Capítulo 37

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Entrando na reta final 🥺🥺

💨❤

Nell Dornan

Dois anos depois...

- Filha, vamos acordar. Você vai se atrasar para a escola. - minha mãe diz, abrindo as cortinas do meu quarto.

Coloco um travesseiro em cima do meu rosto e me viro para o lado oposto, gemendo com o desconforto na minha barriga.

- Ainda está com dores?

Mamãe se deita ao meu lado, tirando o travesseiro. Eu concordo com a cabeça. Ela beija minha testa e se levanta.

- Vou buscar o remédio. Mas vê se desperta. Não tarda, você tem uma pirralha subindo por cima de você.

Ela diz, saindo do quarto, com dificuldade, por conta da sua barriga de seis meses.

Sim, Mamãe está grávida novamente, mas apenas de um bebê, desta vez. Mais um menino. Papai adorou a notícia de ser mais um menino.

Durante estes dois anos que se passaram, pouca coisa mudou. Minha paixão com Thomas continua, mesmo que ele não esteja aqui. Falamos todos os dias, seja por videochamada, chamada ou até mesmo por mensagem.

Ele diz que está pensando vir cá, passar um mês, mas os pais não ondevem deixar vir, pois ele é menor.

Não, nós não namoramos.

Não é porque não queremos, porque ambos temos essa vontade, mas somos jovens ainda e, se uma namoro à distância entre dois adultos pode dar errado, então um de crianças vai dar errado de certeza. Isto, no meu ponto de vista.

Ouço meu celular tocar, estico meu braço, para pagar ele do criado mudo. Não me dou ao trabalho de abrir os olhos, para vir quem é. Apenas deslizo o dedo e atendo a chamada.

- Alô?

- Bom dia, princesa linda, do meu coração.

Meu coração começa a bater rápido, apenas por escutar a voz dele.

- Bom dia, Tom. Eu não olhei o identificador.

- Eu te acordei?

Pergunta preocupado.

Minha voz está assim tão péssima!?

- Não. Eu é que estou cheia de dores.

Desde que comecei a menstruar, sempre que estou naquela semana, tenho.sores horríveis. Não.consigo estar de barriga para cima, na cama. Sentada, tenho que estar toda torta, só consigo comer sopa.

É horrível.

- Ainda bem que sou homem!

Ele diz, rindo, do outro lado da linha.

- Se você tivesse aqui ao meu lado, levava um murro.

- Por falar nisso. Que tal me vir abrir a porta?

- Ahm? Que porta?

Pergunto super confusa, já puxando as cobertas para trás e saindo da cama, com dificuldade.

- A da sua casa, né inteligente?

- Vo... Você está... está aqui?

Oh meu Deus! Eu acho que vou surtar!

Desço as escadas a correr.

- Estou. Abre logo a porta desgraça, que eatou tremendo de frio.

Do Ódio ao Amor (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora