Capítulo 17.

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Meta batida. Cá estou eu. Muahaha
Então. O próximo capítulo tem a melhor cena da fanfic, mas não sei faço meta ou boto amanhã. :-)

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Após passar a tarde inteira dormindo por conta da droga, acordei disposta as nove e pouca da noite, tomando um bom banho, pois suei como uma porca, descendo silenciosa, dando de cara com Cinco, que estava tomando café, parecendo ter acabado de acordar também.

Eu só com uma camisa masculina e ele com calça moletom preta, descalço, encostado no balcão da pia, olhando para a mesa, com um olhar distante tendo sua caneca de café na mão, com sua expressão vazia de costume. .

— Também dormiu de tarde? — sugiro pegando água na geladeira.

Não estava com fome, então... Ia tomar uma água e subir.

— Sim. Os outros forma descansar, Alisson e Klaus estão com Diego, qualquer coisa, serei informado imediatamente. — me informando sutil, dou um aceno para ele que sorri, indo tomar seu café.

— Não vou conseguir dormir. Quer que eu fique lá? Eles podem descansar... — me ofereço antes de terminar minha água e ir lavar meu copo.

Explicando que os dois haviam dormido, enquanto Vanya ficava lá mais cedo, Cinco disse que não precisava de tudo aquilo, pois ele mesmo achava que uma pessoa seria suficiente, mas ninguém o escutava.

Feliz por vê-lo no seu normal, concordei, subindo para ir fazer alguma coisa, ler assistir televisão e até mesmo meditar para ver se o tempo passava mais rápido.

Com isso distraída, não me dei conta que ele me acompanhou até o segundo andar. Até alguém cobriu minha boca, me encostando no corredor.

— Queria falar uma coisa... — dizendo sério, Cinco continua a me manter calada com uma das mãos, me olhando nos olhos notoriamente constrangido.

Certo. Agora vinha a parte que ele me dizia que nada mudava por conta do sexo. Demorou, mas a friendzone veio. Parabéns para mim.

— Não queria ser cruel com você mais cedo. Diego é parte da minha família e não sou muito sensato quando se trata deles... Sinto muito, querida. — explica me fazendo arquear uma sobrancelha.

Ok, aquilo não era um "transamos, foi legal, mas não tem replay. Tchau." também não foi um "o que acha de tentarmos um relacionamento?" ou algo do gênero. Eu estava confusa, preocupada e muito perdida naquilo tudo.

Como é que ficavam as coisas? Fingiriamos que nada aconteceu?

— O que foi? — perguntou ainda sem soltar minha boca.

Enfim se dando conta que estava me calando, soltando minha boca finalmente. Poderia ter sido adulta, sentado conversado, sugerido pôr tudo as claras, mas não. Decidi tentar tirar a resposta mais honesta dele.

Beijando número Cinco que logo correspondeu. Me subindo para ficar na altura dele, de forma que eu prendesse minhas pernas em sua cintura e cruzasse meus braços sobre os ombros dele.

— Querida.. — gemeu baixo ao derrubamos um quadro.

Pois estávamos os dois tentando nos fazer chegar ao quarto sem muito sucesso. O que me fez rir contra os lábios dele que riu de volta.

— Você então? — sugiro a ele que faz um gesto positivo, voltando a me beijar.

Menos carinhoso que da primeira vez, mas muito mais ágil. Primeira coisa que alcançamos foi a porta, depois entrando no quarto e por último caindo  na cama dele, que fez um barulho engraçado por ser de madeira antiga.

— Preciso comprar uma nova. — ele observando irritado, me faz rir novamente.

Ele parecia constrangido com o estado da cama, quando isso não era remotamente importante. O vendo tirar sua calça, mexendo em alguma coisa, noto que ele tinha camisinhas no quarto o que achei muito esperto.

— Quer ajuda? — me ofereço vendo que ele não tinha costume de usar.

O que levaria muito tempo e eu queria transar logo, então... O ajudo com isso, por razões óbvias, sendo beijada por ele que só se afastou para tirar minha camisa. Me fazendo dar graças a Deus por estar limpinha e cheirosa, além de sem peça nenhuma por debaixo das minhas camisa.

Descoberta que o fez sorrir feliz, como uma criança que ganha um brinquedo novo.

Me ajeitando na cama de solteiro com ele, tomei cuidado para não falar muito alto, temendo acordar quem estava no quarto do lado, ao sentir ele dentro de mim, o que fez a cama fazer um barulho alto ao bater na parede.

Me lembrando que deveríamos ter colocado pelo menos uma almofada ali, pois seria incômodo para quem tivesse nos quartos por perto. Algo ignorado por número Cinco, que entretido em se mover devagar, me torturando daquele jeito, gemeu um pouco mais alto, me levando a olhá-lo surpresa.

Ele realmente não se importava de saberem que estava transando?

— Cinco, por favor... Mais rápido!— peço num gemido bem baixo, próximo ao ouvido dele que riu, se movendo mais devagar para me irritar, me forçando a me mover também para ter o que queria.

— Querida, não... — usando seu tom de repreensão, se põe a fazer o que eu quero para minha felicidade.

Sentindo pouco a pouco meu orgasmo se aproximar, não presto a atenção no homem, até que ele me dá um beijo no pescoço que definitivamente deixaria marcas, forçando-me a gemer mais alto, arranhando as costas dele.

— Meu Deus! — deixo escapar ao ele se mover mais rápido novamente, me levando a ter meu orgasmo.

Que por muito pouco não me fez gritar, mas eu fui esperta e cobri minha boca com as mãos. Cinco me beijou então não tivemos problemas com relação a ele, que notando minha preocupação em não atrapalhar o sono de ninguém, se deitou sobre mim, tomando cuidado para não me machucar.

— Obrigado por hoje. — dizendo sem fôlego próximo ao meu ouvido, me faz olhá-lo confusa.

Até me recordar da ajuda a salvar Diego. O que me irritou. Ele transou comigo para quitar aquele favor? Sério?

Fazendo menção de me levantar, sou impedida por número Cinco, que me olhou estranho dizendo:

— Pode ficar essa noite?

Com uma cara tão adorável que não tive escolha, deitei ali no lado dele, decidida a dar algum apoio ao homem que deveria precisar de alguma companhia. Ele, que de maneira diabólica me tentou a noite inteira, tendo sucesso todas as vezes porque Cinco não prestava e eu menos ainda.

O que só foi mais engraçado porque na última vez, além do barulho horrível que a cama fazia, ela acabou quebrando, nos assustando, mas fazendo rir no final. Acabando por dormir os dois de qualquer jeito exaustos.

Talvez não durasse? Talvez, mas no momento era bom o suficiente para mim. Me fazia muito feliz, penso ao sentir os braços dele em torno de mim, que ouvindo o coração dele bater dormi.

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