Sendo sincera como sou, devo esclarecer que sem intenção acabei pulando a descrição de um capítulo do Matt, mas como as devidas continuações já estão prontas, não tenho como consertar meu erro por agora, então deixo esse capítulo sobre a nossa amada Bah para que a conheçam mais. Nas próximas semanas vocês continuam com a disposição de 2 capítulos por personagem, é isto. Beijinhos, boa leitura ❤
Bárbara Riley
Sou uma solteirona de 25 anos, mas especificamente hoje, dia 24 de maio estou ficando mais velhinha. Tenho 1,73 de altura, lindos cachinhos dourados e olhos cor de mel. Meu físico é estruturado por um grande par de peitos, uma barriga na medida certa e uma bunda quase inexistente.
Nasci em Nova Iorque e desde que me entendo por gente aturo as mudanças de humor constantes de Caroline, afinal, crescemos juntas e vivíamos na casa uma da outra. Éramos vizinhas, mas certos acontecimentos mudaram o rumo das coisas. Em parte vocês já possuem certo conhecimento, pois ela teve de se mudar para Los Angeles por um período de tempo e voltou anos depois após muita influência minha.
O que não sabem é que eu fui emancipada aos 16 anos e comecei a viver como uma nômade, onde usava minha lábia para descolar as viagens que fazia, assim como, onde ficar e o que comer.
Meus pais nunca se importaram com a minha existência, portanto, não foi preciso me importar com as deles ao tomar essa decisão. Aprendi muito ao redor do mundo e levo minhas experiências para a vida. Posso ser meio louca, mas é apenas o reflexo de uma mulher com espírito livre. Não tive quem me ensinasse a ser uma pessoa decente, tendo de aprender isso na marra e sozinha. Fiz alguns bicos e consegui arrumar dinheiro o suficiente para me formar em culinária, mas não segui adiante com a carreira por medo de me prender a um sonho que não fosse me fazer bem sucedida.
Meu último emprego foi de assistente culinária em um importante restaurante local, mas eu sofria muitos assédios sexuais e me recusei a continuar, tendo feito uma denúncia a respeito e entrado com um pedido de restrição contra o nojento. Meu corpo poderia ser tocado por muitas pessoas, mas apenas por aqueles que eu permitia e tinha interesse. Nenhum homem deve pensar que tem poder sobre o corpo de uma mulher, muito menos sem consentimento e por esse motivo não retirei minhas queixas.
Quanto a casa onde moro atualmente, fica uma rua depois da antiga casa em que minha amiga morava, pois me recusei a voltar morar com meus genitores. Ainda os encontro pela área de vez em quando, mas faço questão de virar a cara em outra direção para não ter de cumprimentá-los. Inclusive, é Caroline quem paga meu aluguel. Tentamos morar juntas, mas não deu certo. Eu gosto de bagunça e festas, já ela prefere ficar em casa sossegada ou se matar de trabalhar em algo para manter sua sanidade mental. Sendo assim, se dispôs a arcar com as minhas despesas até que conseguisse juntar dinheiro o suficiente para acordar a compra total do local ou eu arrumar um emprego para me bancar por conta própria.
Com relação ao amor devo dizer que nunca amei ninguém, tentei namorar algumas vezes e todas as tentativas foram mal sucedidas. Acho que prefiro estar só e poder escolher a dedo com quem quero ficar, tendo direito de ir embora no dia seguinte sem dar satisfações ou ter a obrigação de procurar a pessoa no dia seguinte. Gosto que corram atrás de mim, mas quase não retribuo o favor. Passo bem longe de homens grudentos ou os quais se acham exclusivos, pois não há possibilidade de eu me prender a ninguém. Odeio precisar ser grosseira para que me deixem em paz ou ter de explicar meus motivos. Nós não precisamos ficar justificando nossos atos, cabe às pessoas aceitarem ou não. No entanto, mesmo que não aceitem, que diferença faz? A vida é minha, faço o que achar melhor dela.
Perdi minha virgindade em um cruzeiro com um homem argentino de 35 anos enquanto eu tinha apenas 18. Apesar de possuir 0 experiência na prática, compensava na teórica tentando reproduzir meus conhecimentos. Se dissesse que senti dor estaria mentindo, minha noite foi perfeita e repleta de putaria, bem da forma que gosto. Não me importei em receber olhares de reprovação por estar com um homem mais velho, muito pelo contrário. Idade não significa caráter, personalidade ou maturidade. Poderia ter sido com qualquer outro indivíduo do enorme barco, mas foi esse quem me chamou atenção e tratou como o merecido. Me envolvi com pessoas o suficiente para entender que um sexo bem feito depende de ambas as partes e Martín Gastón soube estabelecer essa conexão carnal comigo.
Meu Hobbies incluem ler um bom livro, andar de bicicleta pelo bairro para observar a natureza, fingir que sei pintar, quando na verdade apenas represento uma arte extremamente abstrata na tela e praticar novas receitas a base de cachaça em momentos de tédio.
Por hoje é só, espero que tenham gostado de me conhecer um pouco mais, agora preciso correr, pois meu bolo está no fogo e eu bêbada demais para fazer outro.
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Traga o Desastre
ActionCaroline Novac teve sua vida reinventada após um trágico acontecimento, o qual a fez se tornar agente dupla buscando formas de sobreviver, mas os desafios se tornam ainda maiores quando se depara com um velho conhecido que alimenta grande ódio e res...