Capítulo 26:
Cara a cara.Meus olhos estavam atentos, mas ao mesmo tempo desacreditados no que viam.
- O hospital está sendo evacuado? - Taehyung disse ao meu lado, no acento do motorista, tão pasmo quanto eu.
A cena é surpreendente, há um grupo de policiais, perto da porta, com as mãos esticadas guiando as pessoas para fora, as luzes do hospital estavam inteiramente apagadas, com a junção da noite, deixava tudo com uma imagem horripilante. Os pacientes, e provavelmente outras pessoas do hospital, que haviam saído, estavam do lado de fora, apagados pelo medo.
- O que está acontecendo aqui? - eu questionei baixo, mais para mim mesma do que para ele, sentindo meu corpo temer o real motivo.
- Eu vou ligar para minha mãe - Escutei Taehyung dizer, e logo depois pegando o telefone. Eu me virei para ele, que parecia nervoso.
Encarei seus dedos procurarem o contato da mãe na lista telefônica, mas antes que ele conseguisse achar, seu celular começou a vibrar em sua mão, com o nome da minha sogra brilhando na tela, ele olha para mim, com um olhar surpresa, mas loga a atende, colocando viva-voz.
- Mãe?
- Taehyung filho! Você não sabe o que aconteceu, tem um bando de loucos no nosso hospital, no de Gangnam, mandando evacuar todos os pacientes, eles desligaram a luz, mas aparentemente a energia está ligada ainda, o que é um alívio graças aos entubados, estou indo com seu pai lá agora - ela dizia tudo rápido, parecendo verdadeiramente desesperada.
- Mande ela ficar em casa - falei para Taehyung.
- Mãe não saia daí! A policia vai resolver isso você pode correr riscos - Taehyung pediu.
- Mas Taehyung...
- Por favor mãe!!! - ele gritou, no ápice do seu nervosismo. - Me prometa.
- Está bem Taehyung, vou ficar aqui - ela disse, e ele suspirou aliviado.
- Mãe, eu preciso resolver algo, logo eu falo com você esta bem? - sem esperar resposta ele desligou, e olhou para mim. - Você acha que é ela?
- Eu tenho certeza - respondi observando suas íris ficarem mais sérias - Ela desligou só a luz, não a energia, deixando que os pacientes encubados vivam, não por misericórdia, mas porque quer matar um deles com as próprias mãos, e quer que eu esteja lá.
- Park Dohyun - Taehyung constatou, e eu assenti.
- Tae - eu toquei seus dedos, com delicadeza, por cima de seu calça - Eu preciso entrar lá.
- O que? Rose você...- ele cortou a própria fala, abaixando a cabeça, e olhando para minha mão, que agora apertava a dele - Eu entendo que tenha que ser você - ele disse baixo.
- Ela pode fazer mal aos outros pacientes encubados, basta apertar um botão e tudo desliga - o fiz olhar para mim, segurando seu queixo com a ponta dos meus dedos - Preciso entrar lá dentro.
- Eu não posso te deixar sozinha lá - ele desprendeu minha mão da sua, agora era ele que segurava meus dedos - Tem que me deixar ir com você - ele disse firme, e eu abaixei o olhar.
- Isso é perigoso demais.
- Entende o que eu sinto? - ele questionou, e eu o olhei.
- Tudo bem - olhei para ele - Vamos juntos.
~ • ~
Com a autorização em mãos, e com a desculpa de que iríamos procurar mais pacientes e acompanhantes perdidos, com um colete e uma arma, eles nos deixaram entrar no hospital que estava um breu.
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𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠
RomanceHá coisas, que irão ultrapassar a linha tênue entre o amor e a verdade, há coisas que machucarão até a alma, cortando todo o indicie de razão, e há coisas, que jamais serão mudadas. Rosas continuam sendo marcas de mortes, um tiro continua sendo o m...