(Abril)
"As estrelas são como a extensão do nosso amor..."
Shivani
— Quantas estrelas você acha que existe?
— Ao todo?
— Sim.
— Não sei — analisou o céu azul, é tão lindo a forma que ele fica mais estrelado quando os vemos fora da poluição do centro de Los Angeles — Uma, duas, três...
Me afastei o suficiente para olha-lo.
— O que está fazendo?
— Contando.
— Como você é bobo — ri baixo — Uma vez minha mãe me falou que não podemos contar as estrelas apontando o dedo — deitei minha cabeça em seu braço esticado voltando a me aproximar.
— Porque não?
— Porque pode nascer um tipo de verruga bem nojenta e estranha na ponta do seu dedo.
Gargalhou.
— Não estou brincando.
— Tá bom, então acha que vai nascer uma no meu?
— Eu realmente espero que não.
— Poxa, eu iria gostar de fazer carinho em você com ela — seu dedo veio até mim o que me fez afastar meu rosto.
— Como você é nojento!
Seu dedo tocou meu rosto.
Nos encaramos e rimos juntos.
— Eu acabo de descobrir que amo esses momentos com você Paliwal.
— Não, eu não gosto muito.
Sua expressão mudou de sorridente para confusa.
— É sério?
Assenti.
Ele ficou sem graça e se levantou.
— Amor para de ser bobo, é claro que gosto dos nossos momentos — me levantei afastando algumas gramas soltas que grudaram em minha roupa — Eu só estava brincando.
— Estava mesmo? — sua voz saiu baixa.
— Claro que sim — segurei seu rosto com minhas mãos — Por mais que você seja um bobo — rimos juntos, deixei um beijo em sua bochecha — Eu gosto de estar contigo — beijei seus lábios — Você é uma boa companhia e me faz bem.
Ele sorria convencido durante toda minha fala.
— Que bom porque a minha intenção é que se sinta bem estando comigo — envolveu minha cintura — E eu não sou bobo — fez biquinho.
— Bay, olha pra você nem parece que tem vinte e cinco anos — deixei um selinho em seu biquinho.
— Como sabe disso? — perguntou confuso.
— Você deixou isso bem claro no anúncio.
— Deixei é?
— Aham — sorri e me afastei..
"Ele ficou parado, pensativo, tão lerdo..."
— Vamos para casa, já está ficando tarde e amanhã você trabalha — comecei.
— Tá bom, mas amor você tem certeza que eu escrevi isso no anúncio?
Gargalhei.
— Deixa isso pra lá — falei mas ele pareceu não prestar muita atenção — Quem chegar por último na moto vai fazer o jantar — o encarei e desci o monte correndo, quase caí mas não aconteceu.
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Um teto para dois //Shivley
Roman d'amour{Concluida} Ele só precisava de um dinheiro a mais para conseguir se manter e não ser despejado do seu apartamento, ela precisava de um lugar para dormir, ele tinha uma namorada ciúmenta e era todo metido ao perfeccionismo e a organização, ela tinha...