38.

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Sina.

— Sina? Está tudo bem com você? — Noah levou suas mãos até meus cabelos e fez um carinho ali. — Não precisa chorar, aquele idiota não sabe o que diz.

— Não é isso, Noah. Eu sempre escuto coisas assim das pessoas sobre mim, e isso cansa, sabe? Acho que estou chegando no meu limite.

— Você não está chegando no seu limite coisa nenhuma. Você precisa se divertir um pouco, não acha? — Seu olhar preocupado dá lugar a um cheio de segundas intenções. — Tenho uma surpresa um tanto diferente para você. — Noah se levantou e foi até a bancada, trazendo com si uma bandeja cheia de morangos.

— Não, não, não. Eu não vou deixar você colocar comida nas minhas partes. Você tem noção de que isso faz mal e pode até causar infecção? Eu preciso estar saudável, meu irm...

— Calma, Sina! — Noah começou a rir do meu desespero. — Eu não vou colocar nada lá embaixo. Quer dizer, vou sim, mas não é comida. Prometo que você vai gostar. Agora deixa a diversão nas minhas mãos e aproveita o momento.

Assenti e deixei Noah fazer o que ele queria. Não vou mentir, estava receosa. Suas mãos foram na lateral do meu corpo e puxaram minha blusa, jogando o tecido delicado da Channel no chão, em seguida fazendo o mesmo com o sutiã. Ele levou um morango até a boca e mordeu um pedaço, vindo em minha direção e compartilhando a fruta comigo. Depois que mastiguei e engoli o morango, Noah selou nossos lábios em um beijo calmo, se afastando segundos depois. Levou o resto da fruta até a boca e a prendeu entre os dentes.

Observei seus próximos movimentos vislumbrada. Ele aproximou seu rosto do meu pescoço, deslizando a fruta gelada pela região. Deixei um grito escapar ao sentir a temperatura causar um choque em meu corpo, mas logo me acostumei. Senti o morango deixar um rastro do meu pescoço até a minha barriga. Ele voltou até meus seios e passou o morango no vão entre eles e ao redor do mamilo, deixando o mesmo duro em instantes.

Noah passava a fruta em meu corpo lentamente, fazendo meu corpo arrepiar e desfrutar de uma sensação altamente excitante. Depois de deslizar o morango suculento por todo o meu corpo, ele comeu a fruta, veio até mim e me beijou, compartilhando aquele gosto delicioso comigo.

— Agora que eu te sujei, me sinto na obrigação de limpar, não acha? — Assenti rindo e joguei a cabeça para trás, dando a ele uma visão ampla do meu pescoço. — Eu não canso de admirar a sua beleza, Sina. Eu poderia passar o dia todo aqui olhando o seu corpo e provando cada canto dele. É quase impossível me controlar perto de você. Não sei como vai ser amanhã, voltar naquela empresa e não poder te beijar...

Rapidamente ele levou a boca até a região e começou a distribuir mordidas e chupões na carne exposta, me fazendo arfar com o trabalho que sua boca fazia. Seus beijos seguiram caminho até meus seios. Ele lambeu todo o rastro do morango e por fim chegou aos meus mamilos. Sua língua circulou o bico do meu seio direito e logo ele abocanhou tudo, cobrindo com a mão a parte que não cabia em sua boca. Disse e repito, ele sabia muito bem usar a boca. Eu poderia gozar apenas com esses seus toques pelo meu corpo.

Depois de dar a devida atenção aos meus seios, Noah desceu seus beijos até minha barriga. Ele não se prendeu tanto na região, pois logo vi suas mãos ágeis se livrarem da minha saia e do fino tecido da minha calcinha. Antes que ele pudesse tomar a próxima atitude, inverti as posições, ficando por cima. Ele me olhou assustado e eu comecei a rir.

— Acho que sua boca já trabalhou muito por hoje, é minha vez de fazer o serviço. — O olhar de Noah rapidamente tornou-se excitado. Eu sabia que ele ficava maravilhado ao me ver no controle da situação.

Arranquei a blusa de seu corpo e intercalei entre beijos e arranhões distribuídos em seu tronco nu. Seu perfume amadeirado me incentivava ainda mais a continuar meu trabalho. Mordi os gominhos que tentavam aparecer em sua barriga e ele começou a rir, certamente por estar sentindo cócegas. Abri lentamente o botão da sua bermuda e o zíper, vendo Noah se mexer impaciente na cama.

— Calma, bebê. Não precisa ter pressa... — Desci sua bermuda e brinquei com a barra da sua cueca, vendo Noah perder a paciência. — Já falei para você se acalmar, não falei? Se continuar assim, alguém vai ter que ir se aliviar sozinho no banheiro... — Por fim, coloquei a mão dentro do pano e segurei seu membro já duro. Vi que ele ainda estava impaciente, mas se controlou.

— Sabe o que eu acho engraçado, Noah? — Me sentei em seu colo e rebolando por cima de seu pau, apenas o tecido fino separando nossas intimidades. — É que você sempre deixou claro que eu não fazia o seu tipo, mas na primeira oportunidade que teve de me beijar, não negou... — Continuei meus movimentos de ir para a frente e para trás ouvindo os gemidos de Noah começarem a preencher o quarto. — Quando teve a oportunidade de transar comigo, não deixou passar... — Encostei minha testa na sua, aproveitando a sensação que também era boa em mim. — O que houve, que você mudou completamente de opinião? Porque, para transar comigo tinha que haver no mínimo uma atração... — Me ajoelhei outra vez e finalmente arranquei sua cueca, jogando o pano no chão junto de sua bermuda.

Antes que Noah pudesse responder, abocanhei seu membro, recebendo um gemido seu de aprovação. Dei o meu melhor naquele oral, que pareceu funcionar, pois minutos depois ouvi Noah anunciando que iria gozar.

Empurrei seu tronco e ele caiu extasiado na cama. Peguei uma camisinha na bancada e cobri seu pau. Noah levou sua mão até minha cintura, me ajudando a o encaixar entre minhas pernas. Me apoiei em seus joelhos e deixei ele deslizar para dentro de mim. Joguei a cabeça para trás e mordi os lábios, me acostumando com aquele sensação boa novamente. Me recompus e agora apoiava minhas mãos no peitoral de Noah, que agora me ajudava a cavalgar nele. Ao me acostumar com ele dentro de mim, aumentei o ritmo, ouvindo Noah gemer outra vez naquele dia. Não me importava se meus seios ficassem doloridos por causa dos movimentos bruscos que eu fazia, era por uma boa causa.

Já não tínhamos noção do quanto gritávamos entre os gemidos, só conseguíamos entender nossos nomes sendo gritados. Senti a mão dele espalmar a minha bunda, fazendo uma onda deliciosa percorrer o meu corpo, me incentivando a continuar. No meio da cavalgada, consegui rebolar em Noah, ouvindo o mesmo anunciar que iria gozar logo em seguida. Repeti o movimento mais algumas vezes e joguei a cabeça para trás, chegando ao meu ápice juntamente com ele.

— Você... Não existe. — Noah sussurrou em meu ouvido, me impulsionando a selar nossos lábios.

— Por favor, não deixe esse fim de semana acabar. — Levei as mãos até seus cabelos suados e os prendi em meus dedos, fazendo um carinho nos fios.

— Também adoraria que esse final de semana fosse eterno, mas não tem como ser. — Ele fez um carinho em meu rosto e eu podia ver seus olhos brilharem. — Mas nós podemos aproveitar enquanto ele dura, que tal?
— Sorri maliciosa para ele e me preparei para outra rodada.

GREY ↯ noartOnde histórias criam vida. Descubra agora