✝ Lola ✝

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"Vá em frente e chore, garotinha
Ninguém faz isso como você
Eu sei o quanto isso importa para você
Eu sei que você tem problemas com seu pai
E se você fosse minha garotinha
Eu faria tudo o que pudesse
Eu fugiria e me esconderia com você
Eu amo que você tenha problemas com seu pai
E eu também tenho"

Depois de tudo o que aconteceu e Mariê estava na rua com não sei quem, o pai de Lola consolava sua madrasta que chorava e chorava.

Lola realmente a achava uma vagabunda interesseira, mas nunca falou isso para Mariê, pois realmente por mais que todos achassem que elas apenas brigavam sobre o "A gente se odeia" "Não somos irmãs", elas realmente não tinham uma relação muito amigável, nem ao menos conversavam ou se conheciam direito.

Após falar boa noite para seu pai e madrasta, Lola vai para seu quarto e tranca-o como em todas as noites.

Ela deixa sua cama com um aspecto de que alguém estava deitado, por mais que a porta estivesse trancada, ela achava melhor previnir.

Ela solta os cabelos ruivos, passa um lápis preto forte e um rímel da mesma cor, deixando seus olhos azuis bem destacados. Em seus lábios um batom vermelho chamativo, o qual era sua marca registrada.

Ela trocou de roupa rapidamente colocando "top" azul marinho e um short da mesma cor.
Lola sempre gostou de roupas conjuntas, dava a ela um aspecto inocente, e ela amava que as pessoas tivessem uma primeira impressão dela e logo quebrassem a cara aí descobrir que ela não é nada do que imaginam.

Mascando um chiclete de morango (que também é uma de suas marcas registradas), Lola pula sua janela, era meio trabalhoso pois a parede era realtivamente grande, porém Lola já estava tão acostumada com aquilo que já pegou as manhas e sabia exatamente onde tinha que pisar para não cair.

Lola todas as noites ia em um motel onde encontrava alguns homens lá.

Eles conversavam, bebiam, e as vezes rolava algo a mais.

Ela geralmente mentia sua idade falando que tinha 16 ou 17 anos, ela realmente não sabia se aqueles homens acreditavam, porém ela sabia que aquilo deixava-os mais tranquilos.

Lola apenas fazia isso com caras de até 22 anos, pois segundo a ela a partir disso seria estranho. Não que o que ela esteja fazendo seja super normal, não é, é pedofilia, mas ela se recusava a pensar desse jeito.

Alguns até chegavam a pagar e dar presentes para ela, o que chamariam de prostituição, mas ela não enxerga desse jeito, afinal ela não fazia pelo dinheiro, e sim pela adrenalina que ela sentia ao experimentar o proibido.

Lola havia chegado no estacionamento do motel onde havia alguns carros mas em um deles havia um homem parado mexendo no celular

🔸Online 🔸

lolita_22: é você??

🔸  Offline 🔸

O mesmo cara levanta a cabeça e logo pousa os olhos em Lola e acena para ela então ela entende que realmente era o cara que ela iria encontrar. Então ela vai até ele

— Lolita 22? — O cara pergunta

— A própria

— Você não é como eu imaginava..

— Decepcionado? — Ela faz um biquinho

— Não...impressionado — Ele dá um sorriso

— Vamos? — Ela pergunta então ele assente com a cabeça e passa o braço por ela indo em direção ao motel.

Eles conseguem passar tranquilamente já que a recepcionista estava dormindo no balcão devido ao horário. E Lola sempre soube que se ela marcasse todos seus encontros no mesmo horário, a recepcionista estaria dormindo.

Chegando no quarto que o homem havia reservado, Lola e ele se sentam na cama de casal.

— Quantos anos você tem mesmo? — Ele se levanta em direção ao balcão de bebidas

— 17.. — Ela diz e logo escuta o cara suspirando de alívio

— Por que uma garotinha de dezessete anos está sozinha no meio da noite? — Ele coloca conhaque em dois copos.

— Meu pai... Problemas, ele se casou com uma interesseira. — Ela fala enquanto ele se aproxima e dá um dos copos pra ela, então ela pega o mesmo.

— Eu juro que se eu fosse seu pai.. — Ele dá um gole em sua bebida — ...você nunca teria problemas. — Ele passa a mão na bochecha de Lola. — Você seria a minha garotinha...

— Ah é? E como? — Lola tira seu top azul marinho então os dois começam a se beijar.

"Go ahead and cry, little girl
Nobody does it like you do
I know how much it matters to you
I know that you got daddy issues
And if you were my little girl
I'd do whatever I could do
I'd run away and hide with you
I love that you got daddy issues
And I do too"

"Go ahead and cry, little girlNobody does it like you doI know how much it matters to youI know that you got daddy issuesAnd if you were my little girlI'd do whatever I could doI'd run away and hide with youI love that you got daddy issuesAnd I do...

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