Capítulo 14

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Sem nem mesmo trocar de roupa, número Cinco aguardava com seus irmãos notícias de Diego.

Seu irmão idiota havia ido investigar uma gangue na cidade e levou três tiros, ficando caído num beco por horas, até que ele foi avisado por Luthor da saída de Diego sem retorno e se colocou a procurar por ele pela cidade.

— Não adianta, Luthor. — Alisson chama a atenção de número Cinco que estava quase pegando no sono.

— E o que faremos? Trancar ele dentro de casa? Por que depois de hoje, não sei se Diego vai dar tanta sorte de conseguirmos encontrar ele antes que seja tarde demais. — concordando com o que ele havia dito, o homem continua a o olhar para porta da enfermaria, ignorando o sangue de Diego que o cobria.

Uma noite. Tudo que precisou foi de uma noite fora e quase perdeu mais um irmão. Enquanto andava pela cidade e pedia a Deus por um milagre para que nada tivesse acontecido a ele, número Cinco sabia no fundo que havia algo de errado, como no dia que saíram em missão e Alisson se feriu gravemente.

— Ele não vai parar. Diego ama ser super herói. Isso é tudo que ele sabe fazer... — Vanya chorosa se apoia no irmão mais velho que apenas põe seu queixo sobre ela, num gesto de conforto.

Tocar nela coberto de sangue era fora de cogitação. Não iria a traumatizar mais do que quando arrastou Diego pra casa gritando no meio da madrugada.

— Vou então com ele. Diego não tem condições de sair por aí sozinho... Se for pra continuar, eu vou com ele. — Cinco dizendo aos irmãos recebe um aceno dos demais.

— Se você vai, todos vamos, certo? — Klaus comentou olhando para Alisson e Luthor que depressa concordaram.

— Quero ir também e podemos levar a coelhinha junto. Ela também deve saber uma coisa e outra... — a número sete observa em tom divertido.

Só então lembrando a ele que saiu tão apressado que se esqueceu de avisá-la alguma coisa. Já passava das duas da tarde e até agora ninguém tinha notícias do que Grace fazia lá com Diego. Só o que sabiam é que Vanya não aguentou ajudá-la, pois após a segunda parada cardíaca de Diego, que morreu por alguns minutos ela desmaiou e Alison precisou buscá-la as pressas da sala.

— São quase quatro mil anos de vida, ela tem conhecimentos de técnicas que certamente não são mais lembradas por ninguém da Comissão, mas não acho que possa ficar aqui conosco. — explicando a irmã recebe olhares de todos.

Ela era bonita, doce, simpática, mas de longe tinha potencial para mais que uma vida de justiceira, trabalhando como garçonete, sendo mal paga e desperdiçando tudo que aprendeu nos anos que tinha de serviço.

Apurou com alguns agentes que, de forma muito útil, ela havia passado por todas as partes da organização. Tático, operações e inteligência, logo não havia nenhuma outra mais qualificada que ela para assumir o cargo que atualmente a gestora exercia. Não era justo a prender ali com coisas como aquela, que Cinco facilmente aceitaria para o bem de sua família e por não servir para comissão além de para matar a mando deles. Talvez o corpo dela jamais se recuperasse da ausência das viagens no tempo. Aquela escolha era a melhor de longe.

Sua garota merecia mais e precisava não ser egoísta para entender aquilo. Ela tinha muito potencial, quer ele aceitasse ou não. No fundo aquilo entre eles tinha prazo de validade, pois certamente ela descobriria aquela informação e faria seu caminho até o cargo de gestora com aprovação de todos.

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