Capítulo 24

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Passou o dia procurando pela sua namorada, até que a noite chegou e precisou ir para casa, comer e voltar a procurá-la.

Ela poderia estar machucada, presa ou pior, nas mãos da Gestora. Pensamento que o dava desespero toda vez que vinha em sua cabeça. Ainda sim, ninguém disse nada quando ele chegou.

Vanya tentou evitar falar sobre Coelhinha, Diego pelo menos foi inteligente de respeitar ele, Luthor não olhou nenhuma vez para Cinco, assim como Alisson e Klaus.

— Vamos achá-la, Cinco. Não se preocupe. — disse Vanya finamente antes das portas da sala de estar serem abertas sem cuidado algum.

Entrando com uma bolsa, a mulher coberta de sangue estava assustadoramente séria, sendo seguida por outra que ele não reconhecia, mas tinha a maleta da Comissão.

— Gestora? — perguntou ele largando seu prato.

Pois só de pensar que aquela casca vazia não tinha a mulher que ele amava, seu estômago se revirou.

— Preferia que fosse ela? — a voz de ódio e desapontamento foram verdadeiras demais para que tivessem sido forjadas.

— Não vai me enganar de novo. Se estiver com o corpo da Coelhinha, apenas o deixe! Saia dele ou irei tirá-la dali, Gestora! — ameaçando a mulher ainda sim, busca por qualquer coisa que pudesse indicar quem estava ali.

Caminhando com tranquilidade em direção à ele, o corpo da mulher que ele passou o dia procurando sorriu de maneira cruel, que nunca havia visto fazer antes de dar de ombros dizendo:

— Pense o que quiser. Apenas vim entregar uma coisa.

Com isso abriu sua bolsa e jogou sobre a mesa algo que ao ele olhar com atenção se revelou ser a cabeça da Gestora. Chocando número Cinco por uns segundos, antes de saltar para frente da mulher, que já com sua arma em mãos mantinha em sua mira. Se puxaria o gatilho? Aí já era pura história, mas se ela fosse a Gestora, não saberia daquilo.

— Diga algo que só você saberia! — exigiu saber, destravando sua arma.

— No final da sua primeira missão você vomitou por dias e lavou suas mãos até ficarem em carne viva. —  dizendo irritada, sumiu e apareceu ao lado da mulher desconhecida, que apenas o olhou surpresa e em seguida voltou sua atenção para a coelhinha que saia do cômodo.

— Vocês dois? Sério? Meu Deus, gatinha! Você gosta de animais de verdade, né? — gritando atrás da mulher o ajuda a encontrá-la, rumo a saída da casa.

Precisavam conversar. Sentar, conversar e principalmente se ouvir.

— Pode me deixar te explicar? — perguntou sendo ignorado.

— Aproveite meu presente de despedida. Até algum dia, número Cinco...

Com isso ela desapareceu, sem olhá-lo nenhuma vez. Ia atrás dela, quando a mulher que a acompanhava entrou em sua frente dizendo:

— Isso é o melhor para todos. Vai por mim, não há nada aqui bom pra ela. Nós precisamos dela na Comissão. E você precisa ficar aqui sendo um aposentado, velhote. — avisando a ele sorriu divertida desviando no último momento do soco que ele a daria.

— Não foi coincidência o que houve. — afirma olhando para a mulher que deu de ombros.

— Não, não foi. E se você pensar em aparecer no baile da Comissão, saiba que vai ser morto. É o último que a viu viva, Cinco. E ninguém iria pensar outra coisa senão que você a matou. E será alguém com muita raiva sua a dar a sua sentença.. — com isso a mulher de preto desapareceu, o deixando furioso para trás.

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