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Caralho, isso é sério? — Penso

O que eu vi? Ah, simplesmente vi Cheryl Blossom sentada no colo de Jughead, dando uns amassos que me davam nojo.

Depois que Jack se foi, meu interesse por beijos, amassos e esse tipo de coisa caiu totalmente. Isso significa que sim, eu nunca beijei ninguém depois do acontecido com Jack.

Eu simplesmente não estava acreditando no que eu estava vendo.

Olhei no relógio, eram duas da manhã.

Porra, ela tá ficando com uma mina no sofá da casa do primo dele!

Nojo, apenas isso que sinto neste exato momento.

Acho melhor eu ir. — A ruiva disse descolando a boca de Jughead.

Também acho — Pensei.

Não pode ficar mais? — Ele insiste.

Qual é o problema desse garoto?

Acho melhor não. — Ela diz e em seguida deixa um selinho nos labios do moreno

A ruiva se levanta e pega sua bolsa  pendurada na cadeira.
Logo em seguida Jughead se levanta e a vira pela cintura, os deixando frente à frente. Ele a puxa pela bunda, grudando seus corpos.
Em seguida coloca uma de suas mãos atrás da nuca da ruiva e lhe dá um beijo.

    — Até mais. — Ele diz, indiferente.

Ele acompanha a ruiva até a porta. Enquanto isso, subi o mais rápido possível para o quarto de Archie, sem fazer barulho.

Me sentei na cama, tentando acreditar no que tinha acabado de ver. Escutei a porta da frente se fechar, e logo em seguida alguém subindo as escadas.

Me deitei na cama para tentar dormir um pouco, já que em menos de cinco horas teria que estar de pé para a aula.

[...]

No dia seguinte acordei uma hora mais cedo do que deveria, porque não consegui dormir depois da cena que eu vi.

Aproveitei para tomar um banho bem gelado para despertar meus neurônios, que por sinal já estavam loucos.

Sai do banho, vesti uma calça jeans clara e um cropped preto, acompanhados de um Vans preto. Fiz um rabo de cavalo no cabelo.

Desci para a cozinha para comer alguma coisa. Jughead estava lá, fazendo bacon e ovos.

Bom dia. — Ele disse, mas eu ignorei. — Quer Bacon e ovos? — Ele perguntou.

Não. — Respondi seca. Eu não estava conseguindo olhar na cara desse garoto.

Peguei o leite e o pacote de cereal para comer, e me dirigi para o armário onde ficam as tigelas. Tentei alcançar, mas não consegui. Soltei um suspiro, frustrada.

Eu te ajudo. — Disse o moreno, pegando a tigela sem muito esforço. Ele era bem mais alto que eu.

Obrigada. — Falei seca.

Tá tudo bem? — Perguntou estranhando meu comportamento.

Por que não estaria? — Murmurei.

TPM? — Brincou.

Lancei um olhar assassino em sua direção.

Foi mal... — Falou. — Mas o que houve? Ontem você estava normal.

Deixe-me irOnde histórias criam vida. Descubra agora