𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐑𝐨𝐬𝐞𝐬 • 𝐊𝐢𝐦 𝐓𝐚𝐞𝐡𝐲𝐮𝐧𝐠

Capítulo 39.

Capítulo 39:
A verdadeira face.

"Seu nome era a parte mais bonita daquele poema que falava sobre amar".
- Encontrado no chão de The Roses (floricultura).
.
.
.

Eu nunca tive medo da morte. Na verdade teve um tempo que ansiava por ela.

Queria sumir desse mundo antes que fosse tarde demais, antes que eu me transformasse em um monstro pior, antes que tudo de mim estivesse ocupado por trevas.

Mas isso foi antes de eu ter um motivo maior para viver, algo maior que a mim mesma, e que toda a minha monstruosidade.

Ele ocupa cada parte de mim, seu amor transborda em mim, e meu coração é completamente dele, minha vida seria inútil se não fosse para aproveitar de sua existência.

Taehyung é o motivo de cada mínimo respirar meu.

Eu o amo.

Ele é a melhor parte de mim.

E agora eu carregava a melhor parte de nós em meu ventre. Crescendo, no momento tão pequenino que mal se dá para perceber a existência, mas está aqui o fruto de tudo.

Portanto, do que valeria minha vida se eu a vivesse com arrependimentos?

Não poderia suportar mais disso. Mais arrependimentos.

E é por isso que empurro Taehyung para a lona de segurança, logo depois de sussurrar em seu ouvido: Estou grávida.

Não era só para tirar sua atenção e conseguir empurra-lo, também era para livrar minha consciência, e saber que foi eu quem deu a notícia.

Está criança, essa vida que corre em meu ventre será minha nova fonte de amor. E é por isso que eu sairei viva daqui.

Mas antes tenho negócios a terminar.

Eu uso um dos fios de suspensão que antes foi usado pelos polícias para entrar aqui, o prendo em meu cinto e começo a subir até o último andar. Tinha menos de dez minutos.

Quando chego perto do vidro empurro meu próprio corpo, fazendo-me passar pelo impacto da janela, quebrá-la com meu peso, e entrar na sala.

Eu caio no chão, rolo no chão como o treinamento manda, e estou segura.

Reconheço a sala, foi aqui que tive meu primeiro encontro com Heejin.

Escuto passos vindo da esquerda, rapidamente me levanto e ponho a arma em mãos, havia a recuperado logo após tudo se esfriar.

Em questão de segundos ela está na minha frente.

- Você não cansa de estragar a festa não é? - sua arma está apontada para mim, seu olhar está veemente no meu.

- Onde ele está? - questiono com o tom ameaçador.

- Quer dar uma de boa irmã? Chegou vinte anos atrasada querida.

- Jackson está morto, você perdeu, acabou Heejin. - falo com a intenção de que ela desista, de que perceba que o final chegou.

- Não acaba até que uma de nós duas esteja morta - com precisão ela tira uma pequena faca da cintura, a joga na minha direção, sabe que não vai me acertar, faz para me distrair e consegue quando me jogo para o lado.