House on the Hill [Terminada]

Isto é o que chamam de amor

O lorde subia as escadas da mansão Minori lentamente. Não tinha pressa, ele tinha a plenitude que aquele era o momento mais feliz de sua vida. Carregava no colo sua lady cansada devido à grande festa de casamento. Sasuke se sentia realizado como homem, pessoa e agora no amor. Sentia-se digno da inveja de muitos homens.

Agora ele encarava Sakura perdendo-se na beleza dela, como era possível que tal ser existisse? Ele se fazia esta pergunta diversas vezes ao dia. Ela lhe encarava com as bochechas coradas. Caminharam pelo frio corredor e só agora ele notava o quanto ela tremia devido ao clima. O lorde levou Sakura até o seu quarto, que agora era deles. Ele a colocou no chão em seguida acendendo a lareira. Assim que o fez, se virou para Sakura colocando as mãos nos bolsos. Ele a encarava. Ele reparara mais no vestido de noiva dela. Não reparava muito ou ligava para moda, mas aquele vestido sem sombra de dúvidas fora inventado para ela. Os cabelos dela estavam um pouco mais bagunçados lhe dando um ar sensual, seus cabelos caiam como cascatas ao arredor de seu corpo. Como um artista que encara sua musa inspiradora... Ele a encarava. Sakura corou.

-Meu lorde o que tanto olha? -Ela perguntou envergonhada. Sasuke sorriu, suas feições carregavam humildade.

-Quero me lembrar sempre de você assim. -Ele disse humildemente e sendo sincero. Se sentia um garoto virgem novamente. Estava nervoso... Sakura era sua mulher, ganhara seu espaço abrindo os olhos de um rei para o potencial das mulheres. Sarutobi era ganancioso, engenhoso e um idoso a frente de seu tempo. Acabaria com antigos costumes se isso lhe trouxesse vitória. Ele ja possuía gênios em seu governo... E agora teria mais gênios do gênero feminino. Com toda certeza, virariam uma potência.

Foi a vez do lorde soltar o ar dos pulmões. Sasuke retirou sua capa logo ficando mais leve. Deixou-a no chão. Ele caminhou até ela ficando frente a frente com a mesma como todas as outras vezes. Sakura se enconlheu fechando os olhos logo os abrindo. Ele a encarava com a mesma voracidade de sempre.

-Eu senti tanto a sua falta! -Disse ele calmamente fazendo-a se arrepiar. Com toda a delicadeza do mundo ele a pegou no colo logo beijando-a calmamente. Tudo o que ele fazia era com calma e ela notara isto. Sakura estava estática, pois prestava atenção em cada ato dele. O amor de Sasuke se traduzia em pequenas atitudes agora e ela começara a notar isso. Ele lhe deu um beijo casto nos lábios logo a colocando próxima a cama. Eles se encararam intensamente até que ele se posicionou calmamente atrás dela.

-Com a tua licença minha lady. -Ele depositou os dedos no laço de seu espartilho. Sakura arqueou as sombrancelhas e em resposta, retirou os cabelos de suas costas dando a visão delas para o lorde. Com cuidado e zelo Sasuke desmanchava os laços do espartilho apertado aliviando o corpo da moça. A peça por fim caiu no chão revelando as costas delicadas. A respiração dele contra sua pele a fazia se arrepiar. Sasuke dedilhou a saliência de alguns ossos nas costas dela notando-os pouca coisa mais visíveis. Com carinho ele beijava as costas da moça. Sem pressa alguma, enquanto lhe beijava lentamente as costas lhe mandando ondas de arrepio, o lorde desamarrava o saiote branco e bufante que também caiu no chão revelando apenas a roupa íntima da época. Ele delicadamente a virou para si sem encarar seu corpo, encarava os olhos verdes como esmeraldas enquanto seus polegares acariciavam suas bochechas. Sakura entreabriu os lábios, ela fechou os olhos para apreciar a presença dele. Como era bom ter ele por perto... Sentir seu calor, a sua respiração contra si. Ela abriu os olhos e sem querer roaçaram seus lábios enquanto ela delicadamente desabotoava sua blusa. 

Sakura a retirou por completo e quando o fez ele a beijou novamente. Era um beijo casto que bem lentamente se tornava avassalador. Sasuke lhe abraçou a cintura com certa força enquanto ela lhe abraçava o pescoço para aprofundar o beijo. Sasuke sentiu os seios dela contra si. Os notou pouca coisa maiores mas pensou ser devido ao tempo que não se amavam.