ADOPTION

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Bailey e Joalin entraram pela primeira vez no orfanato. Uma pequena recepção era vista logo de cara, uma moça que deveria ter cerca de 50 anos estava atrás do balcão e, antes que pudessem procurar por Zion, eles se entreolharam e foram em direção a bancada. 

-Bom dia- ela sorriu simpática e ambos fizeram o mesmo, em tom de voz baixo para que ninguém ouvisse. 

-Nós gostaríamos de saber como funciona o processo de adoção, queremos adotar Zion- a loira começou, firme. A mulher abriu um sorriso gigante e procurou por uma folha entre a papelada jogada. 

-O processo costuma ser demorado, o governo demora um tempo entre avaliações familiares e para liberação de dados, mudança de documentos e, com todo respeito, por si só já há uma demora na entrada dos processos- disse tentando não "falar mal" da Monarquia Parlamentar perto da Família Real.- creio que o caso dos senhores seja especial e que não exija tanta democracia. 

-O que exatamente precisamos fazer?- ela voltou a procurar por algo quando o meio filipino perguntou. Um livro extremamente grosso dessa vez. 

-Aqui- apontou para uma linha depois de cerca de 5 minutos procurando- Nesses casos especiais, é preciso que deem entrada no processo, ele vai precisar entrar na fila como qualquer outro, o que costuma demorar cerca de 2 meses, mas assim que chegar sua vez vai ser aprovado e a adoção é efetivada, sem muitas burocracias. Os senhores podem deixar esses documentos aqui que eles vão ser encaminhados ao governo e dou minha palavra que vamos fazer de tudo para que o processo corra o mais rápido possível- entregou um papel na mão da Loukamaa

-Muito obrigada, pretendemos visitar Zion pelo menos mais uma vez antes de irmos embora e então trazemos os documentos. Assim que pudermos levar nosso filho voltamos da Inglaterra para busca-lo. 

-Tudo bem Alteza, ficamos muito felizes em poder ajudar 

-Nós vamos fazer algumas transferências pessoais para que consigam se manter de forma digna até lá, mas irei conversar com meu pai assim que voltar para o reino e iremos arrumar uma solução para facilitar as adoções e para dar situações melhores aos abrigos. 

-Não temos como agradecer tanta solidariedade, Alteza. 

-É o justo, já deveria ter sido feito a muito tempo- a mulher abaixou a cabeça, não concordando por respeito

- Pode nos levar até nosso filho? - dessa vez Joalin se pronunciou- Gostaríamos de conversar com ele em particular, não queremos fazer com que as outras crianças se sintam mal 

-É claro, por favor me sigam. 

A mulher os levou até o dormitório, cerca de 6 beliches apertadas no quarto pequeno, sem muita iluminação ou ventilação. Zion estava deitado em uma das camas, abraçado a um urso de pelúcia e com algumas poucas lágrimas nos olhos. 

-Ele costuma ficar muito sozinho, não tem grandes amigos e normalmente quando sai para brincar faz isso sem as outras crianças- a mulher disse baixo, para que ele não ouvisse. 

-Muito obrigado- o príncipe respondeu- Vamos conversar com ele 

-Tudo bem, com licença- ela disse saindo e fechando a porta. 

-Vocês não foram embora- o garoto se sentou na cama feliz e limpou as lágrimas

-É claro que não fomos- a loira sorriu se sentando ao seu lado e Bailey fez o mesmo na cama da frente. 

 

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