CAP XIV - JÓIA RARA

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Oi, como estão? espero que muito bem. Deixem a cidade e o horário de onde lêem, gosto de imagina-los.

Espero que gostem desse capítulo, como sempre foi escrito com carinho. Comentem a cada parágrafo que gostarem, assim como vocês se divertem lendo, os comentários são a minha diversão!

Não esqueçam de usar a tag Assunto Confidencial no twitter quando forem comentar sobre a fanfic, eu sempre leio e retweeto para mais pessoas conhecerem a fic. Tirem print do parágrafo ou diálogo favorito e tuitem com a tag Assunto Confidencial.

Estarei esperando por lá, beijos! e uma ótima leitura.

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POINT OF VIEW GIZELLY BICALHO ÁS 10H00AM

A noite passada havia deixado-me heranças que eu não faria questão de tê-las. O comprimido passava em minha garganta deslizando com a água gelada que havia acabado de tomar junto, logo o engoli. Podia sentir minha cabeça latejar e o corpo febril, Por Deus! eu precisava ser tão irresponsável para beber ao lado de fora da casa? Talvez o sereno e a brisa gelada haviam feito-me mal, ou fosse apenas uma ressaca, estranho é estar sentindo-a acompanhada de febre.

Caminhei pela cozinha de casa enquanto abocanhava alguns doces recheados de coco, eram meus favoritos e estavam deliciosamente bons. O Bip do celular chamou minha atenção mas logo o ignorei para que continuasse me lambuzando com o doce, um minuto longe das tecnologias me faria muito bem. Enchi-me de mais alguns docinhos e logo estava sentada no sofá da sala onde as vidraças me permitiam ver a piscina da casa e o horizonte banhado pelo mar, sem dúvidas eu não poderia ter feito escolha melhor para morar, aquela casa fazia-me tão bem, era aconchegante e tudo ao redor tinha um pouco de minha personalidade exceto pela grandiosidade dos cômodos, talvez estivesse pensando em muitas visitas quando decidi a quantidade de quarto de hóspedes que teria.

Apesar dos sintomas e do aconchego de casa o dia parecia estar lindo e agradável lá fora, deitei a cabeça sobre o encosto do sofá e pensei por alguns minutos o que eu poderia fazer para que o tédio não consumisse minhas entranhas e meus pensamentos retornassem aquilo que atormentava minha cabeça 24 horas por dia. Minha personalidade havia herdado uma natureza intensa, talvez orgulho e intensidade fossem aqueles demônios que guardamos em um baú a sete chaves porém hora ou outra eles vem á tona tomando-o para si, esses eram os meus. Hora eu reconhecia-me como alguém que facilmente pediria desculpas, reconheceria seus erros, se casaria e constituiria uma família, hora eu estava farta de desculpar-me, reconhecer o que sempre havia reconhecido de pior em mim sem ter nenhuma resposta em troca e a última coisa que desejaria em vida seria a responsabilidade de casar-me e suprir expectativas de mais pessoas que me amariam, e filhos? Contando que não fossem meus.

Meu pai havia deixado-me grande parte dessa herança, pelo menos alguma coisa não é? Apesar de ser o pior de todos. A vida não é ganha tão facilmente, para que comece a dar certo é preciso que você deixe fluir alguns sentimentos e realizar vontades que você julgaria fazê-los, mas é só a vida. A vida que você não faz a mínima idéia de quando começa e quando irá terminar, prende-se a traços fortes de sua personalidade e inadmite mudar para que não prove aos outros alguns papeis em que eles não estão acostumados a vê-lo atuando. Nada irá fazer sentindo se você não sonhar desde criança e também na juventude, se não viver um dos maiores sonhos da sua vida e explodir sensações, ser um verdadeiro furacão onde quer que esteja. Para sentir-se vivo é preciso enlouquecer as vezes e ainda assim ser feliz, ser amiga, confudir-se, deixar claro a si mesma que está tudo bem ser insegura as vezes e mostrar ao mundo quem realmente e verdadeiramente você é durante toda a sua vida. Você pode embebedar-se até cair, sentir as consequências de uma ferida fisicamente ou amar a ponto de senti-la em seu emocional, explodir o excesso de raiva que não deve fazer morada em seu peito. Tudo isso sem esquecer de continuar tentando todos os dias e até nos dias ruins para que as coisas tomem um rumo. Isso é a vida, isso é estar vivendo e tentando, sabendo de forma consciente e inconsciente que isso também passa.

ASSUNTO CONFIDENCIALOnde histórias criam vida. Descubra agora