Uma felicidade absurda brotava no peito do lorde. Seus olhos tinham um brilho choroso e sua mão cobria sua boca. Shion ou qualquer outro que não fosse Itachi, jamais conseguiria perceber isso. Itachi se sentiu feliz pelo irmão. Se preocupava que o mais novo jamais experimenta-se o que era o amor, o amor que sentia por Karin desde o primeiro dia que a viu. A história de amor, ódio e implicâncias de ambas as partes se repetia com Sasuke e Sakura. Nos primeiros anos de Itachi e Karin ambos eram assim. Sorriu minimamente pelo irmão.
-Tudo bem Sasuke? -Perguntou Naruto. O jovem lorde se levantou.
-Melhor que nunca! -Disse Sasuke ainda impedindo que suas lágrimas caíssem.
-Com a licença de todos, eu vou me recolher. -Disse o rapaz. Ele a procuraria! Lhe roubaria todos os beijos que quisesse e lhe daria uns tabefes no trazeiro por lhe assustar dessa forma, pensou divertindo-se. Foi puxado pela gola da camisa e encostado na parede por Itachi em um dos corredores escuros da mansão.
-Esta louco? Não pode demonstrar afeto por Sakura agora! -Disse Itachi, em seguida Karin aparecera no local com o rosto retorcido em fúria.
-Finalmente o Sasuke-kun percebeu? -Perguntou a ruiva.
-Sim, mas ele já quer estragar todo o nosso trabalho indo se atracar nos braços de Sakura! -Disse Itachi visivelmente estressado.
-E por que não posso? -Sasuke pensou por alguns instantes e logo seu rosto tomava a típica expressão emburrada, raivosa.
-Por isso Sakura perdeu peso... Vocês notaram isso? Ela deve estar sofrendo! -Ele disse mais uma vez tentando passar por Itachi e Karin. Itachi o puxou pelo pescoço mais fortemente dessa vez o imobilizando na parede. Sasuke ia revidar quando Karin lhe tocou o ombro.
-Você viu que espécie de pessoa é a lady Shion, Sasuke? O que acha que ela faria com Sakura ao se sentir ameaçada? Da última vez que uma mulher louca por você surgiu aqui, você quase morreu envenenado e Sakura em combustão espontânea. -Disse Karin irada. Sasuke bufou.
-Já viram Sakura bater em um vampiro maduro e sangue puro... O que dirá Shion... Isso se Hinata não o fizer primeiro. Hinata é doce, mas já viram ela perdendo a paciência? Chega a ser monstruosa como a Sakura. -Disse o lorde tentando se livrar do irmão.
-Sasuke... Ela não revidaria as implicâncias da lady Shion simplesmente para o proteger! Ela pode machucar a Sakura... E muito! Estamos revendo as leis do reino Superno... Achamos umas duas brechas que livra você do casamento com Shion. Espere por favor... Finja pelo bem de Sakura, que a superou! Estara livre a tempo de dizer "não" no altar. Queremos proteger Sakura. A sua sorte é que quem te prometeu a essa pirralha foi nosso pai. Não foi você quem se colocou nisso. Apenas disse que se fosse preciso cumpriria o desejo de Fugaku. -Sasuke encarou o casal com um olhar sôfrego. Ele bateu com um dos punhos na parede levemente sentindo a persistência da tortura em seu coração.
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Naquela noite Sakura estava cansada e um pouco enfraquecida. Ela não havia perdido peso consideravelmente, suas curvas ainda estavam ali, perfeitas. Porém era perceptível uma retração em seu quadril. Ela subia as escadas com custo, estava dormindo e se alimentando mal. Fora a preocupação que sentia, preferia ser dada a Tsunade como aprendiz que ver Sasuke degolado por culpa sua. Ela entrou em seu quarto vendo que a porta do closet estava aberta. Sakura caminhou até lá pensando encontrar Kurenai arrumando algo, seu sorriso desapareceu quando viu Lady Shion. A moça abrira as gavetas de joias dadas à Haruno pelo lorde Uchiha. Sakura usava alguns poucos colares em datas especiais, nada muito extravagante. Haviam muitas jóias e Shion experimentava algumas.
-Lady Shion... Eu posso ajudar em algo? -Perguntou Sakura. A lady de olhos estranhamente lilases a encarou.
-Iee... Uma putinha de luxo como você não pode me ajudar. -Sakura exausta psicologicamente sorriu revirando os olhos. Ia se retirar para deitar-se em sua cama. Shion se esforçava para obter reações ruins de Sakura... Mas não conseguia.
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House on the Hill [Terminada]
RomanceSímbolos, sinais, signos... Estes, sempre foram mecanismos usados para procurar respostas, respostas para perguntas que não cessavam sobre tudo que nos rodeia. Se pudesse ler a mente da jovem maltrapilha de unhas sujas a cultivar ervas medicinais na...