Capítulo 13:
Mais e mais.- Ela se chama Moon Sarang, 2o anos, 1,65 de altura e é estudante de medicina - Kwan entrou na sala, jogando uma pequena pilha de papéis na mão - Mora em um bairro humilde de Gangnam, a sete quilômetros daqui.
- O que mais sabemos? - Rose questionou, enquanto pega os papéis encima da mesa.
- Seus pais morreram a três anos, ambos em um acidente de carro, desde então ela vive com a vó.
- Por que não sozinha? - questionei.
- Aparentemente ela vem de uma família bem humilde, não teria condições de morar sozinha.
- Mas tem uma Maserati, e vai a lugares caros e paga uma faculdade de medicina - Rose deixou os papéis na mesa, e encarando Kwan, parecendo pensativa - A mulher que está no carro, não é a pessoa que me sabota.
- O que quer dizer? - Baekhyun questionou, a encarando curioso.
- Pagam para ela fazer isso. Ela é só uma isca - Rose se levantou, pegando sua bolsa no canto da cadeira. - Vamos até a casa dela, investigar mais, mas tenho quase certeza que é isso.
- Precisamos de um mandado. Não podemos entrar na casa dela sem isso, também não vale a pena ir sem entrar - Kai disse, fazendo Rose se virar para trás com um sorriso nos lábios.
- Não precisamos de um mandado, temos eu - Ri internamente com seu comentário, e assim com Baek, me levantei para segui-la.
Kai riu e se levantou também, seguido por Kwan.
No final decidimos todos ir no carro de Kai, junto, não sabíamos como era o local, na questão de estacionar também era melhor.
Rose se sentou no banco da frente com Kai, e estava concentrada, olhando pela janela, provavelmente pensando em algo que envolvesse toda a investigação. Por estar no meio, entre Kwan e Baek, tinha uma visão privilegiada de Rose.
Depois de ontem, me senti ainda mais destruído com sua fala, havia acabado comigo e com Rose. Só me bastava esperar pelo seu tempo.
Eu esperei, esperei por toda a madrugada a volta dela para casa, mesmo já sabendo que aquilo não aconteceria, queria me ocupar de alguma forma, e para não me sentir culpado depois. Rose havia saído com Baekhyun daquele restaurante, e não posso mentir, em dizer que aquilo não me afetou.
Meus olhos pairaram em seus dedos por segundos, de maneira automática, e então vi o brilho de nossa aliança, encarei meu dedo simultaneamente, encarando o meu dedo anelar,também coberto pelo anel. Sorri.
De certa forma, ela estar com a aliança, me mostra que ainda podemos nos reconstruir,nos reerguer.
- É aqui - Kai para o carro, no meio de uma rua cheia de pequenas casas, encostadas uma nas outras, humildes. Algumas crianças brincam nas calçadas, e há um bar ao outro lado da rua, onde alguns velhos parecem se divertir.
- Credo...- Kwan diz luando em volta - Isso lembra a minha infância. - Ele diz antes de descer do carro.
- Se lembra sua infância não deveria ser algo bom? - Kai diz, assim que sai do carro.
Kwan o encara.
- Crianças catarrentas correndo de lá para cá, gritando não são coisas boas Kai - Kai ri, suspirando logo em seguida, deixando o assunto para lá, e se concentrando nas casas.
- É aquela, número 23 - Kai diz, apontando para um casa em tom amarela, com uma pequena escada, seguida por uma mini varanda, que leva até uma porta na cor marrom. Uma cada pequena, nada muito extravagante, mas que carregava um charme, e lembranças de infância.
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𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠
RomanceHá coisas, que irão ultrapassar a linha tênue entre o amor e a verdade, há coisas que machucarão até a alma, cortando todo o indicie de razão, e há coisas, que jamais serão mudadas. Rosas continuam sendo marcas de mortes, um tiro continua sendo o m...