ASSUNTO CONFIDENCIAL

CAP XLI - REPREENSÃO

Olá, que saudades dos meus confidentes ativos aqui! vocês me fazem uma falta gigantesca, nem imaginam o tamanho de tal. Como todos estão? primeiramente gostaria de desculpar-me pelo atraso do capítulo, tenho falado no twitter sobre meu bloqueio criativo e os demais motivos para as dificuldades que venho enfrentando na escrita, então espero que vocês entendam. Todos ansiosos para o início da leitura?

Tenho que confessar que hoje o capítulo é mais leve e corrido, um daqueles que é preciso para complementar o caminho até o fim do arco-íris onde descobriremos o que há no pote de ouro, mas se não se atentarem as pedras no caminho, tropeçam sem perceber que deixaram a pele em uma delas. Prestem atenção nos detalhes, leiam calmamente e apreciem cada parágrafo. Não esqueçam de comentar! estou felicíssima, o ultimo capítulo foi record de comentários!!!!!!! estão indo muito bem, por isso, comentem muito, comentem tudo! Brinquem, a "festa" é de vocês.

De onde leêm agora? deixem a cidade e o estado. Se estiverem á vontade, o horário também.

Não esqueçam de aproveitar o capítulo para movimentar a tag da nossa fanfic lá no twitter, com tanto tempo até a atualização, aos pouquinhos eu entro e vocês deixam de aparecer para interagir comigo. Citem suas frases favoritas do capítulo, postem os parágrafos que mais gostaram, comentem o nosso desempenho e não esqueçam de sempre usar Assunto Confidencial ou #AssuntoConfidencial para que eu veja, retuite e converse com vocês!

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Capítulo sem revisão, me perdoem os erros!

Boa leitura.

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Todo o tempo que havíamos passado juntas desde que nos conhecemos em Desír Féminin, a mesma sensação de insuficiência respiratória tomava conta de nosso peito sempre que gostaríamos de ter além de um dia em conexão com a trégua de conflitos externos. Para o universo, uma noite de amor era a suplantação da suficiência da paz que deveríamos sentir mesmo que enquanto estivéssemos nos amando a insegurança e o medo que tudo aquilo evaporasse ainda permanecesse conosco, a voz do destino soava sempre como: Enfrente os adversários e se for derrotado, eu nunca mandei que fizesse nada. A leveza que sentimos quando contempladas com a companhia uma da outra era profusa de humor, paixão, alegria e tantos outros adjetivos que nunca estiveram presentes quando precisávamos estar juntas diante dos olhos alheios, como se o penetrar de um olhar desconhecido fosse a formula para que uma nova personalidade nascesse entre nós duas culminando a hostilidade e o orgulho.

O alvitre que Gizelly inseriu sobre o campo de minha mente era uma estratégia inteligente e eu esperava que tivesse sido engenhosa o suficiente para livrar-nos da falta de ar infernal aos olhos alheios, eu gostaria de estar com ela em todos os lugares possíveis. Observei a movimentação de seus lábios e escutei atentamente cada uma de suas palavras, montei-as delicadamente em meu raciocínio e apesar de conhecer o que deveria ser feito e onde deveríamos chegar, não era tempo o suficiente para que eu soubesse como comportar-me com Virgínia no dia seguinte. Se houvesse um Deus conhecedor de todas as coisas assim como de acordo com minha crença, apenas ele saberia a aflição em que minha mente mantinha-se agora enquanto o looping de dubiedades e insensatez tomava conta de minha mente. Por que eu teria que fazer proveito de inverdades e persuasão para ter a liberdade que qualquer outra pessoa no mundo conquista apenas sendo humano? eu só queria amá-la, mas parecia impossível diante das desgraças.

Dedilhei sua pele entre a abertura de seu pijma gracioso e com as pálpebras coladas deixei que minha imaginação corresse para o melhor lugar onde ela pudesse ir naquele instante. Minha cabeça mantinha-se a altura de seu seio enquanto calmamente seus dedos mimoseavam meus fios castanhos e entre carícias e o sentimento intenso que tomava o cômodo e embalava nossos corpos, o medo do futuro perdeu-se no emaranhado de confiança e paixão que sentíamos em nosso peito. A completa escuridão do quarto não fazia jus ao significado sombrio que muitas vezes carregava, nossos pés encontravam-se dentre os lençóis adamascados que cobriam a cama e tocavam-se lentamente em afagos que tornaram-se cada vez mais leves até que finalmente tivéssemos adormecidos sobre o toque e o calor de nossos corpos.