Copacabana

2.6K 133 26
                                    

JULIANA


Fui descendo o morro com raiva e sem saber como iria embora. Uber, nem chegava perto daqui de dia, quem dera, quase duas da manhã.

Eu confesso que estava com medo, mas senti ele passar quando ZL parou a moto e me chamou.

Me virei enquanto mordia a boca sorrindo e senti o perfume dele, me aproximei um pouco mais e sorri.

— Esse rolé vai ser aqui no morro mesmo ? —

— Eu vou te le...— A ficha caiu e ele balançou a cabeça, sorriu sacana provavelmente pensando num lugar. — Não, vai ser no asfalto, sobe ai ! —

Coloquei o capacete e subi na moto, ZL começou a pilotar pra longe do morro.


Um tempo depois reconheci o lugar.

— Tá indo pra Copacabana ? —

ZL balançou a cabeça concordando e eu o apertei mais ainda quando acelerou.

Uns quinze minutos depois, chegamos num motel de luxo em Copacabana e ele foi parando a moto.

Me olhou por cima do ombro pedindo permissão pra entrar, fiz um sinal de sim e ele não hesitou.

Pelo estilo do quarto, ele havia escolhido o melhor.

Na cama tinham roupões branquíssimos e um robe rendado também, nele, tinha um pequeno bilhete dizendo que era presente para as clientes especiais e poderiam ser levados pra casa.

Ali na cama, também tinham pétalas de rosas espalhadas e um balde de gelo com um espumante e duas taças dentro. Um pouco mais a frente, uma hidromassagem dupla e uma piscina privativa, com teto solar.

ZL, me encarou por uns instantes e se aproximou.

— Porque está me olhando assim ? —

— Você é muito linda, sabia ? —

Jogou o boné pra qualquer lado e me beijou. Puxou meu corpo pra mais perto e foi descendo a mão até minha bunda, deu um tapa e parou o beijo.

— Tem certeza, de que quer isso ? Tá ligada que se alguém souber, a gente roda, né ? —

— Para, vai....eu vim pra ficar com você, não pra pensar no que pode ou não acontecer.

Eu tenho certeza, de que quero transar com você, relaxa...—

Puxei ele pra outro beijo e o ajudei a tirar a camisa.

Eu já estava com a cabeça alta, e ela cada vez mais linda.

Me pegou no colo e encostou meu corpo contra a porta. Beijou meu pescoço me arrancando arrepios e mordiscou algumas vezes.

Eu me encarreguei de tirar a blusa e ele pareceu ficar bobo com a visão.

Em seguida, olhou o balde de champanhe e sorriu parecendo ter uma ideia pra lá de pervertida passando pela mente.

Me desceu calmamente e passou mão em um de meus seios.

— Vou ligar a hidro...—

Da Zona Sul pro Morro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora