Capítulo 7

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Gente. Eu tô passada. Bateram as metas muito rápido! Obrigada a Pão de queijo, Ahsoka e Gibs pelos comentários e votos! Tô incrédula com vocês. Fizeram meu dia muito mais feliz, senhoritas!
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Após mais uma tentativa frustrada de dormir, pois havia refeito meus pontos sozinha e estava tentando passar batida por Dorothy, a esperei dormir para ir correr. Um hábito que adoro fazer por motivos de agora poder correr com o vento em meu rosto, ao ar livre e não numa sala de treinamento.

A música devagar tocava e eu sorria, feliz por estar livre, até que vi alguém tropeçando ir na direção da cafeteira.

— Passam das duas da manhã. Quem é o desocupado? — pensei alto diminuindo o ritmo para não ser vista.

Chegando por detrás do homem que tinha na sua mão uma garrafa de whisky vazia, tomei dele a garrafa, obtendo a atenção do ser em questão. Que era ninguém menos que o lendário número Cinco, o super agente que parecia péssimo.

— O que faz aqui? — pergunto a ele que começou a rir sozinho.

— Você está irritada e eu nem disse nada, querida! Já te disse o quanto fica linda quando faz esse seu bico, me olha com esse brilho de irritação e mexe o seu nariz? — devolvendo completamente bêbado, me faz encará-lo sem entender.

Ele deveria estar vendo outra pessoa ali. Não era possível.

— Eu já te disse que você está bêbado? Porque assim, você está. O que está fazendo aqui? Se a Dorothy te ver...

Nem puder terminar meu discurso, pois Cinco se teletransportou para dentro da loja, derrubando algumas cadeiras e mesas o que fazia um barulho infernal. Me obrigando a ir atrás dele, o puxando pelo braço.

— Eu quero café! — exigiu ao se sentar no balcão colocando a garrafa sobre ele.

Ok, quem ia fazer escândalo numa lanchonete atrás de café?

— Você está bêbado. Vai pra casa, por favor. — peço com toda educação, ciente que brigar com um bêbado era gasto desnecessário de energia.

Dizendo várias coisas aleatórias, que a deu tudo de si, tratou o melhor que pôde, aceitou todas as dificuldades do relacionamento deles e que até mesmo confiou cegamente nela, Cinco externalizou o seu problema, ignorando o fato que eu queria ir dormir um pouco.

Não tinha o que fazer. Bêbado costumava a desabafar muito e sinceramente? Desconfiava que ele não fazia isso a muito tempo.

— Quem é ela? O que esse indivíduo te fez para eu ir até ela e cobrar que não faça nunca mais e peça desculpas? Quer que eu vire uma barata e a assuste? Posso gravar se quiser. — me proponho a escutar, já que ele não iria embora até ser confortado.

A sorte dele é que já tinha lidado com muitas vezes dos excessos de bebida de Cha-Cha. Entendia exatamente do que ele como bêbado precisava, com isso liguei as luzes do balcão e fui passar um café pra Cinco. Pois vê-lo tão infeliz e vulnerável me davam muita dor. Detestava que sofressem na minha frente.

— É irrelevante, agora. Ela se foi, querida. Minha esposa me abandonou após quase cinquenta anos de casamento. — contou infeliz me forçando a olhá-lo incrédula.

Aquela mulher era uma guerreira para lidar com aquele homem por tanto tempo. Deus a abençoe.

— Ah, que barra, né? Olha, no calor do momento eu costumo a fazer merda e me arrependo quase sempre. Só a dê algum tempo... Vocês podem se reconciliar e ficarem mais cem anos juntos. — sugiro limpando um copo com o pano de prato, enquanto o vejo me olhar e rir.

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