Capítulo 1

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Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 2 votos e 3 comentários
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Confusa sobre o que raios estava acontecendo, tento me lembrar de que tipo de merda eu posso ter feito para ser presa a uma cama.

- Ela é perfeita pra você, Gestora. O biotipo é o mesmo, além de ser muito mais saudável que esse corpo atual. - a voz masculina disse à minha chefe que riu baixo.

Sem entender o que estava acontecendo, forcei minha expressão a continuar serena, tentando pegar o máximo de informações que pudesse ouvir, antes de tentar me soltar e matar quem quer que tivesse falando de mim como se eu fosse a porra de uma peça de roupa.

Fiz uma missão com Cha-Cha, a missão deu super certo, dai ela foi até o quarto dela, bebemos, eu peguei qualquer roupa de dormir e saí do banheiro do dormitório antes de sentir algo na minha nuca e apagar.

- Ela é uma boneca de porcelana, certo? Vou adorar esse corpo aqui! - falou animada passando sua mão no meu braço.

Lembrando do que me diziam sobre a Gestora trocar de consciência, dessa forma passando de um corpo para o outro, fiz mais força ainda para ficar calma, enquanto ela parecia contente com a nova roupa que arrumou. Meu corpo que até então era meu e não podia deixar ela tomar de mim.

- Mas antes de fazer a mudança, precisamos fazer o teste nela, Gestora...

O que me fez gelar até a alma. Ninguém ia me fazer de rato de laboratório não. Pra puta que pariu o trato, ia embora dali naquele instante.

- O soro número Cinco? Graças a Deus! Tudo trabalhou para meu favor. Um corpo novo, com poderes exclusivos... Ah, Se não funcionar, doutor Salazar! - dizendo alegre se escuta um barulho de tiro baixo.

Seguido por sons de coisas caindo, como se o homem tivesse tentado fugir.

- Você me dá sua palavra que vai funcionar? - a Gestora falou ao homem que entre choro e desespero concordou.

Usando minhas habilidades para trocar de forma, assumi o papel de barata, animal que mais odeio, mas que era mais fácil de usar, para me aproximar da minha chefe que eu agora via atirando na cabeça do homem com uma seringa na mão. Sentindo no mesmo instante idiota, pois de pé minha cabeça girava e eu sentia os efeitos de uma queda de pressão repentina.

- Eu prefiro morrer que dar meu corpo pra você. - digo antes de puxá-la pelo cabelo para a derrubar.

Não tinha uma arma, mas ia improvisar qualquer coisa pra matar aquela mulher. Meu corpo não era uma peça de roupas e jamais seria dela.

- Você não entende! Quem é você sem isso aqui, coelhinha? Seus pais nunca te procuraram! Você não tem família, ninguém se importa com você! Eu fui a única que a deu um propósito! Você deve tudo que tem a mim! - disse a Gestora com a arma apontada para minha direção.

Ela queria meu corpo, logo não iria fazer qualquer dano a ele, pensei andando até a mulher que parecia nervosa.

Estava a um passo dela, quando senti o tiro no meu ombro, me fazendo gemer de dor antes de cair. O lado bom era que aquela merda tinha atravessado meu ombro, logo, não precisava me preocupar com balas alojadas no meu corpo.

- Destesto marcas, mas certamente os doutores aqui podem dar um jeito nisso. Seja boazinha como sempre foi. Não relute, coelhinha...

Tentando me afastar, fui puxada pelos cabelos até uma parede, antes de sentir algo picar minha mão, que mostrava ser uma seringa.

Um Pequeno Favor - FIVE COMPLETA Onde histórias criam vida. Descubra agora