LEIAM COM A MÚSICA ACIMA TOCANDO.
[...]
Amy: Você venceu. Sete dias. É tudo que eu posso oferecer.
Chris: Sabia que as fotos seriam um gatilho. Como conseguiu entrar?
Amy: Mudei a cara, mas as digitais continuam iguais.
Chris: Vai querer a empresa de volta?
Amy: Nem que eu tivesse direito. O que vai me obrigar a fazer?
Chris: O que quiser... É a sua cidade, a sua família.
Amy: As crianças...
Chris: Seus primos adolescentes podem acabar te dando uns tapas na cara e você provavelmente vai escutar alguns sermões, mas no final será só abraços e beijos, eu garanto.
Amy: Eles me odeiam tanto assim?
Chris: Você desapareceu logo depois da morte da mãe deles.
Amy: É, eles têm os motivos deles.
Chris: Não vamos contar logo de cara. Primeiro, eles precisam gostar da Malina. Depois, podem te odiar e te amar de novo.
Amy: Não temos tanto tempo assim.
Chris: Então devemos começar imediatamente. Eles devem estar subindo pelo elevador agora mesmo.
Amy: O que fazem aqui?
Chris: Vou levar eles para almoçar. Charlotte e Louis foram liberados mais cedo hoje.
Amy: Sabe que eles estão com ciúmes da Malina, não sabe? Eles não suportariam te ver com outra garota.
Chris: Vou dar um jeito.
Amy: Sabe que vão te odiar por esconder a minha antiga identidade, não sabe? E vão me odiar mais ainda.
Chris: Você não tem uma identidade antiga. Seu nome é Amelia, ponto final.
Amy: Não é isso que os meus documentos dizem.
Chris: Até onde eu sei, Malina Blake não é ninguém. Roubou todo o seu dinheiro da verdadeira dona.
Amy: Você só ficou mais insuportável com os anos.
Chris: E você parou aos 16 anos. Ainda não sabe me xingar com palavrões.
Amy: Nem você.
Chris: Pelo menos eu faço alguma coisa. Você só muda de país em país, hotel caro em hotel caro.
Amy: O Chris de dez anos atrás jamais falaria assim comigo. O dinheiro subiu à cabeça?
Chris: O Chris de dez anos atrás tinha uma noiva e não era um solteirão amargurado. Além do mais, você deixou cem milhões pra mim, e me deu a chance de assumir a empresa. Quando Beatrice se aposentou, pareceu o momento perfeito para mergulhar nesse mundo e tentar te esquecer.
Amy: Parece que não funcionou.
Chris: E mesmo me matando para fazer essa empresa crescer, não consigo ter mais dinheiro do que você, que não faz nada da vida.
Amy sorriu ironicamente.
Chris: Disse que não sorria desde a morte da Kate... Isso incluía seus sorrisos debochados?
Perguntou, sentindo pena dela.
Amy: Acho que sim. Não experimentei muitas coisas além de tristeza, ódio e indignação na última década.
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A Ascensão da Rainha
Ficção GeralCONTINUAÇÃO DE SIMPLESMENTE PRINCESA Um casamento. Dois anos depois, um bebê. Isso modificou todo o futuro de uma menina. Amor. Ódio. Felicidade. Tristeza. Amy conhece esses sentimentos muito bem. A vida de uma bilionária que será rainha não...