Gente, um aviso!
O nosso Jimin vivia em casa, então ele não aprendeu a se socializar, ou seja, ele não entende muito de sentimentos humanos ou lugares como o hospital. Já que ele só viveu na casa dele.
O máximo que ele aprendeu com os pais - que se aprende na escola - foi ler e escrever, porém de resto, ele não aprendeu nada com eles.
Qualquer erro escrevam ou ponham "⚠️" já irei entender
Boa leitura!
Adormeci nos braços quentes e aconchegantes, daquele homem que me fez mal. Espero que eu me cure logo, tenho quase certeza que depois ele fará uma nova abordagem para me machucar.
Ele é como o lobo bonitão de uma série que o meu professor do abrigo falou.
Já eu, sou a ovelha que ele faz questão de torturar da forma mais impiedosa possível...
Acordo entre quatro paredes brancas e alguns tons de azul-marinho. Ouço um bip continuo na minha direita, acima da minha cabeça. Percebo que estou deitado, e tem vários fios ligados ao meu braço.
Onde eu estou?
Não estou lembrado de ter ido a nenhum lugar parecido com este, será que vão fazer experimentos comigo? Ou minha morte será assim? Envenenado por substâncias que eu nunca ouvi falar.
Acho que deve ser a segunda opção...
Um homem alto — comparado a mim, e a minha posição — trajando um jaleco branco bordado com um nome que não faço questão de ler, entrou no meu quarto, e se espantou por me ver acordado.
— Meu deus... Você se recupera rápido! Para um humano você deveria acordar daqui a algumas horas... — Ficou quieto por alguns instantes, e abanou a cabeça logo em seguida — eu só vim trocar os seus remédios, não se preocupe! — Disse o desconhecido.
— Remédios? Eu preciso de um chá de erva-doce ou eucalipto! E onde estou? Quem é você? Porque eu não estou no abrigo?
— Abrigo? Você achava que estava em um abrigo? — Aceno positivamente com a cabeça — deixa eu te explicar meu anjo, pelo que o 95 me contou, você estava em uma prisão para maus humanos.
— Mas eles não eram maus! Eles me ensinaram valores que eu nunca teria aprendido, antes mesmo de vocês aparecerem... — Ele me olha confuso, como se eu tivesse dito algo que não foi possível de se entender, me lembrou da época que papai e mamãe me ensinaram latim, minha cara ficou parecida com essa na minha primeira aula que tive com eles.
— Como era a sua vida antes da colonização, meu bem? — Diz enquanto senta na ponta esquerda da cama e acariciou minha perna desse mesmo lado. Solto um suspiro antes de começar a falar.
— Só conto porque você está sendo legal comigo também! — Digo inflando minhas bochechas — mamãe e papai sempre visitavam uma vidente, eu não acreditava nela, ainda mais por conta da sua última previsão, mas meus pais sim. Desde então, eu via meus amigos da minha idade saindo com bolsas nas costas de seus pais e com roupas iguais as outras crianças. Mamãe e papai não faziam isso comigo, e não sabia o porquê. — Sinto meus olhos começarem a ficar molhados — desde a visita com aquela vidente eles ficaram estranhos comigo, e me colocavam em diversos treinamentos. Lembro-me de um dia, quando tinha o tamanho dessa cama, que papai bateu bastante em mim, e me deixou três dias sem comer — o de roupas brancas e cabelos escuros me olha espantado, até porque, a cama não era muito alta — ele disse fazer parte do treinamento, depois me ensinou vários métodos para curar machucados e doenças. Nunca mais saí de casa, mamãe me ensinou a fazer minha própria comida e afazeres de casa, e papai a lutar, me defender e curar os meus machucados. Quando errava algo, tinha que ficar no quartinho, lá era escuro, eu tinha medo no início, pois eu ficava ouvindo um monte de barulhos estranhos, mas deixa te contar um segredo — engatinhei até ele — se você for pro quartinho não precisa ter medo, lá é como o universo, tem toda a escuridão da linda noite.
— Teve algo a mais que eles te ensinaram? — Perguntou olhando para mim com lágrimas nos cantos dos olhos, enquanto me abraçava fortemente nos lugares que não tinham fios grudados no meu corpo, e estranhamente, diferente dos outros, me senti com um sentimento bom dentro do meu coração quando fez isso.
— Ah! Tem sim! Papai não gostava quando eu chorava ou sorria, ele falava que eu não posso mostrar o que estou sentindo para os outros, pois dessa maneira eles iriam saber as minhas fraquezas, e que só devia cuidar de mim mesmo — me ajeito no abraço daquele homem e balanço as minhas pernas. — Agora você tem que responder minhas outras duas perguntas...
— Que perguntas? — Ele me encara confuso.
— Quem é você e onde estou? — Respondo para ele.
— Sou o médico 92 e estou aqui para cuidar de você, e você fofinho está em um hospital! — Ele faz cócegas no meu pé e, rapidamente eu os tiro de seus dedos em meio das minhas gargalhadas — ai que fofo! Se você não fosse para a casa do 97 eu conversaria com o 94 para te levar para casa!
— Mas o que é um hospital? — Pergunto e a cara dele fica mais séria — fiz uma pergunta errada?
— Muito pelo contrário, meu bem! — O médico 92 disse com calma — um hospital é um lugar onde médicos como eu — apontou para si mesmo — cuidam de pessoas machucadas ou doentes como você! — Apontou para mim.
— Mas para que servem esses fios no meu braço? Eles não eram para me matar? — Inclino minha cabeça para o lado, e o médico arregala os olhos como se tivesse falado uma atrocidade.
— Nada disso! De onde tirou essa ideia? Esses fios levam os remédios que o seu corpo precisa para melhorar! — Explica — igual o teu chá de erva-doce para aliviar suas dores.
— Então é como se tivesse chá de erva-doce nesse plástico? — Aponto para um tubinho pendurado em cima da minha cama.
— É como se fosse isso! — Ele fala com um brilho nos olhos, talvez? — Entretanto bem mais concentrado! Como se estivesse aí 50 xícaras de chá de erva-doce — abro a minha boca surpreso.
— Wow, mas é muito! E como cabe tudo isso só nesse tubinho?
— É que conseguimos fazer substâncias tão boas quanto os chás. E essas substâncias que criamos, funcionam tão bem quanto, sem deixar as pessoas com reações alérgicas — faço uma careta confusa — reação alérgica, é como se, por exemplo, um pernilongo tivesse te picado e você ficasse se coçando muito, seu corpo também poderia ficar bastante vermelho ou inchado.
— Acho que entendi... Gostei de você, médico! Mesmo tendo esse nome de número estranho... Eu também quero fazer esses remédios malucos ou cuidar de pessoas, igual você! — Sorrio.
— E pode ter certeza que um dia você vai! — Beija a minha testa, me deita na cama e coloca os cobertores em cima do meu corpo — agora darei mais remédio, para você não sentir mais dor. Pode voltar a dormir, assim logo, logo poderá sair daqui!
— Médico... — Ele me olha — esse remédio funciona igual sangue de vampiro? Papai falou para mim que sangue de vampiro cura qualquer doença! Então eles também têm a mesma função? — Bocejo e percebo que ele me olha estranho — fiz uma pergunta errada?
— Fez sim, você se lembra de outra coisa que seu pai te ensinou? — Pergunta com a cara brava.
— Me desculpa por fazer uma pergunta errada, é que papai adorava vocês, mamãe também. Você me explicando sobre os remédios me fez lembrar disso. Eu não queria dizer que devemos tirar o sangue dos vampiros, eu só queria saber se o que eles falaram estava certo, eles não queriam participar da guerra, mas eles não queriam que eu morresse... — Ele se aproxima do meu rosto e beija minha testa, como se tivesse entendido o que eu disse.
— Tem coisas do meu mundo que é melhor você não ficar sabendo, agora só tente dormir. E não beba sangue de vampiro!
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Aaaahhh não queria escrever esse capítulo, mas ele é realmente nescessário para o desenrolar da fic... Não culpem os pais do Jiminie eles tiveram os motivos deles.
(Vou fingir que não tive uma relação de amor e ódio com esse capítulo)
capítulo reescrito com sucesso!
Fiquem atentos as notificações, e não se esqueçam de entrar no grupo do zap zap, link no meu perfil heheh
Até próximo sábado! 💛
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Meu humano de estimação
Fanfiction[CONCLUÍDA - LIVRO 1] Você se lembra do período de caças as bruxas? Bom, ele realmente existiu - mas isso todo mundo sabe - o que quero dizer, é que essas bruxas realmente existiram. Não só as bruxas, como todos os seres sobrenaturais que você já ou...