76.

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Sina.

No momento em que sua língua me penetrou outra vez, eu gritei forte e arqueei minhas costas. Procurei apoio para minhas mãos em sua própria cabeça, então comecei a me movimentar para a frente e para trás, fazendo sua língua e as vezes seus dentes tocarem o meu clitóris. Noah agarrou os meus seios com as mãos e os massageou.

— Noah... — Gemi baixinho e senti sua língua fazer movimentos circulares dentro de mim.

Eu iria explodir a qualquer momento. Tinha certeza.

Sua língua era rápida e violenta e suas mãos apertavam meus seios sem pena alguma. Abaixei a cabeça e contemplei a visão mais linda de toda a minha vida. Noah me olhando nos olhos enquanto sua boca me proporcionava um oral incrível.

Noah me agarrou na cintura no momento em que gozei e quase caí por estar mole. Ele me deitou no chão e andou de joelhos até sua calça, puxando a carteira do bolso de trás. Tirou um preservativo de lá de dentro e abriu o pacote rapidamente, cobrindo o seu membro. Segurou minhas pernas ainda amolecidas pelo recente orgasmo e as abriu.

— Tem certeza, Sina? — Ele enrugou a testa e perguntou preocupado. Segurei a sua mão e beijei carinhosamente a ponta de seus dedos.

— Por favor. — Disse manhosa. Noah me ajudou a cruzar minhas pernas em suas costas. Ele guiou seu membro até a minha entrada e eu gemi baixinho mais uma vez.

No momento que deslizou para dentro de mim, Noah capturou minha boca com os lábios e deslizou sua língua para dentro da mesma. Ele esperou eu me acostumar para que pudesse começar a se movimentar. Quebrou nosso beijo e agarrou minhas mãos juntas das suas e as levou para cima da minha cabeça. Sua testa encostou na minha e ele se esforçou para se manter de olhos abertos.

Noah aumentou a velocidade de seus quadris, me penetrando cada vez mais fundo e nos fazendo gemer juntos.

— Sina... — Senti ele morder o meu lábio inferior e gemer em minha boca.

Agora era oficial. Noah queria acabar comigo.

Seu gemido já me deixava louca, mas gemer meu nome era o meu fim. Sua boca encostada à minha pronunciando os piores palavrões possíveis e soltando suspiros pesados faziam o meu coração dar piruetas.

Eu não tinha para onde correr. Estava completamente apaixonada por Noah Urrea e esse amor iria me matar. Eu queria ser correspondida, eu precisava ser correspondida. Eu precisava saber se ele sentia o mesmo ou se eu causava os mesmos efeitos nele. Eu precisava ouvi-lo pronunciar aquelas três malditas palavras.

Mas o máximo de três palavras que ele iria pronunciar era "Por Deus, Sina".

Diferente do nosso último sexo, que parecíamos dois animais desesperados, dessa vez sentia como se estivéssemos em uma dança. Noah fazia movimentos rápidos, mas suaves dentro de mim. Seu olhar esteve preso ao meu o tempo todo.

Aquilo não estava sendo só sexo. Aquilo definitivamente não poderia ser só sexo.

Seu olhar tentava me dizer algo que eu não conseguia entender e aquilo estava me matando. Sua testa encostada na minha e as expressões de prazer queriam me provar que não era só desejo carnal.

— Eu vou gozar... — Noah sussurrou em minha boca e um som alto e rouco saiu do fundo de sua garganta, me fazendo virar os olhos e gozar também.

— Por Deus, Noah... — Pronunciei entre minha respiração descompassada.

Noah deslizou para fora de mim e eu me senti vazia outra vez. Vazia fisicamente e espiritualmente. O que porra esse homem fazia comigo.

Ele deu um nó na ponta da camisinha e deixou em um lugar separado para jogar no lixo depois. Deitou-se ao meu lado e puxou minha cabeça para deitar em seu peito. Passei minha perna por cima da sua e senti seus dedos entrarem em meus cabelos e começarem a fazer um cafuné.

GREY ↯ noartOnde histórias criam vida. Descubra agora