C.R
Eu estava esperando alguma notícia e pensando no que fazer, até que ouvi meu celular tocando. Atendi rápido e nem cheguei a ver quem era.— C.R, sei que os cria do Felipe vão junto, mas agora que assumi uma comunidade, tem mano disponível, se tu quiser os meus também vão contigo —
Ouvi o Jaime do outro lado e me decepcionei mas também fiquei agradecido.
— Não, mano, fica suave, morô ? Tu sabe que se precisar eu vou bater ai.
E se o Miranda tiver com ela.....—— Posso te mandar o papo ? Faz ele sofrer antes ! — Me aconselhou.
— Dependendo da situação, vou queimar ele, igual fiz com neguinho, só que ele não vai nem se debater —
— Já é, mano —
— Já é, meu bom —
Tinha anoitecido e nada daquela vagabunda chegar. eu já tava enlouquecendo no escritório, a porta já estava quebrada de tanto tentar descontar a raiva e frustração.
Na última hora, eu vim pro abatedouro esperar.
A favela inteira tá dentro de casa, não se vê nem pombo na rua.
Eu mandei Bracinho descer e esperar aquela maldita lá na entrada, quando chegasse era pra ligar o rádio, eu queria ouvir cada palavra dita por ela.
Rodava uma faca na mão quando ouvi o rádio apitar e já fiquei atento.
— Kauan, dá um cigarro ? — Bracinho pediu.
— O tio bira é lá em cima, porra. Mas tu vai ficar me enchendo, então toma essa merda logo —
— AAÊEE DONA LAILAAA, TÁ GATA, EMM ! — O som do rádio saiu estourado, senti vontade de socar a boca do Bracinho.
— Vai se lascar, Bracinho — A voz dela saiu distante.
— Ei, o patrão quer te ver. Já sobe agora, ele tá no seu aguarde, lá no abatedouro —
— Tá vindo atrás porque, em ? Não preciso de acompanhante — A vaca questionou.
— Cala essa boca e anda ! —
Ela começou a discutir e eu mesmo desliguei e fiquei esperando.
Quando chegaram mandei ele ficar do lado de fora e a puta já veio toda feliz.
— Tava com saudades ? — A olhei de perto e sorri. — Oque foi ? Achei que estava procurando a Juh —
— Ainda tô.....— Cheirei o pescoço dela. — Mas você sabe onde ela ta, não sabe ?? — Ela riu espantada e nervosa.
A puta ainda teve a audácia de sentar na mesa atrás dela e abrir as pernas.
Não me segurei mais e passei as mãos em volta do pescoço dela.
— Responde...—
— E..eu ? Como assim ? —
— Você sim. Coloquei gente na tua cola.....e tu entrou lá no morro do macaco hoje cedinho — Fuzilei ela com o olhar. — Então, me fala vai, foi fazer oque lá ? —
— Amor....você....tá me machucando — Falou tentando se soltar. — Eu não tenho nada haver com isso, eu te amo —
— Eu vou descarregar um pente cheinho de bala na sua cabeça, se você não abrir a boca — Larguei ela e peguei minha pistola. — Tenho uma ideia melhor.....ajoelha ! —
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Da Zona Sul pro Morro 2.
RomanceTudo está mudado. Juliana está mais forte e experiente. Protege e cuida de sua filha com toda a garra do mundo. Ela vai se aventurar e ousar mais do que nunca, experimentar outras paixões. Inclusive, dentro do próprio complexo do Alemão. C.R se enco...