Capítulo 6.

1.8K 251 107
                                    

Capítulo 6:
Só ela.

Na plenitude da minha vida, quando tudo estava bem e eu estava no auge da minha felicidade, nunca imaginei que algo assim estaria acontecendo.

Estou investigando minha esposa.

E o pior.

Mais e mais dúvidas absorvem a minha mente, aos pouquinhos, me deixando cada vez mais a beira da calamidade.

E uma questão começou a surgir.

É mesmo ela?

Faz um mês, trinta mortos. É algo que não para, decorrente, todos da mesma maneira.

Tiro certeiro, rosa branca que com o tempo se torna vermelha, sem testemunhas, sem provas.

E todos em horários que Rose some da vista dos investigadores.

Estaria tudo demais estampado na minha cara, e eu estaria me deixando levar pela emoção? Esquecendo completamente da razão?

Tudo levava a ser Rose.

Absolutamente tudo.

E no final, fui obrigado a acionar a guarda federativa especial de investigação.

As mesmas pessoas que levaram Rose quando ela se entregou.

É a vida de trinta pessoas. Eu tinha que olhar um pouco mais além do que queria.

Olhar para as trinta pessoas, e esquecer um pouco a uma pessoa importante.

As investigações especiais começaram a uma semana. Como sempre, eles não nos reportam nada.

No caso de The Roses, ou a Assassina das Rosas, eles não foram acionados porque o número de mortos não eram grandes.

É difícil colocar em palavras, e imaginar que foi ela.

Mas Rose matou dezesseis pessoas, e amanhã, o número de mortos desse novo caso, passará para trinta e um.

Não sabíamos mais o que fazer.

Os investigadores suspeitam que ela já tenha descoberto sobre, que ela já tenha se tocado que a alguém a seguindo.

" -Os olhares para os carros, a cara enojada, ela sabe".

Foi o que um deles disse.

Mas se ela sabe, porque não me contou nada?

Por que não disse que desconfiada de estar sendo seguida?

Mais uma vez os fatos batem.

Batem e condizem de que Rose é quem está matando aquelas pessoas.

Mas não posso acreditar, não consigo, não me desse a mente.

Não é ela.

Não pode ser.

Aos poucos comecei a ignorar Rose. Ela como sempre, havia percebido. Era difícil algo passar despercebido por ela.

Era doloroso vê-la, e saber que estou mentindo para ela, que estou a investigando, e que pior, de que estou suspeitando dela.

Todos os dias quando chego em casa, e a vejo deitada na cama, tão serena e bonita como está gravado desde sempre na minha mente, meu coração se entristece.

E me bate a culpa. Uma dor imensurável.

Sinto vontade de beija-la, de toca-la, de estar com ela, de seguir nossos horários, de assistir um filme.

𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠Onde histórias criam vida. Descubra agora