Ágata sempre foi uma romântica nata, mas ninguém nunca correspondeu a esse sentimento. Desiludida, ela entra em uma escola para cupidos e se torna rapidamente a melhor de sua turma. Mas cupidos também se apaixonam... E tudo muda quando ela se apaixo...
A vida é preciosa demais para ser gasta fazendo coisas que não gostamos. Você pode ser feliz.
- Ben, sobre ontem...
- Nunca aconteceu! Somos ótimos amigos! Sem climão!
- Exatamente!
Respirei aliviada por não ter que falar nada e, principalmente, por não ter perdido meu amigo.
Eu e Alexia nos unimos a um grupinho que conversava no canto da sala.
- Patrícia nunca deixaria...
- Mas não precisa ter de verdade, só de a gente comentar e fingir que vai ter, ela já vai ficar chateada...
- Quem vai ficar chateada? - Eu interrompi.
Rony me olhou com cara de poucos amigos mas mesmo assim respondeu: - Luna... Nós vamos fazer um dia dos pais aqui...
- Mas... Não podemos trazer humanos aqui! - Alexia disse inocentemente.
- Eu sei que não, mas Luna é órfã, só escutar isso já deve abalá-la!
O pouco de paciência que me restava foi embora ao ouvir isso.
- Olha o que você está falando! E se fossem seus pais que tivessem morrido? Aposto que você amaria que alguém propositalmente te lembrasse disso!
- Calma, estressadinha! Estou só fazendo meu trabalho aqui!
Apertei as unhas na minha mão com força me segurando para não dar um soco em Rony, senti minha veia da testa saltar com meu estresse e ao ver os olhares assustados de todos do grupo, percebi que tinha que me acalmar.
Fechei os olhos relaxando minha face que estava contorcida em ódio e respirei fundo.
- Luna é muito inteligente, ela vai saber que é sabotagem. Nem se dê ao trabalho, Rony. - disse já com a voz bem mais calma porém ameaçadora e puxando Alexia para longe pela mão.
- Você não acha que o pessoal está exagerando com esse negócio de sabotagem?
Alexia me lançou um olhar de pena que respondeu minha pergunta. Todos viam aquilo do mesmo jeito, como trabalho, e não como a monstruosidade que era.
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-Você não vai tentar me beijar de novo, não é? - eu disse rindo e ele riu também.
- Bem que você queria! - ele disse com um sorriso malicioso mas eu sabia que ele estava brincando.
Ele entrelaçou os dedos no meu de forma amigável e caminhamos pelo corredor assim. Ele parecia tão nervoso quanto no dia anterior, sua mão estava suando.
- Alexia me disse como você está se sentindo sobre as sabotagens...
Olhei para ele sem saber aonde ele queria chegar com aquilo.
