sua boca se juntar a minha.
Este beijo não é igual ao outro. Este é intenso, profundo. É.... faminto. Sua mão, que segurava a minha, passa por meu braço e aperta minha cintura. Nossa respiração são meros afagos, enquanto sinto sua língua perpassar a minha.
Estremeço mais uma vez quando ele me segura e me ergue, passo os braços por seu pescoço enquanto Juan me apoia no capô do carro. Minhas pernas estão em sua cintura e nossas bocas não se desgrudam. Sinto como todo o contato com sua pele não fosse o suficiente, beija-lo, toca-lo, parece muito pouco e meu corpo anseia por mais.
Me pergunto se ele está sentindo isso também, está euforia crescente no peito, quando passa a mão pelo meu corpo. É tão delicado e tão urgente ao mesmo tempo. Ele estremece ao passar os dedos por minhas costas e vejo um sorriso se entreabrir em seus lábios entre um beijo e outro. Não posso evitar de sorrir também.
Estou alheia a tudo ao redor, ao vento, ao frio e ao fato de estarmos em uma estrada. Me assusto quando um carro cheio de adolescentes bêbados, provavelmente vindo da festa, passa por nós buzinando e falando besteiras.
Com o coração disparado, tanto pelo susto quando pelos beijos, começo a gargalhar sobre como tão rapidamente as coisas se tornaram absurdas. Coloco minha cabeça em seu obro e Juan me abraça, rindo também.
-Nós somos ridículos. –ele diz em meu ouvido ainda com tom de riso.
-O que vamos fazer? –pergunto .virando meu rosto para encara-lo.
-Acho que primeiro devemos entrar no carro, porque essa rua está começando a ficar sinistra, depois... bom, acho que não estão esperando que cheguemos cedo, podemos ir para onde quiser.
Ele beija a base de meu pescoço e eu fico pensativa por um instante. A diversos lugares na qual eu gostaria de estar a sós agora com Juan, mas ainda sinto um frio na barriga, medo de dar um passo maior que a perna. Respiro fundo e levanto minha cabeça de seu ombro.
-Sabe o que eu gostaria agora?
-Diga.
-De um sorvete.
-Um sorvete? –ele pergunta pensativo.
-Isso, um sorvete.
-Seu desejo é uma ordem. –ele diz se afastando e me ajudando a descer do capô.
Juan abre a porta do carro para mim, com um sorriso divertido nos lábios e dá a volta no carro para poder se sentar no lado do motorista.
-Sabe, -ele diz já com as mãos no volante. –acho que a mercearia do seu Carlos é aberta 24 horas.
-Ah não! –digo me lembrando da última vez que ele me levou lá. –Tenho péssimas lembranças com seu Carlos!
Ele ri alto e dá partida no carro. Ligo o rádio e está tocando uma música pop famosinha. Juan solta uma mão do volante para entrelaçar na minha e eu apoio minha cabeça no banco do carro. Fazia um bom tempo que eu não me sentia leve desta forma.
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