Soy La Puta Ama (La Casa De Papel)

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Olha quem voltou 😙✌

Acordei em um quarto que eu conhecia bem,só que esse quarto não era o meu e a dona dele estava me observando de uma forma que me assustou um pouco. Afinal,que diabos eu estava fazendo aqui?

- Achei que não fosse acordar - ela diz em forma de alívio me entregando um copo de água.

- O que eu tô fazendo aqui Tokio? -digo tentando me lembrar do que havia acontecido. - Eu só lembro de ter ido falar com o Professor.

Vejo ela suspirar e se sentar na ponta da cama e só aí eu percebi que estava apenas de roupas íntimas.

Que porra tá acontecendo aqui??

- Eu não acredito que transei com você, puta que pariu ! -pude ver ela sorrir e isso me deixou ainda mais irritada? Claro que sim. - Cade minhas roupas? Você não tem vergonha na cara né? - digo ríspida e ela apenas nega com a cabeça.

- Posso falar agora? - ela pergunta e eu continuo esperando sua explicação. - Nós não transamos sua doida. - ela fez uma pausa,mas logo voltou a falar.- Não que isso fosse ruim né? Mas você desmaiou e cono só tinha eu no corredor eu te socorri né.

Ela diz como se fosse o óbvio, só que essa história não tá me descendo.

- E por que eu tô sem roupa? - pergunto impaciente tentando ter alguma lembrança.

- Você não acordava por nada e eu já estava ficando desesperada, então eu te coloquei no chuveiro, só que não adiantou né - ela deu de ombros e voltou a falar. - Então achei conveniente tirar sua roupa pra você não ficar resfriada.

Ela se levanta pegando uma barrinha de chocolate. Logo me entregando.

- Talvez melhore sua glicose - a mesma explica o motivo da barra.

- Não consigo acreditar em nada que tenha dito. Você tirou minhas roupas sem minha permissão idiota.

Pude ver sua expressão mudar totalmente e sem nenhuma palavra ela me deixou no quarto sozinha por alguns minutos,mas logo voltou com minhas roupas deixando em cima da cama e se virou pra que eu possa me vestir.

Não demorou muito para que eu colocasse minhas roupas e ela logo se virou de volta com um olhar cabisbaixo.

- Antes que me de qualquer desculpa esfarrapada quero que fique sabendo de uma coisa.

Eu não consegui terminar pois ela havia me cortado falando mais alto.

- Não é porque eu não falei do seu filho que eu tenha me tornado uma pessoa horrível que iria se aproveitar de você - ela suspirar pesadamente tentando se recompor. - Achei que poderia ter uma relação ao menos contigo,mas me enganei né?  Até sua namorada acreditou em mim - ela sorrir fraco- achei que que me conhecesse...

- Não eu realmente não conheço. E que saber? Eu te acho uma egoísta, safada, falsa ,prepotente e manipuladora tá ok? Você me faz mal -cuspi as palavras na cara da pessoa é muito terapêutico.

Sua feição já havia mudado totalmente e ela já não me encarava mais

- Pode deixar que eu nunca mais olho na sua cara - ela não me olhava mas pude ver seu rosto vermelho de raiva talvez.

- Ótimo.

Foi a única coisa que eu disse antes de sair de seu quarto e logo encontrar o Helsinki na varanda. Me senti aliviada e ao mesmo tempo um vazio lembrando do que havia acabado de acontecer. E isso não se passou despercebido por meu amigo.

- Aconteceu alguma coisa? Você tá bem? - mesmo ao meu lado a sua voz parecia tão distante que quase não conseguia ouvir de tão aérea que eu estava

- Nada... Tá tudo bem - sorrio fraco pro mesmo. -  Eu só não sei muito bem o que aconteceu aqui.

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- Olha agora que já passaram três dias de observação em você, já podemos beber um pouco né? - Macarena diz comendo seu misto.

- Bom o que vocês decidiram tá bom

- Então a gente pode chamar a Zulema né amor? - fecho a cara na mesma hora em que a cachinhos diz. - Ela e a Anna já até se acertarem e você não quer olhar na cara dela

- Tenho que concordar com ela Agatinha - Anna diz sentando ao meu lado. - A corna aqui sou eu - ela sorrir mandando um beijinho pra Macarena que logo corresponde. - E eu sei que você tá morrendo de saudade dela

- Eu juro que não entendo esse seu rebuceteio com a Macarena- digo rindo. -  Mas vocês podem chamar ela pra voltar pra casa né

- O s é de saudade né minha filha? -Mônica diz implicando comigo.- Mas acho que ela vai esperar a Tokio melhorar pra voltar

Percebo todas trocando olhares e rolo os olhos pois odiava esses códigos delas.

- Ela tá doente por um acaso? - pergunto sem muita importância,Já que eu não havia durante esses dias.

- Ela quebrou o pulso batendo no saco de pancada no dia que você desmaiou, acho que ela teve um estresse ou algo assim. - Macarena explica meio confusa.

Então ela não contou da nossa briga pra elas também? E porque ninguém isso? Será que foi por minha causa?

- Ela tá bem? Porque não me falaram antes?

-O médico disse que não era pra você se estressar esqueceu? Mas ela tá bem... agora para com essa cara de as visões da Raven - a loirinha diz jogando a almofada em mim.

Mesmo que eu não quisesse eu estava me sentindo culpada. Principalmente pelas palavras que eu usei com ela. Eu me odeio por me preocupar tanto com essa idiota.

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Já havia um tempinho que nos já estávamos no quintal jogogando e sinceramente eu acho que a Zulema não vem já que ela não é de se atrasar é olha que é o quintal da "casa dela" já ela se mudou pra cá né. Mas é só falar no diabo que ele aparece e bem acompanhando.

- Não chorem crianças a rainha já chegou - a morena diz se sentando ao lado da cacheado, sendo acompanhada por Tokio, que ignorou totalmente a minha presença ali

- É amiga, pelo visto nós somos duas ignoradas -Macarena comentou ao meu lado.

- Ela não tá falando com você?  -pergunto sem entender o que tava rolando

- Você conhece sua amiga né - ela rola os olhos.

- É impressionante como vocês não ficam juntas nem três dias seguidos

- Olha quem fala né? Não tá falando com o amor da sua vida que tá indo atrás de pistas do seu filho e ainda tá ficando com outra né - a loirinha diz bebendo o resto de suco que havia em meu copo.

- Ela não é o amor da minha vida- digo mais pra mim do que pra ela.