Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 2 votos e 3 comentários. :-)
————————————————Foram quase seis dias indo e voltando. A febre nunca abaixava, eu me arrastava como zumbi de um lado ao outro, além de lidar com os efeitos da viagem no tempo ao meu corpo.
Coceiras, tremores, enjoos, dores no corpo, todo tipo de merda que só se sente ao não estar na Comissão, sim numa linha de tempo fixa. Eu morri de dor, pois meu corpo parecia em chamas, mas felizmente sobrevivi, graças a mim mesma e minha teimosia em morrer.
Dorothy, irmã da minha mãe, me ofereceu abrigo para que pudesse me reerguer, além de um emprego, que no começo consistia em aparecer quando podia e aos poucos fui pegando a prática.
Atualmente, fazia um mês que estava naquele ano, estava muito bem, até que Número Cinco entrou na lanchonete como se fosse dono do lugar logo após a abertura do lugar.
— A cozinha já está liberada, coelhinha! Aproveita que ninguém chegou para testar suas receitas!— diz alegre para mim que já tinha meu humor mudado pela presença do número Cinco.
O cara me enxotou, não ouviu nada do que eu ia dizer, foi um completo babaca e ainda me olhava como se eu fosse a aberração do século.
O que era uma mentira deslavada. Eu estava linda no vestido rosa chiclete, com avental em tom branco e minhas sapatilhas que recebi de presente da Dorothy. Além do meu cabelo preso num rabo de cavalo impecável que me dava o ar de fina e elegante.
Que em resumo significava que eu parecia uma versão muito mais bonita de uma garçonete do proletariado.
— Já estou indo, Dot. — informo a senhora que usava o mesmo uniforme que o meu.
Entretanto, nela o uniforme não brilhava tanto, no sentido de ficar tão bonito, já que eu era uma princesa com ou sem roupas elegantes.
— Café preto, coelhinha. — ele me informando com sarcasmo se senta na cadeira em frente ao balcão, o que me irrita até a alma.
Embora a vontade fosse de jogar o café na cara dele, forcei minha tranquilidade indo pegar o que Cinco me pediu, sorrindo ao ver meu cliente com melhores gorjetas entrar no lugar.
O cara era bonito, forte e fazia ótimas piadas, além de se vestir muito bem e ter um ótimo perfume, que não tinha ideia do que se tratava, mas era muito cheiroso. Tudo isso e mão aberta, pacote completo.
— Hey, Dave... Só um minuto. — digo a ele, olhando para a minha chefe que depressa de põe ao meu lado, mas acaba indo até um terceiro cliente que se sentou nas mesas.
— Hey! Não terminei de pedir, coelhinha! — Cinco me provoca recebendo um olhar irritado de Dave.
— O que mais você quer? — rosno segurando meu bloco de notas com força.
Ele me tratou mal, estava sendo um babaca e ainda não eram nem nove da manhã. Deveria ter derretido a cara dele inteira e arrancado com o café fervendo seu sorriso debochado. Mas felizmente se ele era um cliente fixo, haveriam outras oportunidades.
— Saber porque você achou que eu pudesse te ajudar com... Aquilo. — dizendo tranquilo toma seu café devagar.
Olhando irritada para ele, respiro fundo, penso em apenas chutar o pau da barraca e socar o pau da barraca na garganta dele, quando decido enfim irritar um pouco de volta.
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Um Pequeno Favor - FIVE COMPLETA
Fanfiction- Então, vai soar meio estranho, mas... Me disseram que se eu tivesse problemas com a comissão eu deveria procurar você. - digo sem muita convicção, tentando parecer o mais digna possível. - O quê? Não!Por que acha que eu perderia meu tempo com algu...