Capítulo 15

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GENTE. VOCÊS SÃO RÁPIDAS DEMAIS! SCRR. PARABÉNS A TODXS PELO ESFORÇO! AQUI TEM ATUALIZAÇÃO... AMO VOCÊS, VIU???

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O dia na lanchonete foi um inferno. Algum blogueiro desocupado fez uma resenha sobre os donuts "melhores que já provei em toda minha vida" e muitos vieram experimentar, culminando num final de serviço mais cedo, pois todas as rosquinha foram vendidas antes das uma da tarde e precisaria comprar muito mais material para vender.

O que me fez ligar para a patroa e descobrir que ela não atendia. Não me dando muita opção, senão fechar a porra da lanchonete me xingando por ser burra e não prever o aumento de fluxo de clientes, porque na Internet tudo se espalhava muito rápido.

— Por favor. Atende, mulher! Estamos perdendo uma ótima oportunidade, sabia? — dizendo para o telefone que não era atendido, acabei deixando uma mensagem na caixa postal.

Havia acabado de desligar o telefone quando batidas na porta me fizeram se sobressaltar, indo atender, pois poderia ser algum dos funcionários.

— Vocês aqui? — pergunto as duas figuras que nunca pensei ver ali.

— Podemos entrar?— Vanya pergunta olhando ao redor curiosa.

Concordando depressa, dou passagem a eles, ela e Klaus respectivamente, enquanto me perguntava qual era o problema de Cinco me ignorar o dia inteiro, deixando até mesmo de ir comprar café para não olhar na minha cara.

— Lindinha... Onde ficam as suas coisas? — perguntou Klaus sem tentar ir se sentar.

— Final do corredor, único quarto. Tá tudo sobre a cama, porque eu estava precisando achar um top que.. Enfim.  — notei que eles me olhavam ansiosos e cortei o assunto.

Pouco antes da porta ser quebrada e ver as duas pessoas com quem trabalhei por anos.

— Olá, Coelhinha. — Cha-cha me saúda com sarcasmo, apontando sua arma para meu peito.

— Está tudo bem! Façam o que vieram fazer! — grito na direção do corredor antes de me tornar uma abelha.

Desviando dos dois agentes, sai rumo ao asfalto, onde me tornei um urso e derrubei Hazel, o homem que vivia sempre calado e nunca me dava nenhuma palavra.

Sendo acertada por Cha-cha, ao assumir a minha forma normal, pois minhas transformações não estavam normalizadas ainda. E para minha sorte eu conseguia mudar uma vez e outra, todavia pra meu azar, eu não tenho a menor puta ideia de quando essa porra vai funcionar.

Como se fosse um daqueles carros velhos que precisam de boa vontade para pegar no tranco.

— Suas últimas palavras? — ela me pergunta ao seu parceiro dar distância para nós duas.

Já que eu estava nua e indefesa.

— Fora cabeçuda! — digo olhando na direção de Hazel, esperando um sinal qualquer.

Não poderia ter me enganado. Ele parecia ser um dos que não queriam a Gestora no comando. Aquela frase era a que usávamos para nós reconhecermos em situações perigosas, logo estava literalmente jogando roleta russa com o destino.

— O quê? — ela perguntou confusa, antes de levar um tiro na cabeça.

Mexendo no seu bolso, ele tirou o que parecia uma seringa com um papel.

— A Gestora convocou outros agentes. Direi a todos que Cinco os matou por estarem na área dele e você, cuide-se. Glória está arriscando muito para mantê-la segura. Faça valer a pena. — Hazel disse mais do que falava por todos os anos que estive com ele em missões, com uma voz estranhamente familiar.

Um Pequeno Favor - FIVE COMPLETA Onde histórias criam vida. Descubra agora