57.

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Sina.

Eu não estava acreditando que eu realmente iria fazer isso.

— Por favor, Noah. — Meu pedido mais parecia uma súplica. — Me deixa gozar na sua mão, e depois no seu pau. Ou em qualquer um. Só me deixa gozar. — Me agarrei em seus cabelos e puxei seu rosto para cima, o beijando e sentindo o sabor do suor que havia se formado entre meus seios.

Meu beijo deixou bem claro meu desespero, então ele voltou a introduzir seus dedos em mim, dessa vez com um pouco mais de delicadeza. Abri ainda mais as minhas pernas e projetei os quadris para frente e para trás, intensificando as estocadas dos dedos de Noah em mim. Tentei manter os olhos abertos e vislumbrar a visão de Noah me masturbando e me admirando, mas era difícil.

Apertei minhas mãos no lençol da cama e gritei ao sentir meu corpo tremer e meus olhos revirarem. Senti meu corpo relaxar e Noah tirar seus dedos de mim e levá-los até a boca, lambendo os mesmos sensualmente.

Vi ele se livrar rapidamente de suas roupas, as jogando no tapete. Assim que puxou a cueca para baixo, seu pau saltou duro para fora e eu automaticamente passei a língua pelos lábios. Noah engatinhou na cama e veio em minha direção, beijando meus lábios rapidamente.

— Você tem camisinha?

— Na gaveta do lado direito. — Respondi e vi o mesmo indo em direção à gaveta, puxando uma cartela imensa de dentro. Corei ao ver sua cara de assustado. — Foi o meu irmão. — Dei de ombros e ele puxou um pacote.

— Fica de quatro. — Me engasguei com a minha saliva. Noah só podia estar delirando.

— Eu não vou dar minha bunda para você. Dói. — Cruzei os braços e fechei a cara, só percebendo depois o que eu havia dito.

— Você já deu? — Se aproximou de mim e mordeu o lóbulo da minha orelha.

— Tentei. — Disse com um pouco de vergonha. — Mas foi só uma vez e não vai se repetir.

— Mas eu não quero sua bunda. Nunca fez penetração vaginal de quatro?

— Nunca confiei, para falar a verdade.

— Prometo que não irei tentar nada na parte de trás, só quero te proporcionar um prazer ainda maior. Toda mulher que tenta essa daqui gosta, vai por mim.

— Tudo bem. — Relaxei os ombros e me virei de costas para ele.

Noah se aproximou de mim e se encaixou nas minhas costas. Suas mãos foram para os meus seios e fizeram um carinho na região. Seus dedos ásperos rasparam em meus mamilos, me enviando uma onda de prazer deliciosa pelo corpo. Ele tira as mãos rapidamente dali e as levam até meus ombros, onde ele aperta também a região, me fazendo lembrar da nossa primeira transa, que começou com uma massagem. Ri ao lembrar daquilo.

Suas mãos empurraram meu tronco para baixo, me fazendo cair de cara nos travesseiros. Senti minha coluna doer um pouco pela posição que eu estava: com o tronco deitado, apoiando os braços na cama para ter mais sustentação, as costas arqueadas e os quadris ainda levantados, fazendo com que eu empinasse o traseiro. Senti a mão de Noah alisar a pele e depositar um tapa ali, dando a entender que ele estava amando a visão. Ouvi o plástico se rasgar e alguns segundos de silêncio, em seguida ele se posicionando atrás de mim.

— Prometo que será só na frente. — Noah disse e depositou outro tapa estalado na minha bunda. Senti suas mãos firmes abrirem minhas pernas e eu acabei perdendo o equilíbrio, mas consegui firmar meus braços nos travesseiros.

Percebi a cabeça do pau de Noah pincelar minha intimidade e joguei a cabeça para trás. Empurrei o quadril para trás e outra vez sua mão espalmou minha bunda, mas dessa vez foi como uma espécie de castigo por fazer algo sem ele mandar.

Finalmente, ele deslizou todo o seu pau para dentro de mim e ouvi um gemido escapar da sua boca. Em seguida, ele tirou tudo e introduziu outra vez. Agora eu entendia o porquê das mulheres gostarem dessa posição. Toda vez que seu pau saía e entrava em mim, tocava o meu ponto sensível, tornando o sexo ainda mais prazeroso.

Começou a intensificar os movimentos, bombeando seu pau para dentro de mim e tirando tudo, repetida e rapidamente. Enquanto uma de suas mãos me segurava pelos quadris, a outra revezava entre arranhar minhas costas e acertar minha bunda com palmadas.

O barulho e a sensação de seu corpo se chocando com o meu me deixava ainda mais excitada, sentindo suas bolas baterem em mim a cada vez que ele me penetrava.

Não conseguia descrever nem agora nem em momento algum como era transar com Noah Urrea. Ele era daqueles que se preocupava o tempo todo com o seu prazer e o seu conforto. Tudo o que ele fazia me deixava louca e me fazia querer mais e mais. Seu gosto era delicioso, suas estocadas eram firmes e seus movimentos eram prazerosos. Como era possível não se apaixonar? E apesar dele se mostrar dominador e até um pouco agressivo na cama, na real não era nada disso. Ele só era um cavalheiro que se esforçava ao máximo para dar prazer para ambas as partes.

Juntei todas as minhas forças possíveis e movimentei meus quadris, rebolando em seu pau. Noah gemeu alto como resposta e acelerou sua movimentação atrás de mim. O barulho dos nossos corpos se chocando só aumentou mais ainda e meu ponto sensível já inchado era chicoteado fortemente.

Noah agarrou em meus cabelos, me fazendo arquear ainda mais as costas e empinar minha bunda. Eu já tinha esgotado minhas forças mas precisava continuar ali até gozar.

Senti algumas gotas de suor caírem em mim e Noah se movimentar violentamente para frente e para trás, acelerando meu orgasmo. Sua mão espalmou uma última vez minha bunda e eu enfiei as unhas nos travesseiros, sentindo meu líquido se espalhar no pau dele e meus olhos revirarem com aquela onda de prazer delicioso que percorria meu corpo e me fazia tremer.

Mais duas estocadas e ouvi Noah gritar e seu corpo tremer, anunciando que ele havia atingido seu orgasmo também.

Pouco mais de um minuto depois ele saiu de dentro de mim e caí mole na cama. Ouvi o lixo do banheiro se fechar e Noah voltar para a cama, se deitando ao meu lado e puxando o lençol sobre os nossos corpos.

— Gostou? — Os lábios de Noah tocaram os meus cabelos bagunçados e sua mão me puxou mais para perto de si. Apenas balancei a cabeça confirmando, sem forças para pronunciar qualquer palavra. — Falei para você confiar em mim, eu jamais iria descumprir com a minha palavra. Agora dorme um pouco, você está cansada.

Fechei os olhos e me dei vencida pelo sono. Suspirei e senti a mão de Noah afagar minha cintura desnuda.

GREY ↯ noartOnde histórias criam vida. Descubra agora