BYE

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Bailey e Joalin entraram no orfanato com o coração apertado, não seria possível levar seu filho com eles na volta para a Inglaterra, por mais que a vontade de o fazer fosse gigante. Eles sabiam que com a volta do casal real para as terras britânicas, não poderiam demorar para agilizar os documentos e levar o garotinho para o outro lado do oceano. 

No início, os novos pais esperavam por um processo longo e pela fila demorada comum da adoção, porém agora a segurança de Zion dependia disso e ambos sabiam que Matt não demoraria muito tempo para conseguir transferir a guarda e finalizar o processo de adoção. 

Joalin contava que tudo precisava ser resolvido o quanto antes, em meio as confusões que a notícia do irresponsável tabloide, ela sabia que alguns loucos estariam tentando descobrir a todo custo informações sobre a vida da criança e tudo que ela e seu marido mais prezavam no momento era privacidade, respeito e espaço para que as coisas pudessem voltar para a normalidade e se encaixar sem assustar o pequeno jamaicano. 

-Mamãe, papai- o garotinho correu até o encontro dos dois, pulando no colo da loira e sendo abraçada por ambos- Eu tenho uma cama e brinquedos novos agora, chegou para todas as crianças e, e, e ontem a comida foi tão gostosa. Tem mais tias e tios aqui agora- ele sorriu para os dois e Bailey piscou para Joalin, comprovando que suas ações já estavam fazendo efeito e sendo implantadas. 

-E você gostou das tias e dos tios novos, meu amor?- Joalin perguntou, ainda com ele no seu colo. 

-Sim, eles são muito legais, mas eu queria muito poder ir com vocês. 

-Nós temos novidades sobre isso- o britânico sorriu animado. 

-Vocês ainda querem que eu seja o filho de vocês né? Vocês até voltaram, eu fiquei com medo que fossem me esquecer aqui- ele disse preocupado e um pouco nervoso. 

-É claro que queremos- o May acariciou sua cabeça- E você vai morar conosco em pouco tempo. 

-Só que nós percebemos que se formos para nossa cidade, para Londres, conseguimos te levar para lá mais rápido- Joalin mentiu, para não precisar falar da parte dos escândalos. 

-Sério?- ele sorriu animado. 

-Sim, então nós viemos te dar tchau, te explicar e dizer que a gente te ama. 

-Mas vocês não vão mais vir me ver?- o garotinho disse com voz de choro, o que por muito pouco não levou sua mãe aos prantos também. 

-É por pouco tempo filho, só por alguns dias- O príncipe respondeu. 

-Alguma moça legal vai vir te buscar quando você puder ir morar com a gente. Ela vai do seu lado no avião e você pode falar para ela se sentir dor, fome, se precisar ir no banheiro ou qualquer outra coisa, está bem?- ela sorriu atenciosa. 

-Como vou saber quem é a moça certa? 

-Não se preocupe com isso, as tias daqui vão saber reconhecer se é a moça certa, ok?- foi a vez do garoto. 

-Vocês prometem de dedinho que eu vou morar com vocês? 

-É claro que sim, você é nosso filho- a finlandesa esticou o dedo celando a promessa. 

-E, e não vai mesmo demorar?- Era nítido que ele estava com medo, medo de mais um abandono, medo de ficar sozinho e das coisas não irem para frente. 

-Não, só alguns dias. Prometo que vai ser o mais rápido possível- Bailey confirmou. 

-E o avião? Não é perigoso? E se eu tiver medo? 

-Posso te contar um segredo?- perguntou em voz baixa

-Pode papai. 

-Eu também tenho muito medo, e olha que eu já voei centenas de vezes- O menininho riu e Joalin fez o mesmo, encarando o marido de forma orgulhosa. Ela não sabia se a afirmação era verdadeira mas ficava feliz de ver a sincronia dos dois. 

-Sério?- ele perguntou ainda entre as gargalhadas. 

-Ele tem, é super engraçado. Logo vamos fazer uma viagem juntos e você vai ver- a loira entrou na brincadeira- Mas não precisa se preocupar, eles são super seguros, ok? 

-Tá bom mamãe. Na minha casa nova eu vou ter um quarto só meu? 

-É claro que sim meu amor, um quarto lindo e o castelo inteiro será seu- ela sorriu. 

-Castelo? Vou morar em um castelo?- ele repetiu com um sorriso gigante no rosto. 

-Esqueceu que agora você é um príncipe, filho? Vamos morar em um castelo, todos juntos- Bailey segurou o garotinho no colo, percebendo que sua esposa estava com os braços cansados. 

-Eu nunca tive nem um quarto só meu. Vocês são os melhores papais do mundo- ele disse abraçando os dois de uma vez- Eu vou sentir muita saudades enquanto a gente tiver longe- fez biquinho. 

- Nós também filho, muita muita saudade. Vai passar rápido e vamos fazer várias coisas legais juntos para perder o tempo perdido, ok? 

-Eu posso ver neve? Eu nunca vi de verdade, só em livro. 

-Vamos ver neve, esquiar, ir na praia, assistir vários filmes, comer comidas gostosas, viajar bastante e fazer tudo o que você quiser. 

-Eu achei que nunca iria ter um papai e uma mamãe, achei que ninguém nunca ia me querer mas quando eu conheci vocês, vi porque eu não tinha sido escolhido ainda. Vocês são os melhores de todos e eu ia ficar muito triste se eu fosse filho de outras pessoas. 

-Vamos ficar juntos para sempre, ok?- Bailey enxugou uma lágrima e abraçou os dois com força. Seria difícil e por mais que a espera fosse curta, ambos estariam extremamente preocupados, apreensivos e ansiosos do outro lado do oceano. 

Os dois sabiam muito bem que o sentimento só passaria e só ficariam tranquilos quando Zion desembarcasse em terrar britânicas. Ainda teriam que lidar com as polêmicas e outros problemas, mas seria bem mais fácil fazer isso em família e principalmente, com todos em segurança. 

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Chegamos no capítulo 15 da maratona (segundo e último dessa história). Queria mais uma vez pedir para que comentem e votem, acho que fiz loucura propondo a ideia porque vou precisar dormir por umas 24 horas seguidas depois de tanto trabalho. 

Amo vocês! 

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