Capítulo 33

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Dakota Johnson

Uns dias depois...

- Mamãe!

Nell aparece desesperada à porta do meu quarto. Estou tentando acalmar Alicia que parece estar com cólicas e não para de chorar, levando os irmãos atrás.

- Oi.

- Tive nota máxima na prova de inglês! - fala orgulhosa e eu sorrio.

Coloco a minha pequena no berço do lado do Jamie e sigo para a minha princesa mais velha.

Tivemos que colocar outro berço, pois Alicia mexe-se muito durante a noite e ia para cima dos irmãos, mesmo que nós fizéssemos barreiras.

- Sério? Que bom filha. - abraço ela.

- Fui a melhor da turma.

Beijo a sua cabeça.

- Estou muito orgulhosa de você.

Nell nunca foi uma menina com notas ruins, mas desde que começou a ter as crises de ansiedade, ela desceu ligeiramente as notas e isso a deixava desmotivada.

Ficamos a conversar sobre como ela ia na escola e sobre o tal de Thomas.

- Ele me deu uma flor, hoje no recreio.

- Sério? Que legal.

Ela brinca com a mãozinha do irmão e sorri.

- Ele disse que queria namorar comigo.

Eu sorrio também.

- Vocês são muito novos para namorar ainda.

- Foi o que eu lhe disse.

Uma batida na porta, faz com que o nosso momento seja interrompido.

- Com licença, Sra. Dornan, mas está uma senhora na sala, à procura do Sr. Dornan.

Gail, a empregada/ babá que contratamos aqui para casa, para me ajudar com as crianças, diz.

Levanto uma sobrancelha e ela dá de ombros.

- Ela se apresentou como Carmem.

Meu corpo treme a ouvir esse nome.

Por favor, que não seja verdade.

Dou um sorriso forçado.

- Diga a ela que eu já vou.

Digo, me levantando e procurando o meu celular, discando o número de Jamie.

Ele ainda não voltou a trabalhar, mas foi resolver uquestão relativamente à nossa casa nova.

- Amor? Aconteceu alguma coisa com os bebês?

Ele atende, logo ao segundo toque, com o seu tom de preocupado.

- Não. Está tudo bem com eles. Mas... Jamie... Gail me disse que sua mãe estava na sala.

Ele fica calado.

- Estou indo para casa. Por favor, Dak, não saia da merda desse quarto.

Ele diz, antes de desligar na minha cara.

Faço o que ele manda e me sento ao lado da minha filha, que está com um Theo adormecido nos seus braços.

- Vovó Carmem está aqui? - ela pergunta. Eu respiro fundo.

- Sim.

Nós nunca escondemos a verdade de Nell. Quando ela começou a entender o que nos dizíamos, falamos sobre os avós paternos e das tias.

Do Ódio ao Amor (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora