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Acordei com a voz de Jughead.

Betty? — Ele disse, parado na porta olhando para JJ que também devia ter caído no sono, já que estava acordando.

Que? O que houve? — Perguntei.

JJ foi para o outro lado da cama me ajudar a levantar, já que eu ainda estava um pouco fraca.

Sai de perto dela. — Jughead disse empurrando JJ e me puxando pelo braço.

JJ permaneceu calmo em todo momento. Jughead tirou a blusa de mim e jogou em JJ.

Toma, coloca a minha. — Ele disse tirando sua blusa e me dando.

Eu coloquei a blusa de Jughead sem nem saber o que eu estava fazendo direito. Estava tão fraca que cambaleei para trás e quase cai, mas Jughead me segurou.

Betty, você tá drogada? — Ele me perguntou.

O que? Claro que não. — Falei baixinho.

Você drogou ela seu filho da puta? — Jughead gritou com JJ

Eu nunca faria isso com ela, enquanto você estava transando com garotas pelo clube, eu estava ajudando uma amiga, já que ela está passando mal. — JJ disse calmamente.

Eu juro que se você encostou um dedo nela eu...

Juggie... — Falei o interrompendo. — Ele me ajudou. Eu só quero ir para casa, por favor.

Claro... eu vou te levar. — O tom de Jughead mudou para um tom delicado e preocupado.

Jughead me pegou no colo e me levou para o carro. Olhei o horário no painel do carro, eram cinco da da tarde.

Chegamos no trailer de Jughead, e ele me colocou na cama.

Eu disse que queria ir para a minha casa. — Murmurei.

Acho que sua mãe não gostaria de te ver assim.

Verdade, ela me mataria por achar que eu tinha bebido.

Você está queimando de febre. — Ele continuou. — Vou pegar um remédio pra você.

Quando Jughead se levantou para buscar o remédio, senti meu estômago embrulhar de novo. Corri quase caindo para o banheiro. Jughead percebeu e foi atrás de mim.

Ele segurou meu cabelo para que não sujasse. Fechei a tampa da privada e dei descarga. Me sentei e coloquei a cabeça na parede.

O que você comeu? — Ele perguntou baixinho se agachando do meu lado e acariciando meu rosto.

Nada de mais, só uns salgadinhos.

Deve ser intoxicação alimentar. — Ele presumiu.

Me levantei devagar.

Vou para a casa de Verônica. Preciso falar com ela. — Falei.

Eu te levo. — Ele falou.

Ele colocou uma camisa, já que eu estava com a dele, e me levou para o carro

Chegando lá, ela atendeu a porta e fez uma cara feia para Jughead.

Deixe-me irOnde histórias criam vida. Descubra agora