Capítulo 7

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Dakota Johnson

Cheguei a casa, depois de um dia cheio de trabalho. Sou arquiteta. Sempre gostei de desenhar e fazer alguns modelos.

Já reparei em algumas filhas soltas, no quarto de Nell. Não quis mexer, mas pelo que vi, minha filha também tem vocação para desenhar.

A casa está silenciosa, mas isso não é de estranhar, já que é sempre assim.

Coloco minhas coisas no chão ao lado da mesinha da entrada e caminho até ao quarto da minha filha.

Abro a porta devagar e vejo ela dormindo. Caminho até à cama e coloco uma manta por cima dela. Me dobro sobre ela e sussurro um 'Te amo'.

Ela balbucia qualquer coisa que não deu para entender, mas que faz meu coração " sorrir".

Saio do seu quarto e vou até ao meu. Tomo um banho rápido e visto uma roupa prática. Vou para a cozinha e começo a preparar o jantar.

Jamie não tarda está em casa e só espero que ele não venha bêbedo outra vez. Quero ter uma conversa importante com ele e convém ele estar sóbrio.

Quando estou a colocar o último copo na mesa, ouço o barulho das chaves a rodar na fechadura. Espero ele abrir a porta e respiro fundo quando vejo que ele não está bêbedo; visto que entrou a caminha direito.

- Boa noite. - diz ao notar a minha presença.

- Boa noite.

- Nell está dormindo? - confirmo com a cabeça. - Vou tomar banho.

- Ok. Dentro de 10 minutos o jantar está pronto.

- Certo. Depois de acabar de tomar banho, eu chamo a Nell.

- Se ela não quiser vir, não insiste.

- Ok. - ele se vira e desaparece no quarto.

Volto a minha atenção para os tachos. Começo a ouvir passos, depois de 7 minutos. Olho para a porta da cozinha e vejo meu amor e minha bebê, ambos sorrindo.

Sorrio interiormente.

- Oi. - ela diz timidamente.

- Oi, filha. Como se sente?

Nell teve outro desmaio na escola, não eu estava a meio de uma reunião importante e se eu saísse era o mesmo que ser despedida.

Apesar de eu colocar a minha filha acima de tudo, sem trabalho eu não lhe posso dar nada.

Liguei para Jamie e ele disse que ia passar por lá para saber de alguma coisa. Como ele não me ligou mais nenhuma vez, significou que estava tudo bem.

- Sim.

Ela se senta no seu lugar. Eu e Jamie fazemos o mesmo.

Começo por servir Nell.

- Coloca pouco, por favor.

- Ok.

Faço o que ela diz. Não quero a obrigar a nada. Quero que ela se sinta à vontade connosco, que somos a sua família.

Me sirvo e sirvo Jamie por último. Posso notar o olhar dele em mim. Estou com um top desportivo e ele marca bem os meus seios.

Jamie sempre gostou muito deles, então entendo o porquê de ele estar a olhar.

Dou um sorrisinho de lado e começo a comer. Comemos em silêncio. Ninguém disse uma única palavra.

Nell brincava com a comida e volta e meia colocava o garfo à boca, apenas com um pedaço de carne.

Jamie olhava para mim e para Nell. O seu olhar chegava a queimar. Era de puro desejo.

Estamos sei lá à quantos anos sem transar. Nunca gostei de vestir roupas justas, mas como vou correr um pouco, depois do jantar, para me libertar, achei indicado.

Nos assustamos com Nell caindo. Jamie corre e ainda a consegue apanhar, evitando que ela bata com a cabeça no chão.

Com cuidado a deitamos no chão e a colocamos em Posição Lateral de Segurança (PLS)¹.

Ensinaram-nos a colocar ela assim, para ser mais fácil para ela não se engasgar com a saliva e para respirar.

Ficamos quase 10 minutos esperando ela acordar. Quando começa a abrir os olhos, a colocamos de barriga para cima e Jamie vai levantar levar as suas pernas, para o sangue circular melhor.

Quando Nell aparenta estar melhor, com cuidado a levantamos. Quando a sentamos, ela começa a chorar. Eu a abraço com toda a minha força.

- Chora para a frente, filha. Mamãe está aqui.

Sinto mais dois braços à nossa volta.

- Nós te amamos filha. Estaremos aqui para tudo. - Jamie fala e posso jurar que ele está chorando também.

Depois de 15 minutos abraçados, Jay pega na nossa filha e a leva para o quarto. Aproveito e arrumo a cozinha.

Sei que não vai dar para conversar com Jamie hoje, nem ir correr, mas o que importa é a saúde da minha filha.

- Nell concordou em ir para um psicólogo. - me assusto com Jamie a falar atrás de mim.

- Que susto! - levo a mão ao peito e ele ri.

- Me desculpe.

- Desculpado. Nell concordou?

- Sim. Eu tive a falar com ela e ela disse que preferia falar com alguém que não conhece do que falar connosco.

- Ok. Eu estava a pensar em marcar uma consulta com ela, mas ela ia contra à vontade dela, ia ser fudido.

- Sim.

- Ok, amanhã passo pela clínica e marco.

- Ok.

Ele se vira para sair da cozinha mas eu o chamo.

- Jamie!

Ele se vira para mim.

- Precisamos de falar.

- Amanhã Dakota. Nao quero discutir com Nell frágil.

- Sim, entendo. Amanhã promete não vir bêbedo para podermos conversar.

- Prometo.

Ele sai da cozinha e o vejo a entrar no quarto da nossa filha. Sei que ele vai dormir com ela.

Acabo de lavar a louça e vou para a cama. Pego meu livro que fala sobre crises de ansiedade na infância.

Falei com a minha mãe sobre o problema de Nell e ela me mandou ler este livro, para saber melhor como lidar com a situação. Depois de acabar de o ler, vou dar a Jay para ele ler também.

Leio dez páginas, apago o candeeiro, me aconchego e adormeço.

🙁

Sei que demorei, mas cheguei.
Desculpem os erros, dei o meu melhor!

¹- irei usar muito está sigla, por isso, memorizem ahahah

¹- irei usar muito está sigla, por isso, memorizem ahahah

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Do Ódio ao Amor (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora