Deixe-me ir

013

Chegamos na festa e praticamente todas as pessoas que estavam do lado de fora da festa nos olharam "admirados", do jeitinho que Verônica queria.

— Só me diz uma coisa... Quem faz uma festa as 15:00 da tarde? — Verônica disse enquanto entrávamos pelo jardim, já que ninguém podia entrar pela porta da frente.

— Reggie Mantle. — Falei.

— Não me diga! — Ela debochou.

As festas de Reggie são as melhores por dois motivos:

1- Sem Cheryl, e sem Archie. Antes não gostava que ele não chamasse o Archie, mas agora sou super a favor.

2- Comida e bebida à vontade! Parece que nunca acaba!

A casa de Reggie era enorme, uma mansão de dois andares que devia ter uns 30 quartos, o que eu acho um exagero, já que Reggie é filho único. Chegamos na entrada para a festa, haviam duas portas, uma dava para o jardim, onde ficava a piscina, acho que lá estava tendo uma Pool Party... E a outra porta dava para dentro da casa, na qual todas as janelas estavam cobertas.

— Pool Party ou Boate? — O segurança perguntou.

— Boate! — Eu e Verônica respondemos em uníssono.

Ele abriu a porta que dava para dentro de casa e nós entramos. Estava incrível! O espaço era GIGANTE! Nunca imaginei que pudesse haver tanto espaço dentro de uma única casa.

Lá dentro não havia nenhuma entrada para a luz do lado de fora, estava tudo repleto com luz negra e aquelas luzes coloridas que piscavam sem parar.

Havia um tipo de palco, onde estava o dj, e bem na frente, uma pista de dança, onde alguns dançavam, beijavam, e outros faziam idiotices.

Aquilo literalmente parecia uma boate! E das boas!

— Eu vou sumir por um tempo... — Verônica disse se afastando. — Vou curtir um pouco a vida de solteira! — Ela gritou por cima da multidão.

— Só não faz besteira! — Gritei de volta.

Resolvi pegar uma bebida. Quando eu estava indo, uma porta se abriu e alguém me puxou para dentro. Era uma salinha pequena, acho que era algum tipo de depósito.

Estava tudo escuro, não dava para ver quem estava ali comigo.

— Quem é você? — Perguntei.

— Por que você não respondeu às minhas mensagens?

— Jughead? — Deduzi.

— Gravou o som da minha voz loirinha? — Ele perguntou.

— Convencido! O que você quer? — Falei.

— Você. Eu só quero você. — Ele disse com a voz rouca. Senti suas mãos puxando minha cintura e colando nossos corpos.

Senti sua ereção contra mim.

Menino que fogo é esse?

— Então quer dizer que você é um babaca comigo, e um dia depois quer me beijar? — Falei me afastando e cruzando os braços, mesmo sabendo que ele não conseguia me ver.

Ele deu um longo suspiro.

— Desculpa por aquilo... É que eu odeio que me acordem as sete da manhã de um sábado. — Falou com um tom sarcástico.

— Engraçadinho, eu achei que era sexta! — Expliquei.

— Eu sei... — Ele falou me puxando para perto dele de novo. — E essa noite eu queria muito tirar sua roupa. — Ele mudou de assunto.