— Vee, se acalma! Me conta o que houve! — Falei tentando entender o que a morena dizia entre suas lágrimas.
— Por favor, me encontra no Pop's em dez minutos. — Ela fala e desliga o telefone antes que eu pudesse dizer algo.
Nem mudei de roupa ou fiz qualquer outra coisa, apenas peguei minha bolsa e desci as escadas o mais rápido possível para ir ao Pop's. Quando abri a porta, dei de cara com Jughead, que pelo o que parecia, estava prestes a bater na porta.
Dei um pequeno grito e pulei de susto.
— Oi? O que tá fazendo aqui?
— Bem, eu... — Antes que ele pudesse terminar de falar, eu o interrompi.
— Jughead, o que quer que seja, será que podemos falar disso depois? — Falei fechando a porta atrás de mim — Eu estou super atrasada e preciso encontrar a Verônica urgente no Pop's.
Passei por ele e desci as escadas.
— Quer que eu te leve? — Ele ofereceu.
— Hum, claro... Seria mais rápido. Obrigada!
Corremos até a garagem e Jughead me deu um capacete. Montei na moto e abracei a cintura do moreno.
— Segura firme. — Jughead disse enquanto ligava a moto.
Ele acelerou muito rápido, o que me fez aperta bastante a cintura dele. Ele sabia pilotar muito bem, mas eu estava com um puta medo de que batesse ou algo assim.
Acho que eu estava apertando a cintura dele muito forte, porque ele tirou uma das mãos do guidom da moto e segurou a minha, fazendo um carinho e disse:
— Relaxa, Loira... Eu tenho experiência. Nunca caí de moto na minha vida.
Ele acelerou ainda mais. Minha única reação foi segurar a mão dele o mais forte que eu consegui. Depois de uns segundos ele colocou a mão no guidom de novo.
Chegando lá, desci da moto e entreguei o capacete ao Jughead.
— Muito obrigada! — Falei deixando um leve beijo na bochecha do moreno. Deu para ver o sorrisinho que ele deixou escapar.
Entrei no Pop's e fui até a mesa onde Verônica estava.
— Vee! Desculpa o atraso, Jughead me trouxe de moto mas... — Parei de falar deixando a frase no ar, quando vi o olhar vazio de Verônica, que estava com uma cara péssima. — O que rolou lá no Hospital? — Perguntei me sentando.
Verônica não disse nada. Apenas arrastou seu celular pela mesa, me entregando. Estava aberto no gravador de voz, onde continha apenas um arquivo.
— É a gravação da conversa com o Archie? — Perguntei mas não obtive resposta alguma.
Apertei o play e comecei a escutar o áudio.
*Gravação do áudio on*
A: Amor! Oi... Por que não me avisou que vinha?
V: Por que eu teria que avisar? Estava esperando outra pessoa?
A: Do que você está falando?
V: O que é isto? (Provavelmente mostrou o broche)
A: É o broche que você me deu, por que?
V: Se o broche é seu, o que estava fazendo com Cheryl Blossom?
A: Estava com a Cheryl? Então ela achou? Eu tinha perdido ele na escola, ela deve ter encontrado.
V: É mesmo? Pois ela disse que você esqueceu na casa dela essa terça-feira.
A: Qual é, Amor... Na terça eu fui pra casa do Moose, lembra? Ela fez isso só para te provocar, relaxa.
*Gravação do áudio off*
Não consegui entender o por quê da Vee estar assim.
— Acabou a gravação? — Perguntei
Verônica apenas assentiu com a cabeça.
— Mas... Se ele disse que foi apenas uma provocação da Cheryl, por que você está assim? — Perguntei tentando entender o motivo da preocupação de Verônica.
— Bee... — Verônica disse com a voz fraca. — Eu liguei para o Moose, ele saiu de viagem com os pais na segunda de noite e só voltou hoje de manhã.
Eu não sabia o que dizer. Apenas levei minhas mãos em meu rosto, eu queria enterra minha cara em algum lugar. Desci as mãos para a boca e fiquei olhando pro nada.
— Eu estou tentando entender, ou criar outra explicação, mas... — Ela deu uma pausa
— Eu entendo, Vee. — Falei segurando a mão dela por cima da mesa. — Acho que o melhor a se fazer agora, é distrair a cabeça. Archie vai receber alta logo, você vai poder conversar melhor com ele... Tá bem? Eu só quero te ver bem.
Ela finalmente conseguiu olhar nos meus olhos. Sorri, e ela retribuiu com um fraco sorriso.
[...]
Voltei para casa andando devagar, realmente nunca havia passado pela minha cabeça que Archie poderia fazer uma coisa daquelas com Verônica. Na verdade, parte de mim não queria acreditar naquilo.
Cheguei em casa e sentei na escada da porta de casa. Fiquei olhando os poucos carros que passavam pela rua. Depois de uns minutos que eu estava sentada ali, Jughead apareceu.
Meu deus, esse menino fica me espionando?
— Correu tudo bem lá no Pop's com a Verônica? — Ele perguntou se sentando do meu lado.
— Eh... Nem tanto. — Falei olhando para as minha mãos.
— Quer falar sobre isso?
— Acho melhor não... — Falei. — Não é um assunto sobre mim.
Me levantei, batendo as mãos na minha calça para tirar a sujeira. Logo em seguida Jughead se levantou também.
Olhei no relógio, eram quatro da tarde.
— Bom, se quiser pode ir lá pra casa enquanto sua mãe não chega. Podemos, sei lá, jogar videogame? Pra te distrair um pouco.— Ele riu.
— Claro... Pode ser. — Não sei o que se passou na minha cabeça para aceitar mas, ok.
Andamos até a casa de Archie e fomos para o quarto de Jughead. Por incrível que pareça, estava arrumado. Totalmente arrumado.
Sempre achei que todo garoto adolescente tinha o quarto virado do avesso. Pelo menos o de Archie era assim, eu sempre arrumo quando durmo na casa dele mas não dura nem um dia.
— Tá tudo bem? — Jughead disse.
— An? Ah, tá... Tá sim... — Falei saindo dos meus pensamentos.
— Então... Na verdade eu te chamei aqui porque eu queria conversar com você sobre uma coisa. — Ele disse se sentando na cama.
— Claro...
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Vou deixar um suspense no ar pra vcs kkkkkk oq acham q é???
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Deixe-me ir
Fanfiction+18 || Após a trágica morte de seu namorado Jack, Elizabeth Cooper vinha constantemente sonhando acordada. E depois de dois anos, quem diria que a vida sorriria de novo pra ela. *Esta fanfic contém palavreado inadequado, e cenas para maiores de 18 a...