Suzano, quarto da Isabela
00:59h
(mesmo dia da ida do grupo à procura de Isabela na cidade)A psicóloga ainda não havia tomado a vitamina dada pelo médico, estava mais preocupada em executar seu plano do que em tomar medicamentos. A mesma também encontrava-se desconfiada. O Dr. Marcos nunca tinha comentado sobre vitaminas e era muita coincidência que ele havia lhe dado aquilo exatamente no dia em que a mulher executaria seu plano.
Ouviu o silêncio do outro lado da porta e pegou sua arma, agora carregada pelas munições oferecidas pela cidade do amigo.Repassou o plano para sí pela última vez e saiu de seu quarto, tomando rumo ao lugar que despertou tanta curiosidade na menina. Estava sendo cautelosa, não queria que ninguém visse ou escutasse ela. Tinham guardas por todas as partes, cuidando da cidade durante a noite, mas a mulher caminhava escondida dos mesmos.
Errou o caminho algumas vezes, afinal, da última vez que tinha chego naquele lugar, fora sem pensar ou observar o ambiente ao redor. Chegou após alguns minutos onde queria e arrepiou automaticamente, não haviam guardas e nem luz naquela região, era macabra e a mesma se sentia com a aura melancólica ao estar presente naquele ambiente.
Colocou a arma em mãos e seguiu nas pontas dos pés até a porta, procurando fazer silêncio para o que quer que estivesse lá dentro, não se assustasse com a moça.
Encostou o ouvido na porta e escutou grunhidos, da última vez jurava que eram vozes humanas, pode até ouvir algumas palavras, mas agora, não passavam dos barulhos dos monstros que dominavam o mundo naquele momento.Sua ideia inicial era abrir a porta quebrando a fechadura com um tiro e logo depois, entrar mirando no que quer que estivesse lá, mas pensando bem, naquele momento em que a mesma estava vivenciando a experiência, a ideia não lhe pareceu tão boa quanto estava na sua cabeça. Hesitou. Sentiu medo. Mas sua curiosidade era maior.
Ao ouvir os grunhidos, mudou de plano. Olhou ao redor externo do ambiente e achou um corredor minúsculo do lado da sala, quase que imperceptível.
Se encolheu e enfiou-se ali, ficando nas pontas dos pés e observando por uma fresta o interior da sala.
Estava tudo escuro mas o cheiro não denunciava outra coisa se não Zumbis. Afastou um pouco a cabeça para que a luz da lua pudesse entrar no local e, conseguiu ver uma horda de pelo menos 100 daqueles monstros presos e vivendo ali a não se sabe quanto tempo.Seu estômago revirou, a garota rapidamente colocou todo seus pés no chão e a mão na frente da boca, não conseguindo se segurar, vomitou e deixou a sua .40 cair no chão. O barulho e o cheiro chamaram atenção dos morto-vivos que assustaram Isabela.
Saiu rapidamente do corredor e seguiu enjoada para o local de onde viera. Pode ouvir oz Zumbis batendo na porta fortemente, lutando para sair dali, quase derrubando a porta cheia de correntes.Andava de costas, se esquecendo do silêncio que tinha que fazer quando acabou trombando em um dos capangas de Brian que guardavam a cidade a noite.
— Você? Causando confusão denovo? - o homem barbado e com estatura extremamente forte e grande, riu debochado. — Bem que o Brian me avisou da sua sapequice. - sorriu de canto, avançando na direção da mulher e tirando a arma da mesma.
A psicóloga se assustou, recuando para trás em passos rápidos, mas reconhecia aquela atitude. O homem estava dando em cima da garota da forma mais nojenta possível, como sempre fora no mundo normal. Não era novidade aquela atitude para Isabela, mas a garota costumava ser forte para essas situações e não aceitar atitudes parecidas para sí, mas estava fraca naquele momento. Desolada, grávida, enjoada e psicologicamente acabada.
— Qual será o castigo que você vai receber dele? - o guarda segurou os pulsos frageis da psicóloga com força e tampou a boca da mesma, virando-a de costas. — Ele eu não sei, mas eu já sei o castigo que vou te dar. - gargalhou de leve, soltando os pulsos da garota e segurando-a pela cintura agora, enquanto tentava abaixar suas calças.
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The Anarcotarios' Zombie Apocalypse
Science FictionCom o desenvolvimento da ciência e inumeros testes laboratoriais para atingir a perfeição do ser humano através de mutações genéticas houve, no ano de 2030, um grande erro laboratorial que resultou em algo grande e completamente divergente do objeti...