𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

Capítulo 5.

Capítulo 5:
Conclusões.

Era estranho, a forma como tudo tem acontecido, a sensação esquisita de saber que algo está estranho. Não só dentro da minha cabeça, dentro da bolha imaginaria que eu vivo, mas fora também, com aquilo que eu podia não só sentir, mas ver também. Aquilo que estava por fora, era perigoso e intensivo, porque era o que machucava aqui dentro, e trazia a sensação esquisita para a bolha.

Tudo tão estranho.

Após o tenebroso acidente, que nem era tão acidente assim, tudo parecia ter mudado, virado do avesso.

Taehyung saia todos os dias mais cedo do que o costume, sempre preocupado, ocupado, e instigado aos assassinatos que vem acontecendo. Nos primeiros três dias ele me disse que eram assassinatos novos, mas agora não fala mais nada, simplesmente diz que é um caso complicado, e não dava informações sobre. Mas depois, observando um pouco, descobri que se tratava sobre os três assassinatos que ele havia comentado semanas atrás.

Percebi isso, pelas ligações sigilosas, os papéis que ele deixava escapar. Na TV não passava nada sobre uma série frequente de assassinatos, quando a Assassina das Rosas estava em alta se falava todos os dias sobre seus assassinatos.

Quando eu estava em alta.

Então cheguei a conclusão de que era algo realmente sigiloso, não queriam deixar informações escapar para o assassino.

Mas isso é só um ponto da estranheza de Taehyung, o trabalho sempre foi algo que o afetou, mas não a essas proporções. Tentei perguntar antes, se algo tinha acontecido, se de alguma forma eu poderia ajudar - algo que eu normalmente fazia - mas ele sempre agia da maneira mais estranha o possível, alterava o assunto, e escapava.

Esses comportamentos sempre me traziam ainda mais curiosidade sobre o caso. Mas não queria me intrometer nos problemas dele.

Então com o tempo deixei o assunto morrer.

Mas não era o ápice da situação. Ele evitava conversas longas comigo, algumas vezes sentia que estava me evitando de verdade. Ele sempre chegava atrasado também, na verdade tarde, já que não tinha comprometimentos com horários desde que começou a trabalhar no novo caso.

A comunicação que tínhamos antes havia se desgastado também, até mesmo o afeto constante.

"Já checou se ele está te traindo?"

Foi uma das coisas que minha manicure disse, quando contei do meu certo problema.

Me senti patética depois, mas chequei, liguei na delegacia e perguntei a recepcionista sobre os horários que o detetive Kim estava seguindo, e ela confirmou o caso.

Mas depois, constatei que meu relacionamento com Taehyung era meu menor problema.

Alguém estava me sabotando.

Os atrasos recorrentes, as coisas dando errado, e acidentes de carro sem motoristas. Tudo estava errado demais.

Eu sempre me atrasava em horários específicos, e muitas coisas estranhas vem acontecendo.

Meu celular roubado. Eu o achei na minha bolsa no dia seguinte, indo para a KL.

E claro, a cereja final do bolo.

Estava sendo seguida, do tipo ter alguém de tocaia em todo o lugar que eu ia.

No começo achei ser paranoia da minha cabeça, mas depois vi que os mesmos carros, estavam muito perto dos lugares onde eu estava em lugares específicos, principalmente na KL.