Capítulo 29.

1.6K 218 208
                                    

Capítulo 29:
O homem que sabe de tudo.

Duas semana Depois.
Gangnam, Coreia do Sul.

A luz entra pelas frestas da cortina, o som dos pássaros, e o caótico da cidade se misturam em um melodia já conhecida por mim, o coberto está enrolado nas minhas pernas, resultado de uma noite tensa entre mim e o frio e o calor, hora me descobria, hora me cobria, a cama estava quente, imaginei ter o calor de um segundo corpo comigo, mas quando coloquei minhas mãos para o lado, vi que estava redondamente enganado.

Já conseguia imaginar onde a figura feminina estava, e sinceramente me irritava um pouco. Eu me forcei a aceitar a situação, mas isso nos três primeiros dias, a esse altura do campeonato, chegava a ser estressante, por mais que eu tentasse entender seu lado.

Me levantei, sentindo o choque térmico de meus pés quentes contra o piso gelado, olhei de relance pela janela, vi que se tratava de um dia ensolarado, busquei na poltrona, uma camiseta branca, a vestindo, não vi vestígios de Yeontan no primeiro andar, já que ele viria até mim se visse que eu acordei, isso claro se não estivesse com uma pessoa que ele mesmo julgasse mais importante.

Me posicionei na escada, de cima, podia ver a sala de estar inteira, parte da bancada da cozinha, e metade da sala de jantar. lá estava ela, na mesa de centro da sala, sentada em cima de uma almofada com o computador ligado a sua frente. A janela grande estava aberta, deixando que o clima quente adentrasse, como esperado, Tannie o traidor de quatro patas, está ao seu lado, deitado, como se velasse sua presença.

Rose está concentrada como sempre, com as pernas cruzadas, e olhando fixamente, em seu pijama - irritantemente sexy - azul bebê, com os cabelos jogados para trás. Ela está de costas para mim, de frente para a janela e para o computador acima da mesa.

Eu desço as escadas, sem realmente me preocupar com o barulho, sei que ela está concentrada demais no que esta fazendo para prestar atenção no resto do mundo, o que infelizmente incluía a minha existência.

Ela se assusta quando a faço se sentar entre as minhas pernas, as encaixando no espaço exato d seu corpo, e rodeio seu tronco com minha mão, sentindo parte da pele da barriga, pela a regata colada do pijama que havia subido em seu tronco.

- Sou eu - aviso tirando seu cabelo da frente do pescoço, beijando a pele exposta pela fina alça da regata.

Escuto seu suspiro aliviado, e logo depois vejo suas mãos abandonarem o teclado.

- Me desculpa - ela sussurra abaixando a cabeça - Sei que falei que não...

- Você prometeu - eu a cortei levando minhas mãos até seus ombros, a fazendo apoiar as costas em mim. Segurei seu rosto, o forçando para trás com delicadeza, para que ela o deitasse em meu ombro, perto do meu pescoço - Está se matando com isso Rose - ela suspirou em resposta, senti seu corpo se relaxar entre minhas pernas, e apoiado a mim.

- Eu sinto que estou tão perto, mas me sinto tão longe ao mesmo tempo - sua voz saiu baixa, como se ela estivesse constrangida - Ela disse algo sobre eu e as coisas que eu não sei sobre mim mesma - Rose se levantou, e então se virou para mim, ajoelhada - Sei que há algo errado Taehyung, e aquele homem que vocês dizem terem me salvado...não sei o que pensar sobre toda essa situação. - No dia seguinte após toda a cena no hospital, Rose acordou, sentindo-se dolorida pelo tombo e o impacto contra o vidro, ela disse não se lembrar de nada após ter desmaiado, apenas de ter escutado o tiro - Se eu escutei o tiro, então ele deveria já estar lá quando entrei. Estava escuro,  e eu estava dolorida, não há como eu ter visto, mas os fatos dizem que ele tem de ter estado lá. - ela abaixou a cabeça - Mas por que me salvar?

𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠Onde histórias criam vida. Descubra agora