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Caso vocês encontrarem algum erro escrevam ou ponham ⚠️ já irei entender

Boa leitura!

Desde muito jovem, eu já era muito inteligente

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Desde muito jovem, eu já era muito inteligente. Sabia que algo de errado estava acontecendo no nosso país, que ele não estava mais sendo o mesmo de antes, independente da minha família ficar me negando o contrário, tentando tirar aquela ideia da minha cabeça.

Meus pais participaram da guerra, não porque eles queriam, e sim porque o antigo governo os obrigou. Os mesmos me esconderam para não ser capturado e não precisar participar da luta, mesmo que para isso, eles sofressem consequências drásticas no futuro.

Muitas crianças, idosos e deficientes foram obrigados a participarem do conflito. Quando o antigo governo estava perdendo o seu exército, ele obrigou toda a população a participar dessa grande batalha, independentemente da sua condição física, para eles, você deveria estar na luta, e continuar lá em defesa da sua espécie.

Tudo pelo patriotismo...

Eu nunca fui à escola, sempre tive aulas em casa, não aquelas aulas normais como geografia ou matemática. Aprendi a como sobreviver no mundo, tive aulas completamente fora do comum comparado com os poucos filmes e séries escolares que pude assistir fora de casa.

Meus pais frequentavam uma vidente — hoje sei que todas as previsões dela eram verdadeiras — eles acreditam muito nessa religião do sobrenatural. Com as previsões dela, os dois queriam que eu soubesse viver por conta própria desde muito cedo.

Talvez eles soubessem que não iriam sobreviver...

Tenho todos esses meus aprendizados guardados no fundo da minha memória, nunca vou esquecê-los, é isso que me faz lembrar deles. No fim, acredito que só queria ter tido pais normais pelo menos uma vez na vida, e se eu já tive, queria ter essa memória guardada na minha cabeça...

Talvez isso me fizesse pensar que já fui um garotinho normal, e tratado como qualquer outro...

Quando a guerra começou, fiquei trancado em um quarto secreto — parecido ou igual a um anexo — lá, eu fazia a minha própria comida, e praticava todos os exercícios que os meus pais me ensinaram em silêncio, para ninguém me escutar do lado de fora, e invadir a minha casa.

A primeira vez que tive contato com os seres da batalha, foi quando um deles se teletransportou para o meu quarto. Eu ouvi um barulho estranho no segundo andar do anexo, e fui até a origem daquele som o mais silenciosamente possível, para o autor do ruído não ir embora de lá.

Até hoje eu não tenho certeza de como ele chegou até a minha casa (talvez eu tenha até uma ideia), só sei que ele estava muito machucado, e eu devia ajudá-lo. Mesmo que isso significasse quebrar uma das regras impostas pelos meus progenitores para a minha própria sobrevivência.

Nunca mais o vi na minha vida, não sei se um dia voltou para o meu quarto secreto, mas se voltou, não me encontrou mais naquele lugar. Depois de alguns dias acabaram os suprimentos de sobrevivência, e tive que fugir de lá para poder continuar a viver.

Meu humano de estimaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora