Intended - Destinados a partir

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Eu havia acordado no bosque minutos atrás, alguns dos guardas da mansão vieram ao meu socorro.

No instante em que entrei na casa Emogen descia as escadas segurando um dos meninos que já deveria estar quase com um ano. Meu coração ficou aflito. Quanto tempo se passou desde que partimos?

— Sir Declan! Oh, sir Declan corra aqui! — ela gritou.

Declan e a esposa sugiram com o outro filho da sala de estar. Ambos me abraçaram com emoção. Até eu contar os detalhes de tudo e que sua irmã, agora, era a minha noiva.

Ele se levantou da cadeira do escritório como um gavião que mirou sua presa com precisão. Minhas pernas bambearam.

Num baque forte senti seu soco contra o meu olho seguido, inesperadamente, de um abraço.

— Eu sei que você a ama de verdade e cuidará da minha irmã. Não poderia existir melhor pessoa para se casar com ela. Fico feliz que essa pessoa seja você.

— Faz alguns meses de que partiram. — comentou a sra. Kirsty. — É engraçado que meu cunhado tenha gostado de você Owen.

— Ele é uma pessoa difícil, mas um homem muito bom.

Declan se afastou retornando para o lado da esposa.

— Bom, pelo visto tem esperanças de regressar em breve. — Declan observou, mais calmo do que no momento em que contei sobre o noivado.

— Para ser exato, ainda hoje.

— Hum. Minha irmã comentou alguma coisa sobre a lenda, algo mais?

—  Ela me disse que havia uma possibilidade de eu pertencer ao futuro também, logo que o relógio me levou.

Seus olhos verdes me olharam atentamente.

— É claro! — Kirsty exclamou, apontando o dedo para mim.

— O que é claro, querida? — Declan perguntou, tão confuso quanto eu.

— Sua alma também foi trocada, certo?

— É.

— Eu sei pela de quem, ao menos suponho.

— Pela de quem? — perguntamos em uníssono.

— Izzy Esposito

— E quem é essa?

— É uma longa história.

Kirsty fala sobre Izzy que está no hospício.

— Ela viajou por meio de um elevador?

— Foi.

— O elevador a trouxe como o diário e o relógio fizeram conosco?

— Acho que não. Não faz sentido.

— O que a trouxe então?

— Não sei, vai ter que descobrir isso com ela.

— Ao menos sabemos quem é.

— Sim, um problema a menos para resolver. Só tem um maior agora.

— Qual?

— Rouba-la do hospício depois descobrir o que a trouxe de verdade.

Declan jogou a cabeça para trás gargalhando.

— Roubar uma louca? Não, nem morto. — protestei.

— Ela era muito lúcida para estar naquele lugar. Izzy é a alma trocada por você! Eu tenho certeza... Eu acho.

— Oras. — rosnei.