CAP XII - ECLOSOES⁴±¹

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Oi gente! como vocês estão? me digam de onde lêem a fanfic!

Trouxe mais um capítulo escrito com muito amor e trabalho pra vocês hahaha. Espero que gostem!! Para saberem quando eu irei publicar o próximo, me sigam no twitter (@GLZELLYBICALHO) que lá a gente brinca com a fanfic e se distrai, além de eu sempre avisar sobre os capítulos tá?

Boa leitura, apreciem com CALMA os detalhes. Beijos!

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POINT OF VIEW CLARA PUGLIESE

A noite havia sido divina, estar com os amigos em diversão sempre foi o meu programa favorito desde a adolescência. Festas e sociais me tentavam como qualquer outra coisa não fazia, rotina e monótomia tiravam-me do sério. Boates de strippers eram as minhas preferidas e graças a Virgínia Negri dona das maiores boates das noitadas cariocas, eu era rodeada por elas, era convidada como presença VIP para assistir aos shows e cobiçar mulheres endeusadas todos os dias, era de minha escolha ir ou não, e eu não perdia oportunidade de estar presente.

Esperava dentro do carro enquanto discava o número de Rafaella algumas vezes, tentando entrar em contato com ela após não ter visto-a mais enquanto estávamos na casa de Gizelly. Em minha mente rodeavam pensamentos a respeito de algo que eu poderia ter feito ou não, talvez seu sumiço pudesse ter sido provocado por mim mas eu não fazia a mínima idéia, ainda que sentisse sua falta. Observei sua foto em minha tela e não pude evitar o sorriso leve que escapou em meu rosto, admirando-a, ela era uma mulher divina e apesar de tantas com as quais eu já havia ficado, ainda não podia crer que meus lábios haviam tocado os seus algumas horas mais cedo aquele dia, naquele mesmo lugar onde eu estava agora esperando-a na portaria de seu apartamento.

Rafaella era uma mulher encantadora, seu jeito doce chamava minha atenção mesmo que fosse improvável pelo meu histórico de mulheres, eu nunca havia me relacionado com nenhuma que fosse doce e afável como ela, era encantadora.

Oi, desculpe estar ligando agora e ligar tantas vezes, sei que posso estar sendo invasiva demais e desagrada-la. Bom, essa noite pode não ter sido tão boa pra você quanto esperava que fosse e peço desculpas, percebi que o episódio com minha amiga... Gizelly... deixou você desconcertada, e mil desculpas mesmo, ela... é difícil de lidar as vezes, enfim, não vem ao caso. Procurei você por toda a casa e não a encontrei, se estiver chateada tem toda razão mas peço desculpas outra vez, quero conhecê-la ainda mais, ficar contigo. Podemos sair se quiser, ir para um lugar calmo... o que preferir. Me liga de volta quando escutar, tá? preciso desculpar-me pessoalmente, quem sabe seja mais convincente - deixei escapar um riso - estava esperando em seu apartamento mas vejo que você já deve estar dormindo ou... não faço idéia. Um beijo, até a próxima.

Resfoleguei fundo pressionando meus lábios com uma mordida firme enquanto encerrava a mensagem deixando-a em sua caixa postal, descansei o rosto sobre o volante do carro deixando que os pensamentos tomassem conta.

E Gizelly? o que havia feito ela cumprimentar Rafaella de tal maneira? nunca havia visto-a tão rígida conhecendo alguém, e quem ficaria assim com Rafaella? aquela mulher estremecia qualquer pessoa.

Ou talvez eu não havia usado lucidez ao decidir levá-la logo para a casa de Gizelly, a braveza daquela mulher me dava arrepios mesmo conhecendo-a tão bem e sabendo de seus pontos fracos e tudo que era possível fazer para arranca-la sorrisos e descontrai-la.

O Carro estava em movimento quando já saia da portaria do prédio, meu olhar estava vidrado sobre as avenidas iluminadas e pouco movimentadas às 4H00 PM cogitando situações em minha mente. A tontura do álcool não afetava-me tanto agora, a preocupação com aquela mulher havia tirado-me metade da embebedez que os shots haviam deixando em minha cabeça, agora só tinha espaço para ela.

ASSUNTO CONFIDENCIALOnde histórias criam vida. Descubra agora