CAP XXXII - AMANHECER

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Olá Confidentes, como estão todos? saudades dos meus leitores desse aplicativo, voltei para presenteá-los. Hoje vocês poderão ler dois capítulos seguidos e meus parabéns pois a conquista é mérito de vocês que me ajudaram a alcançar o número de 5 mil seguidores no twitter, muito obrigada!! Gosto de sentir vocês cada vez mais perto e com o aumento de seguidores, Assunto Confidencial também cresce!

O enigma do capítulo de hoje foi atualizado, leiam o mesmo antes de iniciar a leitura do capítulo para conseguirem imaginar o que vem por aí, se vocês entenderem... O link para leitura é esse universeassuntoconfidencial.tumblr.com copiem e colem no navegador.

Para não perder o costume de imaginá-los, digam aqui a cidade de onde leem e o horário.

Não esqueçam de usar a tag Assunto Confidencial no twitter para comentar sobre os dois capítulos, escrevi com carinho e espero que gostem, vou esperar os comentários e feedback de vocês, nomeados agora como "Confidentes". 

Por ultimo, deixem a música "How Deep is Your Love - The Bird and The Bee" pronta para o play e escutem quando o capítulo estiver indicando.

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Revisão de texto: @gflorents no twitter.

Boa leitura!

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POINT OF VIEW GIZELLY BICALHO

Minha boca ainda estava perto da sua quando notei que as poucas lágrimas já haviam secado e evaporado de meu rosto assim como o medo de ter que deixar Rafaella enquanto eu precisasse estar no Canadá. A voz que havia ecoado por trás de nossos corpos não havia sido ameaça suficiente para que imediatamente eu tivesse recuado meu toque e processado que eu precisava internalizar a culpa de estar me apaixonando e principalmente de tê-la tocado ali, abertamente como nunca havia feito antes.

Meu corpo não estremeceu ao ouvir Helena e nem sequer quis culpá-la por ter atrapalhado a passagem da água pro vinho como havia acontecido com meus sentimentos após ouvir sua voz nos interrompendo, pois há horas eu esperava Rafaella com o coração em mãos, confusa em meio aos meus sentimentos e meu peito superabundava angústia e medo. A ansiedade havia nublado meus pensamentos fazendo-me idealizar cenas lúgubres em que ela não estava comigo, tudo antes que ela chegasse e o estalar da fogueira e a luz da lua fosse o cenário para que eu tivesse cedido a formosura que havia em Rafaella e a beijado enquanto lágrimas completamente compostas pelo medo que sentia escorriam de meu rosto para o seu.

Pela primeira vez em todo o tempo em que estivemos juntas eu havia conseguido deixar que meus sentimentos transparecessem sem receios, não sabia o que havia de errado mas isso não me preocupava. Imaginei que o medo de perdê-la tivesse transbordado e finalmente eu pude dizê-la tudo o que queria, mas uma sensação estranha me dizia o contrário. Não havia derramado meus sentimentos porque precisava daquilo para sentir-me leve e sim por um motivo ainda desconhecido.

Era como se eu caminhasse em direção a sombra e meu corpo estava exposto para que ela não fosse o alvo. Eu tinha mostrado tudo, desde meus sentimentos até a nudez de meu corpo, ela sabia o que devia ser feito e agora eu estava exposta.

- Recolha-o. - Falei enquanto virava meu corpo em direção a Helena para observá-la, eu sabia que ela não tinha culpa de estar ali. Afinal, ele sempre obedeceu ordens. - Não iremos jantar hoje, nos traga uma garrafa de vinho por favor. E diga a minha mãe para não se preocupar pois sabemos perfeitamente o horário de ir para a cama.

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