Minha Fiel

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JULIANA


Lá pelas duas da manhã nós conseguimos sair da festa.

Viemos pra casa e antes de subir, C.R, me parou com um abraço.

— Já até sei oque você quer — Sorri sentindo um arrepio.


— Hm, que bom então, né ? — Me apertou e puxou o zíper do vestido pra baixo. — Pra facilitar o caminho — Beijou meu pescoço.


— Você consegue colocar os dois pra dormir ? —


— Acho que sim, porque ? — Me virei pra ele, com Vitor agarrado em meu seio e Manu capengando de sono segurando minha mão.


— Vou fazer um bagulho, pra compensar a viagem que a gente não vai fazer —


— Desculpa....— Sorri sem graça.


— Para com isso, vai. Me desculpa, não falei por mal, tá tudo bem — 

Assenti e subi as escadas.


Dei banho e mamadeira, depois coloquei Manu e Vitor pra dormirem.


A essas alturas já passavam das três e eu só via a hora de me deitar. Mas, como não viajaríamos por medo meu de deixar as crianças.

E sendo essa, a primeira relação sexual com ele, depois de um bom tempo. Primeiro, porque estávamos separados e segundo, porque tive o Vitor recentemente. Então, eu criei ânimo e entrei no quarto sorrindo.


— Amor ? —


A luz se encontrava apagada e a cama estava coberta por pétalas de rosas.

O chão com algumas velas apropriadas para o momento, no criado mudo da cabeceira, um balde de champanhe com gelo e duas taças.

Estava tudo muito lindo, sem contar que C.R estava apenas de cueca, em cima da cama, o único problema é que ele tinha pegado no sono.


— Amor ? — Me aproximei e até mexi com ele, mas dei graças a Deus por ele ter dormido.


Apaguei as velas e fui ao banheiro, agradecendo mentalmente por ele ter aberto o vestido há pouco.

Vesti uma camisola branca apenas em renda, sem forro algum. Me deitei com meu marido, liguei a babá eletrônica e o abracei, logo pegando no sono também.




C.R


Lá pelas 07:00 da manhã, ouvi o choro do Vitor pela babá eletrônica e me sentei na cama.

Dei risada percebendo que tinha dormido, deixando a Juh sozinha.


Sai da cama e fui pro quarto do neném, troquei a fralda e o peguei no colo, desci pra cozinha.
Fiz duas mamadeiras e depois que ele mamou uma, o coloquei pra arrotar, deixei o mesmo dentro do berço após dormir e sai do quarto.

Levei a outra mamadeira pro quarto da Manu, deixei ao lado dela e troquei a sua fralda suja, fechei a porta voltando pro meu quarto.


Juliana, ainda dormia, então eu me deitei sem fazer barulho, puxei o edredom pra me cobrir e vi a camisola que ela usava. Mordi a boca e continuei em silêncio.

Lá pelas dez da manhã, eu levantei outra vez e escovei a boca.

Sai do banheiro e me deitei, não resistindo mais aquela bundona, coberta apenas por uma renda fina. Passei a mão pela cintura dela e apertei de leve, cheguei mais perto e afastei o cabelo, fiz uma trilha de beijos da orelha até o pescoço e ela se encolheu.

Da Zona Sul pro Morro 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora