Tava pensando aqui e vou tentar postar segunda, quarta e sexta como me pediram (ênfase no tentar rs). Então aqui ta o capítulo de quarta dessa semana, no quarenta e cinco do segundo tempo eu sei, mas pelo menos saiu.
Enfim, boa leitura!
~//~
Gizelly passou o dia inteiro em casa, mandando currículo para empresas de advocacia e procurando escritórios para alugar. Seu notebook e uma xícara de café foram seus fiéis escudeiros durante a dura tarefa de arranjar emprego na cidade nova. Ter seu próprio escritório e ser reconhecida na profissão como alguém que faz a diferença na vida das pessoas era seu sonho, porém achar que conseguiria tudo assim que chegasse em São Paulo era loucura. A advogada era uma mulher esperançosa, não sem noção.
Ela e Mari haviam combinado de sair a noite, então a capixaba estava trabalhando duas vezes mais para tentar suprir as horas em que ficaria ausente. Gizelly sempre foi muito focada em seu trabalho, às vezes até demais, porém não podia evitar. Sabia que suas ambições eram grandes, e que só conseguiria chegar no patamar desejado com muito suor, então ela sempre dava tudo de si – e as vezes mais um pouco.
Uma amiga da baiana estava aniversariando e ela achou que essa seria uma ótima oportunidade para apresentar a capixaba aos seus amigos conterrâneos. As únicas paulistanas que Gizelly conhecia eram Mari e Manu, e a segunda nem sequer sabia que a advogada estava em São Paulo, muito menos que havia se mudado para lá. Manoela também estaria na comemoração, e sendo franco foi isso que convenceu Gizelly de ir.
Quando faltava cerca de meia hora para o horário combinado com Mariana, a advogada foi tomar um banho e se arrumar. Colocou um short jeans e uma blusa estilosinha, nada muito formal nem muito casual, tentou achar um meio termo por não saber como as pessoas estariam. Desceu até a rua e aguardou a amiga em frente a portaria. A rua em que morava não era muito movimentada, por se tratar de um bairro residencial o tráfico só ficava mais intenso no horário de pico. Mariana chegou em uns cinco minutos e logo as duas se dirigiram para o local do evento. Mariana usava um vestido tubinho preto, isso queria dizer que a advogada não iria destoar dos outros quanto a vestimenta.
Era um barzinho localizado na Rua Augusta, um lugar muito simpático na opinião de Gizelly. O local estava cheio, o que era um bom sinal: a comida deveria ser boa. As duas entram, se esquivando de algumas pessoas, e se dirigem pra uma mesa que já está parcialmente ocupada. Haviam três pessoas sentadas, altamente entretidas em algum assunto que não era do conhecimento das recém chegadas.
— Oi galera! — Mari diz e os amigos viram sua atenção para as duas mulheres que estavam de pé. Gizelly fica levemente intimidada por conta dos olhares. — Essa aqui é a Gizelly.
Os três amigos cumprimentam a capixaba, que devolve todos os cumprimentos, ainda um pouco tímida. Gizelly era a pessoa que fazia amizades mais facilmente que ela mesma conhecia, mas a ideia de estar em um bar que você não conhece, com pessoas que você nunca viu na vida e numa cidade em que você acabou de chegar aterrorizaria até os mais extrovertidos. A morena averiguou que Manoela não estava presente e começou a achar que Mari só disse que ela iria para convencê-la a ir. Não gostava do pensamento, mas não podia evitar tê-lo. As pessoas presentes na mesa eram um cara loiro com pose de surfista, uma morena de olhos verdes que Gizelly poderia jurar já ter visto na televisão e uma loira que também lhe era familiar, só não sabia dizer de onde. Também não podia deixar de reparar na beleza da mulher, além de sua presença marcante. Todos conversavam abertamente, somente Gi ficava mais na dela.
— Sei o que você tá pensando, mas calma que a Manu já tá chegando com a Rafa. — Mari cochicha para a advogada.
— Quem é Rafa?
VOCÊ ESTÁ LENDO
see you again
FanfictionHá quem diga que nós viemos a esse mundo com um propósito, seja ele social, próprio, ou até mesmo amoroso. Mas o que acontece se você não conseguir atingir seu objetivo? Será que temos uma segunda chance? Gizelly Bicalho já viveu uma vez, porém sent...