Capítulo 6

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Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 3 votos e 3 comentários. :-)
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Aproveitando que o Luthor chegou por último, trazendo uma camisola nas mãos, Cinco o fez ir buscar o prato da mulher que não tirava seus olhos da mesa. Olhando para um ponto vazio.

- O que você quer comigo? - parecendo incomodada, coelhinha se mexeu na cadeira fazendo uma careta.

Cinco havia a dado sua camisa para não jantar com uma mulher nua e tirar o foco de seus irmãos, ainda sim ela o tratava como um inimigo.

- Apenas prestando um favor ao Heber... - respondeu sem muita paciência tentando cortar sua carne.

Vendo que ela não mexia no seu prato, disse que não tinha veneno e mesmo assim coelhinha não comeu nada, olhando para seu tigre que pedia o salmão, ainda que tivesse se alimentado de toda carne na dispensa ao longo do dia.

- Você é vegetariana? - tenta entender a recusa dela recebendo um olhar confuso.

A garota não sabia nem do que ele falava.

- Não come carne? - Cinco insistiu numa conversa, parando de cortar sua carne.

Tinha alguma coisa de errado com ela. Não tinha ideia do que era, mas...

- Perdão, mas seu ombro está sangrando. - Vanya comentando atrai a atenção de Cinco, que não via o braço em questão.

O lesionado que ele forçou minutos antes.

- Eu sei, mas obrigada mesmo assim. Foi muito gentil de sua parte me avisar...- responde em tom de conversa normal, como se não tivesse seus pontos arrebentados.

Desistindo de comer, porque nem tinha feito tanta força assim, ele sumiu e apareceu no lado que Vanya olhava incomodada, vendo uma mancha vermelha na sua camisa que coelhinha vestia.

- Quando você ia me avisar isso? Precisamos ir a enfermaria... - começou a falar, antes dela impedi-lo de a levantar.

- Termine de comer. Não vou a lugar algum. Meu braço está bem. Vivo arrebentando os pontos, não sei porque, mas essa porcaria não fecha. - firmando sua posição, ela se põe a mexer no prato.

Queria arrancá-la de lá e dar um jeito naquele ferimento que a causou, mas a garota estava irredutível e não parecia mal pelo seu ferimento. Na verdade parecia bem e só um pouco desconfortável pela situação em si.

- Já sangrei muito por muito tempo, vou sobreviver. Não é nada, só um arranhão. - disse a Klaus sentado ao lado dela, olhando indiscreto para o ferimento.

- Entendo. O Cinco também é meio surtado assim. Vocês tem muito em comum... Quero dizer, parecem aqueles soldados que depois de tanto tiro e porrada não sente mais nada. Como se os nervos e senso de autopreservação tivessem morrido. - Klaus retrucando pensativo, recebe olhares confusos dos dois.

- Vocês realmente não vão se irritar por eu ter tentado matar o irmão de vocês? - a mulher finalmente disse o que a incomodava.

Se entreolhando, os irmãos dele pareciam brigar entre si para quem deveria informar a ela algo muito importante, até que todos fizeram um sinal negativo sem comentar nada. Até Diego quebrar seu silêncio dizendo:

- Ele é babaca quase todo tempo. Desconfiaríamos de você se não tentasse matar ele. Gostar dele de primeira é impossível...

- Abaixo de litros de café, camadas de muito ódio, violência, sarcasmo e esse jeito de velho ranzinza tem alguma coisa boa. Lá no fundo chegando no final do final dele e digo com amor, irmãozinho! - o Klaus contou mandando um beijo para o irmão que apenas arqueou a sobrancelha.

Um Pequeno Favor - FIVE COMPLETA Onde histórias criam vida. Descubra agora